Por Bruno Alves
Convocada para a seleção feminina de basquete, que irá defender o Brasil nas Olimpíadas de Londres, a maranhense Iziane esteve em São Luís curtindo alguns dias de folga. Em seu último dia na capital maranhense, a ala atendeu a reportagem do GLOBOESPORTE.COM e falou sobre os desafios olímpicos em 2012.
Após o 11º lugar nas Olimpíadas de Pequim, em 2008, Iziane não esconde que o objetivo é mudar a situação em 2012. Destacando a fase de preparação do time, a ala lembra que o Brasil sempre esteve entre as melhores seleções femininas e destaca que a seleção pode voltar com uma medalha olímpica de Londres.
- Temos um tempo de preparação muito bom e estamos com a equipe completa, então estamos confiantes de que esse trabalho vai render frutos. Nossa confiança é subir no pódio em Londres e trazer uma medalha. Nós temos que resgatar o que o basquete feminino do Brasil sempre foi estando entre os quatro melhores do mundo. A gente sabe das dificuldades e do favoritismo dos Estados Unidos, mas trazer uma medalha está dentro das nossas metas e das nossas possibilidades.
Em momento de renovação, tanto no feminino, quanto no masculino, a maranhense não foge da responsabilidade, agora sendo uma das mais experientes da seleção, com 30 anos.
- É uma responsabilidade boa. Sabemos da importância de jogar as Olimpíadas e representar bem o nosso país. O mais importante é todo mundo saber que deu o seu melhor lá. No masculino, temos uma das melhores equipes que o Brasil teve em anos, mas no mundo inteiro as equipes são fortíssimas. No feminino, a nossa meta é trazer uma medalha para o Brasil.
Em Londres, as brasileiras reencontrarão russas e australianas na fase de grupos. Além disso, vai encarar a Grã Bretanha e mais dois adversários que serão definidos após o Pré-Olímpico, que será disputado entre os dias 25 de junho e 1º de julho, na Turquia.
Apesar de Rússia e Austrália estarem novamente no caminho da seleção feminina, para Iziane todos os jogos serão difíceis. Além disso, a ala lembra dos encontros frequentes com as australianas.
- Em Olimpíadas, todos os jogos são difíceis porque são as 12 melhores equipes do mundo. Todo mundo está ali lutando pelo mesmo objetivo, todos vão preparados para isso. Todos chegam com outro espírito. Contra Rússia e Austrália são jogos difíceis, mas os outros também são complicados. A gente não pode desprezar ninguém e eu não acredito em nenhum jogo fácil. A gente sabe da força do basquete australiano, mas acho que o respeito é uma coisa e o medo é outra. Nós respeitamos todo mundo, mas sabemos da nossa força e que podemos vencê-las, como aconteceu antes.
Após a primeira fase de preparação para as Olimpíadas, que foi realizada em Jundiaí, no interior de São Paulo, as meninas da seleção entrarão na etapa decisiva da preparação. A seleção irá realizar amistosos contra Austrália, Estados Unidos, Cuba, França e China.
3 comentários:
Tem vídeo (Iziane maquiadíssima rsrs): http://g1.globo.com/ma/maranhao/jmtv-2edicao/videos/t/sao-luis/v/iziane-ala-da-selecao-brasileira-de-basquete-aproveita-alguns-dias-de-folga-em-sao-luis/1999408/
Hortência vai até Recife:
http://www.sportrecife.com.br/esportes/detalhe.cfm?nid=391
Também acredito em possibilidade de medalha, desde que todas as jogadoras estejam unidas nesse objetivos e assumam suas responsabilidades.
Aproveito também para saber se teremos transmissões desses amistosos que o Brasil irá fazer. Em especial os contra as Australianas.
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