domingo, 6 de novembro de 2011

Erika, talento de seleção no time joseense (O Vale)

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Ala do São José quer fazer bonito na estreia do time na Liga Feminina

Marcos Eduardo Carvalho
São José dos Campos


A equipe de São José dos Campos está prestes a estrear na Liga de Basquete Feminino, torneio na qual disputará pela primeira vez. No elenco, várias jogadoras jovens e promissoras. Entre elas, está a ala Erika, de 18 anos, que veio para a cidade no meio do ano.
Nascida em Porto Feliz-SP, ela se destacou nas equipes do Americana e do Barretos, antes de vir para sua nova casa. E, isso não é tudo: desde os 15 anos, ela vem sendo convocada para as seleções brasileiras das categorias de base.
Personalidade. Até pela bagagem que tem, Erika se mostra madura e acredita em uma boa campanha joseense na Liga, mesmo contra adversárias mais gabaritadas.
“Primeiro dá um nervosismo, pois é uma coisa nova, um campeonato novo. E vai ser difícil marcar jogadoras que a gente tem como ídolos. Apesar disso, não vamos baixar a guarda para ninguém”, disse a jovem promessa do time comandado pelo técnico Carlinhos.
Desde os 12 anos morando fora de casa, por causa do basquete, Erika disse já estar acostumada a morar longe da família. O sonho, claro, é crescer cada vez mais no basquete e voltar à seleção.
Momentos marcantes. Para ela, o seu melhor momento até agora foi a primeira convocação para a seleção brasileira sub-15, quando ainda atuava pelo Americana.
“Foi quando vi meus sonhos começarem a se concretizar”, lembra a jovem promessa do esporte.
Mas a seleção também lhe deu a maior tristeza, quando ficou no último corte do time sub-19 que disputou o Mundial no Chile, este ano. “A equipe ficou junta seis meses e fui cortada de última hora. Foi um momento muito triste e que me deixou muito chateada”, disse Erika.
“Mas agora isso me dá mais motivação para continuar lutando e evitar passar por isso de novo”, afirmou a atleta do time joseense, que considera a agilidade como uma de suas principais características dentro de quadra.
Perfil
Nome completo: Erika Regina Leite
Idade: 18 anos
Naturalidade: Porto feliz-SP

Modalidade: Basquete
Posição: Ala
Altura: 1,70m
Equipe: São José
Principais conquistas: Bicampeã paulista juvenil (2009 e 2010), campeã sul-americana em 2008, 3ª colocada na Copa américa e 6ª colocada na primeira olimpíada juvenil

Fonte: O Vale

Reforço de Peso

 Ícone da geração de Hortência ainda em atividade, a pivô Alessandra chega para integrar grupo de jovens que vai disputar a Liga Nacional

1169801005 O basquete masculino de São José dos Campos é destaque nos campeonatos que disputa com grandes atuações de seus principais jogadores, como Murilo, Fúlvio e Jefferson, que já defenderam a seleção brasileira. Agora o time feminino tenta seguir os mesmos passos de sucesso alcançado pelos homens.
E o começo já foi dado com a contratação da experiente jogadora, e considerada uma das melhores pivôs do mundo, Alessandra Oliveira, campeã mundial em 1994 e que já conquistou medalhas de prata nas olimpíadas de Atlanta em 96 e de Sidney em 2000.
Depois de passar 15 anos jogando no exterior, a atleta estava com saudade do Brasil e por isso voltou.
"Eu já não estava falando português e estava perdendo as minhas referências culturais, além de precisar ficar mais perto da família", afirmou Alessandra que está fazendo treinamento para recondicionamento físico.
Aos 37 anos, ela vai se juntar ao time formado apenas por meninas com menos de 21 anos e que estão na disputa da semifinal do Campeonato Paulista de Basquete Série A2. A pivô veio com a missão de dar experiência à jovem equipe que vai disputar a Liga de Basquete Feminino.
"Achei muito interessante, pois São José não está montando times só com medalhões que depois do campeonato não estarão mais aqui. Esse time é formado por garotas que foram criadas aqui e amam a cidade", disse.
" É importante a chegada dessas jogadoras considerados medalhões, por que a criança tem em quem se espelhar", concluiu.
Exemplo.

Com passagens por Itália, Rússia, Romênia, Hungria, Estados Unidos, França e Espanha, Alessandra lembra, com carinho, que os conselhos dados por Hortência e Paula, quando tinha apenas 20 e estava começando a carreira logo na seleção, a ajudaram na conquista dos títulos.
"Até hoje falo para a Hortência que as boladas na cara que recebi dela me ajudaram muito na carreira", brinca.
De acordo com a atleta, ela fará a mesma função feita pela dupla Hortência e Paula. "É engraçado. É como se fosse um flash back, mas agora comigo dando os conselhos", afirmou.
Futuro.
Alessandra confirmou que tem o plano de jogar por mais dois anos. Sobre o que vai acontecer com ela depois disso, nem a própria atleta parou para pensar sobre o assunto.
"Vou resolver alguns problemas pessoais mas ainda não tenho nada decidido. Uma das hipóteses é virar treinadora e outra é trabalhar com crianças, coisa que gosto muito", disse Alessandra que estreia em novembro.

Alessandra tem título mundial no currículo

Alessandra tem um rico currículo de títulos conquistados nos 17 anos em que vestiu a camisa da seleção brasileira (de 1993 a 2010). O título mundial em 1994, aos 21 anos, e as medalhas de prata na Olimpíada de Atlanta 1996 e bronze em Sidney 2000 são as principais conquistas.
Alessandra também ajudou o Brasil a ser quarto lugar em Atenas 2004 e bronze no Pan de Santo Domingo em 2003.
Todas essas conquistas dão à Alessandra gabarito suficiente para analisar a atual gestão do basquete feminino nacional.
A pivô atribui o sucesso da seleção ao trabalho feito por Hortência, que está como coordenadora e Janeth, que é a atual auxiliar técnica.
Mas para Alessandra, a conquista do título Sul-Americano e, consequentemente, da vaga nos Jogos Olímpicos ainda não quer dizer nada. "Vendo e analisando, o nível do torneio Sul-Americano caiu muito em comparação à época em que eu jogava. Nós ganhamos esse campeonato mas não podemos parar nisso", afirmou.
Para a atleta, a seleção precisa provar sua força contra as adversárias europeias.
"As seleções da Europa estão muito boas. Eu joguei lá e sei como elas melhoraram. Essas seleções, sim, são verdadeiros testes para as meninas", disse.
Alessandra também acredita na renovação e na nova safra de atletas que atua e que pode atuar pela seleção brasileira.
"Agora a CBB (Confederação Brasileira de Basquete) está fazendo um trabalho legal porque eles entenderam que sem uma base forte, você não tem uma seleção principal forte" .

Torneio começa em novembro

O time de basquete feminino de São José dos Campos se prepara para disputar a Liga de Basquete Feminina, o campeonato nacional da categoria, que tem início previsto para o próximo mês.
De acordo com o técnico do time, Carlos Lima, uma reunião marcada para essa semana vai definir quais os clubes que irão participar do torneio e como será a fórmula de disputa.
"Nesse encontro eles vão confirmar o número de equipes e como será disputado. Mas está quase certo que serão todos contra todos em dois turnos, classificando os oito primeiros para os playoffs", afirmou Lima.
Carlos Lima disse também que a pivô Alessandra é apenas a primeira das contratações do São José para o torneio. Outras três ou quatro atletas podem integrar o grupo nos próximos meses.
"Conversamos com uma americana que jogou com a Alessandra e temos contatos com outras jogadoras experientes que estão próximas de um acordo", disse.

Fonte: O Vale

3 comentários:

Anônimo disse...

A base de são jose tem meninas que iram brilhar muito ainda...

karine disse...

Espero que agora o basquete feminino tenha mais recohecimento. São José fez uma excelente contratação, melhor que a Alessandra só a Erika...
Boa sorte Alessandra

Anônimo disse...
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