segunda-feira, 18 de junho de 2012

Entrevista – Tarallo (CBB)

20120615_839104_Treino Feminino - 102_gd Responsável por liderar a Seleção Brasileira Adulta Feminina que irá disputar as Olimpíadas de Londres, o técnico Luís Cláudio Tarallo acredita que o trabalho é a principal forma de se conquistar resultados. Para ele, poder participar do time brasileiro é uma “honra”.
No comando da equipe principal desde o final de 2011, Tarallo já tem uma trajetória vitoriosa nas equipes de base. No ano passado, ele levou a seleção feminina sub-19 ao terceiro lugar no Mundial, resultado histórico, além de outras conquistas, como os vice-campeonatos na Copa América Sub-18, em 2010 e na Copa América Sub-20, em 2006.
É com esta experiência que ele tentará levar o Brasil de volta ao pódio olímpico. Para isso, contará com a ajuda de jogadoras experientes como a pivô Érika, a armadora Adrianinha e a ala-armadora Iziane e de revelações como a pivô Damiris.
Em entrevista, o técnico comentou o período de treinamentos e falou sobre a expectativa para a Olimpíada.
Como estão os treinamentos para as Olimpíadas?
Esta semana foi muito forte, estamos fazendo um bom trabalho. Aumentando o ritmo e diminuindo o volume. Estamos trabalhando muito para podermos conquistar os resultados.
Você acredita que os próximos amistosos irão ajudar na formação da Seleção?
Sim. Os próximos jogos (Austrália, Cuba, EUA, França e China) serão de alto nível, serão partidas para alinhar o trabalho. O foco é no trabalho, queremos fazer o melhor possível. Eu gosto sempre de enfrentar adversários fortes, assim posso avaliar melhor o time.
Já bate alguma ansiedade para as Olimpíadas?
As atletas estão ansiosas. Agora vamos começar a analisar as adversárias de Londres, jogadora por jogadora, time por time, e ai teremos um maior conhecimento.
Qual a sua análise do grupo do Brasil?
Temos duas potências mundiais na chave (Austrália e Rússia). A Grã-Bretanha jogará com o apoio da torcida e também será um forte rival. O Pré-Olímpico da Turquia será no período da viagem para a Austrália, mas enviaremos a Macau (assistente técnica) para lá. ELa irá acompanhar o torneio e nos passar informações sobre as seleções que irão se classificar.
Na sua lista de convocação, você chamou atletas jovens e mais experientes. Houve preocupação em fazer uma mescla?
A gente pensou em um processo de renovação, mas precisamos também de atletas mais experientes. Eu acho que elas podem cumprir um papel importante em quadra, de liderança, e colaborando com as mais novas.
Você acredita que a Damiris possa ter papel importante no time?
Já tive a oportunidade de trabalhar com ela. É uma atleta jovem, mas já tem bagagem. Ela já disputou muitas competições, tem experiência internacional, vai ajudar bastante, confio muito em seu potencial.
Você será o responsável por liderar a Seleção na busca por medalha. Como você vê esta responsabilidade?
Para mim está sendo tranqüilo, é uma honra ser técnico da seleção. Estou preparado e confiando no trabalho.
Hoje, é possível ver a torcida brasileira confiante no sucesso da seleção. Isso te motiva?
Na realidade, isto é fruto de um trabalho. É fundamental servir a seleção com amor à pátria, lutando sempre.
Qual a mensagem que você pode deixar para a nossa torcida?
Digo que eles podem ficar tranqüilos. Contamos com a torcida e seu carinho. Vamos fazer o melhor possível, estamos aqui para dar o nosso máximo.

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