domingo, 15 de abril de 2012

São Paulo conquistou o título brasileiro Sub 17

Neste sábado (14), a seleção sub-17 feminina paulista conquistou o tricampeonato do Campeonato Brasileiro da categoria. A equipe de São Paulo venceu as cariocas em mais um clássico entre os dois times por 73 a 47 (38 a 21 no primeiro tempo). Durante a partida, as campeãs que apresentaram uma boa defesa, e ainda puderam contar com a valiosa colaboração do banco de reservas que foi responsável por 47% dos pontos (34pts).

As cestinhas foram as paulistas Kananda Ribeiro Benedicto, Izabella Frederico Sangalli e a carioca Maria Luiza Oliveira Silva, com 13 pontos cada. A seleção de São Paulo contou ainda com ajuda de Kawanni e Camila, que anotaram 11 e 10 pontos, respectivamente. Arbitragem: Fabiola Carraro (PR), Gerson Falcao (MS) e Daniela Mafessoni (SC).

Medalha de Bronze

A medalha de bronze ficou com a seleção do Paraná ao derrotar as cearenses por 54 a 40 (31 a 12 no primeiro tempo). As donas da casa dominaram toda a partida, com exceção do terceiro período onde a equipe do Ceará mostrou uma reação (7-14, 5-17, 13-9, 15-14), mas não suficiente para conquistar a vitória. As cearenses ficaram com a quarta posição do campeonato e permanecem na primeira divisão.

A cestinha do jogo foi a cearense Tainah Freire Botelho com 14 pontos e quatro rebotes, além de quatro recuperações de bola e três assistências. Pela equipe dona da casa, Gabriela Begnini converteu 12 pontos e nove rebotes. Outro destaque foi a paranaense e Mati Shimosaka que converteu um duplo-duplo (10 pontos e 11 assistências), além de seis rebotes. Arbitragem: Ruy Amanajas (PA), Ramiro Inchauspe (RS) e Fabricio Urbino (SP)

Disputa de 5º e 6º lugares

A seleção catarinense venceu o confronto contra a seleção do Mato Grosso do Sul e se manteve no grupo de elite da categoria. As catarinenses venceram por 72 a 43 (23 a 21 no primeiro tempo).

A cestinha do jogo foi a catarinense Mariana Strait de Oliveira com 23 pontos e seis rebotes. Pelo Mato Grosso do Sul, Karen Fernanda Lourenço converteu 13 pontos e 16 rebotes, um duplo-duplo. Arbitragem: Jonathan Santos (RJ), Bruno Von Randow (ES) e Fabiola Carraro (PR).

Disputa de 7º e 8º lugares

A seleção capixaba venceu o confronto contra o Pará por 52 a 45 (26 a 29 no primeiro tempo). Espírito Santo ficou com sétima posição e o Pará com o oitavo lugar.

A equipe do Espírito Santo entrou na partida determinada e finalizou o primeiro tempo em 13 a 11. No segundo quarto, as paraenses apertaram as adversárias e venceram o primeiro tempo 26 a 29. No segundo tempo, as capixabas marcaram e com bons passes assumiram a frente do marcador vencendo por (18-8, 11-8), 52 a 45.

A cestinha da partida foi a paraense Edysa Renata Tavares Silva com 21 pontos e cinco rebotes. Pelo Espírito Santo, Geraldine Leandra Costa Caldeira converteu 16 pontos e seis rebotes. Arbitragem: Helder Santana (PB), Daniela Mafessoni (SC) e Luiz Torres (CE).

As seleções do Pará (8º), Rio Grande do Sul (9º),e Paraíba (10º) disputam a segunda divisão do Brasileiro em 2013.

Formado pelas cinco atletas que mais destacaram no campeonato, a organização do campeonato escolheu além da seleção ideal, o técnico da equipe modelo e o comandante destaque. Para a escolha do técnico foram analisados o desempenho da equipe, liderança perante o grupo e as estratégias utilizadas durante a partida.


SELEÇÃO IDEAL DO BRASILEIRO SUB-17 FEMININO 1ª DIVISÃO
Posição 01 – Armadora - Taynara Caroline Souza Domingues - PA
Posição 02 – Ala - Izabella Frederico Sangalli - SP
Posição 03 – Ala - Raphaella Monteiro da Silva - RJ
Posição 04 – Ala/pivô - Thayna Silva - RJ
Posição 05 – Pivô - Gabriela Letícia Bonamigo - PR
Técnico – Carlos Magno da Conceição Souza - RJ
Técnico Destaque - Tancredo Cesar Menezes Barbosa - CE

Fonte: CBB

7 comentários:

Anônimo disse...

GANHOU O TÍTULO E DEMONSTROU UMA ENORME FALTA DE VERGONHA NA CARA, POR PARTE DA COMISSÃO TÉCNICA. SIMPLESMENTE ABANDONARAM JOGADORAS NO TERMINAL DO TIETE. DEPOIS QUEREM QUE OS CLUBES FORNEÇAM JOGADORAS PARA A SELEÇÃO.
CAMBADA DE IRRESPONSÁVEIS

Anônimo disse...

Mas uma vez Izabella Sangalli se destacando nas competições. MENINA QUE VALE OURO.

Anônimo disse...

Não é bom ver tanta superioridade por parte de São Paulo e Rio de Janeiro. Isso é um indicativo de que a modalidade esta cada vez mais centralizada nesses dois estados. PR e SC, que vinham a cada ano melhorando o nível técnico demonstram uma grande defasagem. Precisamos rever isso. Parabéns a São Paulo e Rio de Janeiro. Já PR e SC muito preocupante, pois vinham a cada ano demonstrando um maior poder de disputa e atualmente se demonstraram com atletas visivelmente mal preparadas em quadra. A CBB pracisa fazer alguma coisa.

Anônimo disse...

Não só a Izabella se destacou, mas também a Kananda, Kawanni e a Gabriela por São Paulo, a Raphaella e a Tainá pelo Rio de Janeiro, a Mariana de Santa Catarina e a Aline do Paraná!

A se lamentar o fato da técnica da seleção sub-17, mais uma vez não estar presente num Campeonato Brasileiro da categoria. Inacreditável!

Anônimo disse...

Esse campeonato demonstrou o quanto está sendo mal desenvolvida a modalidade fora do eixo Rio/ São Paulo. Olha o sacode que o Paraná tomou do Rio na Semi final...40 pontos!!!
Algo precisa ser feito. Cade o projetos da Hortencia no PR? Esse é o resultado? 40 pontos!!!

Anônimo disse...

Para quem já treinou seis mese na seleção de desenvolvimento e participou de duas seleções, onde teve mais oportunidade que o restante das atletas, a Izabela Sangali, mostrou pouco.
Se dessem as mesmas oportunidades para outras atletas, tenho certeza que elas fariam a mesma coisa na sua categoria.
E tbm não devemos esquecer que a mesma estava treinando com a adultas de americana, então não vejo grande evolução.
Por isso tudo, os méritos são das outras jogadoras que não tiveram a mesma oportunidade e se destacarm em sua equipes, e não devemos esquecer que a Sangali joga pra ela mesma.

Acarajé Supesônico disse...

Os campeonatos são importantíssimos para justamente as atletas aparecerem e servir de parâmetro para o que se anda fazendo na modalidade e no naipe feminino.
A bastante tempo se percebe essa disparidade entre determinados centro de basquete...sabemos das dificuldades que cada estado tem mas nunca ficamos sabendo, o que é feito para que isso mude
Só em SP se ve um campeonato e assim mesmo, já anda mostrando uns tropeços com relação a quantidade de clubes participantes.
Mesmo fazendo uma boa campanha, o RJ, não tem um campeonato disputado por muitas equipes.
Imagine como devem estar os outros centros
A cada ano, menos atletas são absorvidas pelas equipes adultas, não pela falta de contingente e sim pela falta de qualidade técnica