Campeã invicta do Pré-Olímpico de Basquete disputado recentemente em Neiva, na Colômbia, a Seleção Brasileira feminina já carimbou a vaga para a Olímpiada de 2012, garantindo a disputa de seu sexto torneio olímpico consecutivo. Para a ex-jogadora do Brasil, a pivô Alessandra Santos, a campanha mostra que a equipe está muito mais forte que no ciclo olímpico anterior, quando o selecionado nacional acabou eliminado precocemente, ainda na primeira fase.
"Com certeza vai fazer melhor do que em 2008 (em Pequim). Teve um grande buraco depois de 2004 e 2006, sem termos tantas jogadoras aptas", disse a atleta, que comentará as partidas de basquete durante os Jogos Pan-Americanos de Guadalajara no Terra.
Alessandra, que defendeu o Brasil em três Olímpiadas (1996, 2000 e 2004), credita a evolução aos novos métodos da CBB, do técnico Enio Vecchi e da ex-jogadora Hortência, atual diretora de seleções. "Com a nova mentalidade da federação e da Hortência, além de vários amistosos e treinamentos fora, hoje podemos chegar e jogar de igual para igual", analisa.
Porém, para ela, o torneio não pode servir como parâmetro para Londres 2012, já que quase todas as seleções favoritas (com exceção dos Estados Unidos) não estão nas Américas - apesar do favoritismo da Seleção para a disputa da modalidade para o Pan.
"(O Pan-Americano) não serve como parâmetro para as Olímpiadas. Temos que enfrentar adversários mais fortes. Na América Latina nós dominamos tudo. Mas se quisermos ter alto nível, temos que jogar com equipes europeias e asiáticas", opina a pivô, que elogiou muito a atuação da defesa brasileira no Pré-Olímpico, especialmente na final diante das argentinas, vencida por 74 a 33.
Principal favorito ao ouro - já que os Estados Unidos deve levar uma equipe universitária para Guadalajara -, o Brasil começa a mesclar diversas gerações com qualidade, sob o comando de Vecchi.
"A experiência da Adrianinha e da Érika, que vive grande momento na WNBA e viveu na Europa, são os pontos de referência", descreveu Alessandra, 37 anos, que voltou ao Brasil recentemente e ainda negocia para poder jogar e Liga Feminina de Basquete. "A Damiris é novata e a nossa melhor jogadora na categoria Sub-20. Vai ser uma mescla de gerações que vai integrar algumas peças nesse Pan-Americano."
Ainda com a geração formada por Hortência e Paula, o Brasil conquistou sua última medalha de ouro em Pan-Americanos há 20 anos, em edição sediada na cidade de Havana, em Cuba.
Fonte: Terra
2 comentários:
Alessandra com todo respeito,você deve estar querendo a vaga da Helen para achar este time melhor que das Olimpiadas de Pequim.
Tem como ser pior que o time de Pequim? penúltimo colocado Aff
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