sexta-feira, 6 de julho de 2012

Depois do susto na Austrália, Tarallo fala em “três armadoras”

A Seleção feminina de basquete chegou a Foz do Iguaçu nesta terça-feira para jogar com a Seleção de Cuba. Na sexta (06) às 19h30 e no domingo (08), às 11h da manhã, no Ginásio de Esportes Costa Cavalcanti. A competição Desafio Eletrobrás de Basquete Feminino é uma preparação, para as seleções rumo as Olimpíadas de Londres 2012.

Segundo o técnico Luis Carlos Tarallo o time conta com 15 jogadoras e, após a competição em Foz será definido o time, com 12 atletas, que irá jogar nas Olimpíadas em Londres.

"Será uma semana muito importante pra nós, pois se trata de treinamento, período de preparação. Não vamos nos preparar em função do jogo com Cuba. Mas, vamos preparar o time, criar estratégias, dentro do grupo, com sistema de jogos sobre os adversários", afirmou o técnico.

De acordo com o técnico o grupo é formado por atletas experientes e também por atletas muito jovens. Por isso aliar as duas qualidades, somar os talentos da experiência e da vitalidade física das meninas são ingredientes, mais que positivos para se conseguir um bom resultado.

Estratégia - "Vamos trabalhar com três armadoras, porque quando jogamos na Austrália, fomos com duas armadoras, e uma terceira opção, lateral. Por coincidência as duas armadoras se contundiram, e não puderam jogar, e a gente ficou sem armadora, vimos que há necessidade de uma terceira armadora", revelou o técnico.

"Nós caímos numa chave muito dura, entre eles Austrália, Rússia, França e República Tcheca. A Rússia é campeã européia. Torcíamos pra não cair com equipes como a Austrália e Rússia. Por isso, acredito que a primeira fase da competição é a mais difícil. Nossa assistente técnica esteve na Turquia assistindo aos jogos, e vai trazer os DVDs pra gente estudar nossos adversários", considerou o técnico.

Jogadora- Entre as três jogadoras paranaenses que integram o time, Franciele Nascimento, é de Jacarezinho, tem 24 anos, 1,88 de altura e joga na posição de pivô. Começou a jogar basquete com nove anos. Na ocasião da morte de seu pai. "Sou filha única, meu pai era tudo pra mim e, jogar preenchia o vazio que sentia pela falta dele", disse Franciele. Com o incentivo de um professor, começou a participar da escolinha de basquete. O grupo foi campeão em vários campeonatos, pelo estado do Paraná, Jacarezinho foi campeão. Aos 14 anos, foram fazer teste no estado de São Paulo, em Americana e Jundiaí. E, das cinco jogadoras, só três passaram no teste em Jundiaí e, posteriormente só Franciele continuou.

"Acho fiz a melhor escolha, não era meu sonho, eu não tinha nenhum planejamento, hoje eu sei, que a melhor coisa que fiz, foi me dar à oportunidade de tentar. Meu maior incentivador era o nosso técnico na época da escolinha, que conseguia os apoios e os patrocínios, roupas, passagens do ônibus, porque minha mãe não tinha condições de bancar", sintetizou a jogadora.

Participando em sua segunda Olimpíada, Franciele falou sobre sua expectativa para as Olimpíadas de Londres. "É uma comissão técnica nova, é uma nova gestão, que está dando todo o suporte pra gente, dá um ânimo diferente, é uma seleção de cara nova. E a gente vai com tudo. Matando um leão por dia, a gente tem que ir jogo por jogo, cada jogo é uma final. E, a expectativa é ocupar o lugar mais alto do pódio. É uma satisfação muito grande estar treinando no Paraná", finalizou.

Evento- A realização do evento é uma parceria entre Confederação Brasileira de Basquete, Federação Paranaense de Basquete, Prefeitura de Foz do Iguaçu, Eletrobrás e Itaipu Binacional.

O Brasil está se preparando desde o início de maio para as Olimpíadas, que acontecem de 28 de julho a 12 de agosto.

As brasileiras estão no grupo 'B', e vão jogar na estreia contra a França (28/07); depois enfrentam a Rússia (30/07); além das seleções da Austrália (01/08); Canadá (03/08) e Grã-Bretanha (05/08). No dia 16 de julho, a equipe nacional disputa contra as americanas um jogo-treino. Antes da entrada na Vila Olímpica, em Londres, o time ainda participa de jogos na França, entre os dias 20 e 22 de julho, contra China, Austrália e França.

Fonte: Rádio Cultura Foz

Comentário: A pergunta então é: _ Para Tarallo, Tássia é armadora ou ala?

11 comentários:

Bruna disse...

Para o Tarallo a Tássia é armadora, tanto com que ela jogou nessa posição em duas gerações sob seu comando (Copa América de 2008 e Mundial de 2011).
Já em Americana a Babi é a titular absoluta, a grande organizadora da melhor equipe da temporada (5,7 assistências na LBF).
A Débora é a reserva promissora da equipe e a Tássia uma terceira opção mais utilizada como ala e raramento como armadora!
Vai entender né...
Depois do Pan-Americano, acho que a Tássia deveria ser mais preservada e guardada para depois da Olimpíada.
A Babi é a armadora que a seleção precisa nesse momento, um estilo diferente da Adrianinha, um jogo mais pensado e consciente! Será muito útil contra as francesas e russas, que tem um jogo mais cadenciado!

Anônimo disse...

Ele aprende, é novo ainda!
Pena que a seleção feminina tenha se transformado numa escola de treinadores.
Em qualquer lugar no mundo o cargo de treinador da seleção principal é ocupado pelo profissional mais preparado do mercado (nacional ou internacional).
Na cabeça oca da Hortência não ser inexperiente é pré-requisito para ser técnico da seleção!

Anônimo disse...

Tássia no lugar de Jaqueline:
http://www.cbb.com.br/Noticias/Show/10017
Fala sério hein... Onde que Tássia é melhor que Babi? Só para o Tarallo mesmo!

Ainnem Agon disse...

Estou BOQUIABERTO! Não entendo mais nada! Não levaram a Babi, armadora plena, e escolheram a Tássia, que sempre atuou muito mais como ala do que armação (mesmo sendo reserva da Babi). Não dá pra entender! Não faz sentido! NÃO TEMOS RESERVA NA ARMAÇÃO, a mim tanto Joice quanto Tássia exercem o mesmo papel: de ala-armação opcional, nenhuma das duas vem exercendo papel de armação pura.

Sinceramente? Desanimei total agora... Estão estragando essa seleção e queimando as jogadoras.

Marco disse...

Então Tarallo, você percebeu que foi um erro levar duas armadoras, mas nas hora de se corrigir, cometeu outro erro!
Se por acaso, acontecer novamente problemas com Adrianinha e Joice (bate na madeira) ficaremos novamente sem armadora!
Pena que quando você perceber seu novo equívoco, não haverá como corrigí-lo!

Anônimo disse...

Infelizmente é a Hortencia que define, o Taralloéstá apenas cumprindo ordens ou então, rua....
Todos nós sabemos que a Hortencia fala, ela vai fazer Tassia, Sangali, jogadoras pra 2016, isso ela já deixou claro, o resto tem que se matar, essas não, vão pq a Hortencia, janeth, empresária de Damiris quer...Então o nosso basquete está nessa situação...E tb por isso mts meninas estão abandonando o basquet, pois a panela da Hortencia ninguem mete a colher...Mt triste mesmo, ela queima jogadoras com mt facilidade...isso não é novidade pra ninguém

Anônimo disse...

Não tenho nada contra o Tarallo, mas eu gostaria de ousar! Para mim Magic Paula seria uma técnica muito interessante para o Brasil! a mesma postura que ela teve dentro de quadra também teria como técnica. Tenho total confiança em Magic Paula e ela ia dar personalidade a essa seleção!! Magic Paula técnica do Brasil em 2016!!

Anônimo disse...

Tres armadoras.Para mim,só temos
uma Adrianinha. Cortar uma Jaque-
line que tem grande chance de ser
titular em 2016 é brincadeira.
Temos que rezar.Essa comissão téc-
nica,essa diretora (técnica} vão
levar a seleção para o buraco.
Depois a culpa vai ser da chave que
caimos.É dificil nós sabemos,então
vamos levar o que temos de melhor.
Com certeza,nesse momento a Tassia
não serve para nada.

Anônimo disse...

Garanto que para o Taralo a Tassia
não é nada.A pergunta tem que ser
feita para a Rainha :dona de todos
os cargos da CBB. Com todos esses
poderes,se da ao luxo de bater de
frente com a Eletrobras.Poderosa,
muito poderosa.Como disse o Vlamir,
fica com a boca fechada que ja sera
um ótimo negócio.

Anônimo disse...

comentando o anonimo das 16:51
Você acha que a Hortência vai colocar alguem o que não aceitaria fazer o que ela quer? A Paula nunca aceitaria a condição atual da CBB/Hortência.
Ela coloca esses iniciantes pois ela pode fazer deles gato e sapato.
A Paula é muito superior a essa lambança e não se sujeitaria a isso. A menos que a "dona" do basquete brasileiro aceite as condições dela. Duvido

Anônimo disse...

Quero fazer uma pergunta muito
simples para todos os que curtem o
basquete feminino e óbviamente ao
nosso grande e competente taralo;
Vamos supor que a Adrianinha e a Joice(que tambem não tem nada de
armadora)por algum motivo não pu-
dessem jogar contra a Australis e a Russia.quem voces escolheriam para fazer a função:Tassia ou Karla? O blog poderia colocar em
votação.Seria bem interesante.
Cortam a Jaqueline que tambem não
deve nada para as que ficaram só
porque ela tem 26 anos e não mais
de 30.Erros e mais erros no nosso
pobre basquete feminino.Até quando
vamos ter que aguentar a Hortencia
nossa ilustre DIRETORA DE SELEÇões