quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Brasil vence Colômbia, conquista o bronze, mas deixa o Pan sem convencer (UOL)

Bruno Doro

Luiz Pires/VIPCOMM

A seleção brasileira feminina de basquete fez o seu papel nesta terça-feira. Venceu a Colômbia com facilidade, 87 a 48, e conquistou a medalha de bronze dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara. Depois da derrota na semifinal para um time de Porto Rico claramente mais fraco tecnicamente, porém, o time de Ênio Vecchi deixa o México sem convencer.

Contra rivais de nível técnico menor, a equipe não deu o passeio que todos previram. Após bela campanha no Pré-Olímpico, em que conquistou a vaga em Londres-2012 com facilidade, o time veio com a mesma base para o México. As titulares Adrianinha e Micaela não foram convocadas, é verdade, mas o torneio serviria para observação de Iziane, que pediu dispensa do torneio de Neiva (COL) e de novatas como Tássia e Babi, na armação, e Izabela e Jaqueline, nas alas. Nenhuma delas, porém, teve atuações que acabassem com as dúvidas que pairam sobre seus nomes.

"Não foi como a gente esperava, mas é importante sair daqui com uma medalha. É duro explicar o que aconteceu. Tem vários fatores que explicam, mas a gente não pode buscar desculpas. Temos que aprender com o que a gente errou", disse a armadora Babi.

O torneio marcou o primeiro contato de Iziane com Ênio Vecchi e a atuação da ala foi inconstante. Fez jogos bons na primeira fase, quando os adversários eram muito mais fracos, mas falhou na semifinal. Contra Porto Rico, acabou no banco durante o fim do jogo, mesmo sendo, naquele momento, a principal cestinha da competição. "Ela chegou em cima da hora para a competição e é difícil para a atleta naquela situação. Mas a Iziane fez um bom torneio", elogiou Vecchi.

A atuação das armadoras também acabou decepcionando. Babi também foi razoavelmente bem nas três primeiras partidas, mas nas últimas duas, se perdeu. Na semi, não conseguiu parar as rápidas porto-riquenhas e jogou só seis minutos, estourando por faltas. Na decisão do bronze, teve problemas para armar equipe. "Foi a primeira oportunidade dela como armadora principal. Uma hora ela precisaria fazer isso. É um aprendizado", analisou o treinador.

Tássia, sua reserva imediata, mostrou que ainda está verde para jogar com tanta pressão – mesmo assim, coube à novata de 19 anos armar a equipe durante a maior parte do jogo mais tenso do Brasil na competição, a semifinal. Ela esteve em quadra por 23 minutos contra Porto Rico. Mesmo assim, ela arrancou elogios de Vecchi. "Entre as novatas, a Tássia foi quem mais me surpreendeu. Tanto que jogou muito na semifinal e hoje (contra a Colômbia)".

Na decisão do bronze, a vitória sobre a Colômbia foi fácil.  Apesar das falhas defensivas (a Colômbia chegou a ficar a apenas quatro pontos do Brasil), as brasileiras foram ao intervalo com 11 pontos de vantagem, 41 a 30. No segundo período, o time voltou ainda melhor. Marcando muito e atacando bem, fechou o jogou em 87 a 48.

Após conquistar bronze, Ênio admite que Iziane poderia ter jogado mais em derrota na semifinal

Luiz Pires/VIPCOMM

O Brasil conquistou nesta terça-feira a medalha de bronze do basquete feminino dos Jogos Pan-Americanos com uma vitória sobre a Colômbia. Mas o técnico Ênio Vecchi e a ala Iziane não conseguiram esquecer a derrota, por um ponto, na semifinal, para Porto Rico. O treinador deixou a ala no banco no fim do jogo e, após a vitória desta noite, admitiu que a decisão pode não ter sido a certa para o momento.

“Ela poderia ter voltado naquele momento [fim da partida, em que Iziane não jogou]. Mas a gente toma decisões. Às vezes elas dão certo, às vezes não. Sei que poderia ter voltado com ela um pouco mais na quadra, ela poderia ter entrado um pouco antes. A Iziane não deixa de ter razão, não deixa de ter fundamentos”, afirmou o treinador, que teve, no Pan de Guadalajara, seu primeiro contato com a atleta.

Pouco antes, a própria jogadora já tinha manifestado a mesma opinião. “Eu poderia ter ajudado mais do que 13 minutos na semifinal, mas respeito a decisão do técnico”, afirmou a jogadora, com os olhos vermelhos de choro.

Após a semifinal, ela foi a única que não derramava lágrimas ao passar pela área de entrevistas. Após a vitória sobre a Colômbia, porém, a imagem de indiferença foi esquecida. “É um sentimento muito ruim, de frustração mesmo, porque todas nós sabíamos que o Brasil tinha de estar disputando o ouro”.

Até mesmo o técnico Ênio Vecchi quase caiu no choro. Ao ser questionado sobre se ele tinha algum arrependimento, sua resposta veio com voz embargada. "Não é se arrepender, mas reavaliar. Ter tomado outras decisões, ter feito coisas diferentes", disse, controlando a vontade de chorar. "Quem sabe uma troca mudasse a história do jogo. Sou sempre favorável a fazer uma reavaliação para servir de experiência daqui para frente. Tem que estar sempre ligado no que poderia ter sido melhor".

Fonte: UOL

19 comentários:

CARVALHO disse...

Em todos os sentidos e componentes da Seleção Brasileira Feminina de Basquetebol "PARABÉNS BRASILLL !!!"

Independente da medalha (bronze), são meus sinceros e honestos parabéns !

Independente de qualquer situação ou aspecto, seja positivo ou negativo, em primeiro lugar eu torço 100% e amo o basquetebol feminino brasileiro !

PARABÉNS e rumo positivo ao trabalho !!!

Anônimo disse...

concordo e tbem sou 100%
vamos brasil

Anônimo disse...

vcs estao de brincadeira e essa panela da hortencia como que pode levar babi e tassia fala para mim vai ganhar de quem com elas deixarem, chuca e micaela levar jack e iza pelo amor de deus neeee e sacanagem e esse treinero quero ver agora dona hortencia esse nacional como vai ficar hennn sem ajuda os times todos quebrados e querem repatriar as estrangeiras como

Anônimo disse...

Acho que o Enio viu outro jogo e
não Brasil e Porto Rico.É desespe-
rador achar que a Tassia foi bem no jogo.No jogo que eu vi,ela não
foi bem,foi horrivel.

Anônimo disse...

Acho que o Pan serve para os corneteiros aprenderem uma coisa:


Atleta que não consegue se destacar em clubes não pode ser convocada para a seleção brasileira.

Anônimo disse...

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk quanta cara de quem comeou e nao gostou!

Anônimo disse...

Não consigo dar parabéns não, para uma seleção que fica em 3º lugar em um pan de baixíssimo nível no basquetebol feminino.
Quanto ao Sr. Mandrake Vecchi dizer que a Tássia foi um destaque, não deixa mais nenhuma dúvida, que ele só fará e falará o que a Deusa Hortência determinar.
Pau mandado igualzinho o Urubatan.
Hortencia, pelo bem do basquete, e para o próprio bem de sua imagem de excelente jogadora que foi; deixa a seleção em paz.
Tá certo, que voce está ganhando um dinheirão na CBB, mas voce não precisa disto, pois já ganhou o suficiente em sua carreira e depois completou com seu casamento.

Anônimo disse...

MEU DEUS QUE COISA LOUCA QUANTO ODIA DA TASSIA SERA QUE E ALGUMA NOVA QUE NAO CONSEGUIU IR,ESSA MENINA E SELECAO DESTE OS 15 ANOS SEMPRE JOGOU BEM,QUANDO TINHA 16 ANOS E TITULAR DA SUB 19 COMO PODE FALAR QUE ELA JOGA MAL,QUANTA FALTA DE EMFORMACAO,CHEGA A DAR MEDO DE TANTA BURRICE.PROCURE POR FAVOR SE ENFORMAR MELHOR

Anônimo disse...

ENIO,,,, FAÇA UM TREINO COM AS MENINAS NASCIDAS EM 80,81,82 DE OPORTUNIDADE PARA UMA GERAÇÃO QUE NAO TIVERAM CHANCE DE TER UM BOM TECNICO,E NEM OPORTUNIDADE DE FAZER PARTE DA SELEÇÃO ABRAÇO

Anônimo disse...

Meu Deus, que coisa louca, digo eu. Este anônimo das 23:00 horas, além de se achar super informado sobre o basquete, coisa que claramente se nota, que não é; também tem uma total falta de conhecimento da lingua portuguesa.
Chega a doer a vista, ao ler seu comentário, com total falta de concordância e excesso de erros de ortografia.

Anônimo disse...

Não seria 90, 91 e 92? se for isso eu concordo plenamente, essas não tiveram nenhuma chance, infelizmente......

Anônimo disse...

ENTAO PEGA ESSA MEDALHA DE BRONZE DERRETE E VAI ARIAR PANELA SUAS RUIMMM COMO PODE ACEITAR PERDER PRA PORTO RICO,E ACHAR Q TA BOM...E TEM UNS COMENTARIOS ACIMA ACHANDO Q ESTA TUDO BEM,PALHAÇADA ISSO SIM VERGONHA

Anônimo disse...

TIME RUIMMMMMMMMMMMMMM

Anônimo disse...

CHEGA A DAR MEDO DE TANTA BURRICE.PROCURE POR FAVOR SE ENFORMAR MELHOR!!!!

Anônimo disse...

O Brasil deveria treinar com essa medalha de bronze do Pan pendurada no pescoço das jogadoras olhando para essa medalha durante o treino e lembrando, preciso treinar muito mais para tirar você do meu pescoço,,dar o meu 100%. me desculpem mas aquela derrota patética para Porto Rico é imperdoável para quem pretende vencer uma Austrália ou uma Rússia em Londres,,mas de qualquer forma o Brasil é um timasso,,mas só quando joga bem!!

Anônimo disse...

Anônimo das 12:49, se eu me enformar vou virar um bolo, ma aconselho sim, que vc se "INFORME" TÁ?
Este basquete, enquanto estiver na mãos dessa panela formada por Hortência, vulgo$$$$, será sempre essa porcaria!!!
Teremos alguma esperança, quando essa panela acabar de queimar!

Anônimo disse...

A Hortencia tem o dedo podre pra escolher técnico (Colinas/Enio Vecchi). Temos técnicos melhores que eles, o Ferreto e a Laís Helena se estivem na seleção iriam mudar a cara da seleção, é muito legal assistir um jogo da Laís, a cada pedido de tempo ela canta a jogada e escolhe a melhor jogadora pra definir.

Anônimo disse...

TANTO falam que damiris e tassia so tem 19 anos....
Mas só que hortencia e paula ja eram hortencia e paula e ja mostravam a que vinham com 19 anos tambem( e ate menos)

Anônimo disse...

Nosso basquete desrespeitado no Pan,masculino nem dá pra assistir,.feminino feliz com o bronze com o nível tão baixo da competição? Aprendizado se faz no clube;seleção brasileira é para os melhores do momento.Parem de fazer brasileiro sofrer... Hortencia voce como dirigente é péssima.