MAGIC PAULA PARA PRESIDÊNCIA DO COB
Este domingo, 11 de março, representou uma data histórica para o esporte brasileiro. Foi neste domingo que Maria Paula Gonçalves da Silva, a Magic Paula, completou 50 anos de idade. Uma das duas maiores jogadoras do basquete feminino brasileiro, ao lado da Rainha Hortência (além de uma das melhores do mundo em todos os tempos), Paula teve participação fundamental em três momentos marcantes nas quadras: a medalha de ouro no Pan-Americano de Havana 1991; o título mundial na Austrália, em 1994; e a medalha de prata nas Olimpíadas de Atlanta 1996.
Mas Paula continua brilhando longe do basquete. Diretora do Instituto Passe de Mágica, comanda o Projeto Petrobras, que apoia cinco modalidades (remo, taekwondo, boxe, esgrima e levantamento de peso) com investimentos que chegam direto aos atletas destas entidades, sem passar pelo COB (Comitê Olímpico Brasileiro), custeando períodos de treinamento e participação em competições internacionais.
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Se tudo isso já não bastasse, Paula continua mostrando as mesmas opiniões fortes e sem papas na língua, como fazia nos tempos de jogadora. E a experiência de gestora esportiva – comandou durante um bom tempo o Centro Olímpico de São Paulo – serviu para tornar as colocações de Magic Paula cada vez mais cirúrgicas, apontando sem medo e com fortes argumentos para os problemas na estrutura ainda problemática no esporte brasileiro.
Como fez em uma recente entrevista à revista Isto É, publicada no final de fevereiro: “Existem feudos no esporte brasileiro. A gente não admite que tenha gente fazendo um trabalho melhor do que o nosso. No esporte, a gente tem de ser mais humilde. Falta humildade de a gente sentar junto e construir. Mas, quando alguém propõe algo, pensa-se que se quer fazer ingerência, que se quer tomar o poder. A vaidade é algo muito presente na política esportiva. E o dirigente não sai (da confederação) e também não prepara ninguém para substituí-lo. A vaidade e a falta de união fazem a gente caminhar a passos bem lentos.”
É claro que a proposta do título deste post jamais irá se concretizar, até porque o estatuto do COB, como forma de se proteger de candidatos “indesejáveis”, permite apenas que membros da entidade possam concorrer à presidência. Ou seja, democracia zero. Ainda assim, não custa imaginar o quanto seria bom que o esporte brasileiro fosse comandado por gente da qualidade de Paula, Lars Grael, Ana Moser…
Fonte: Blog Espírito Olimpico
8 comentários:
Varios nomes foram citados e ai eu
pergunto: e a RAINHA kakakakakaka.
Parabens para a Magic Paula , estamos precisando de jogadoras assim hoje ...
Parabens para a Magic Paula , estamos precisando de jogadoras assim hoje ...
Parabens para a Magic Paula , estamos precisando de jogadoras assim hoje ...
Parabéns Paula! Continuo sua fã, de seu trabalho e de sua coragem para seguir sempre seus ideais. Coisa rara no Brasil. Abraços
O que ela, que sempre falou o que pensa, diria sobre a gestao da rainha?
As pessoas criticam muito o Nuzman, mas o que seria do volei brasileiro sem ele?? Paula e hortencia foram excelentes atletasm mas ainda nao fizeram parecido como gestoras..
Pois é...pena que a Paula foi excelente jogadora e recebeu muito do basquete feminino, mas nunca fez mais nd depois disso como dirigente para este esporte. será que procura apenas ganhar dinheiro?
Por que não colocou o basquete feminino no projeto da petrobás que administra? A Branca trabalha com ela?
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