Esses videos me deixam com uma saudade do nosso basquete! O choro da Janeth......que saudade da Hortenica.....da Paula.....,MArta....e a Leila.....e da fantastica Alessandra.....e, sempre me faz chorar muito como eu chorei em 1996!
Lindo mesmo, emocionante esses momentos. Em pensar da postura de nossas jogadoras (principalmente as WNBA) nesse ultimo mundial é de chorar ,revejam a postura de Janeth, Paula e Hortencia e a portura de Iziane e Erika (todas com a responsabilidade de conduzir a seleção POR SEREM AS MELHORES DE SUA GERAÇÃO nos principais torneios internacionais). Precisamos renovar já e com atletas com esse espirito de luta, garra e ORGULHO em defender a SAGRADA camisa da seleção brasileira, enquanto não acordarmos para isso seguiremos com essas lindas lembranças do basquete feminino brasileiro.
Não dá para entender como a Silvinha Luz, que aos 21 anos era a arma-secreta dessa seleção, jogando de armadora e puxando lindos contra ataques com a Paula, não se tornou a armadora efetiva da seleçao brasileira, após a aposetadoria da Magic. Silvinha armava muito, entrava no lugar de Hortência, a Paula era deslocada para ala e a equipe crescia demais com ela em quadra. Barbosa conseguiu fazer minguar o basquete dela na seleção e a menina nunca mais voltou a vestir a amarelinha.
O brilho da sombra Um talento cultivado em silêncio ganha em Atlanta o reconhecimento do mundo
Paula é da raça das heroínas invisíveis. Uma das melhores jogadoras de basquete de todos os tempos, viu a carreira esportiva passar servindo com seu rigor e constância ao brilho de Hortência, a indiscutível e explosiva número 1 das quadras. Em Atlanta, aos 34 anos, em sua segunda Olimpíada, Maria Paula Gonçalves Silva está vencendo a vocação do anonimato e firmando-se como a mais poderosa jogadora de basquete da seleção brasileira. São poucas as mulheres no mundo capazes de fazer o que ela faz com uma bola de basquete e uma cesta. Paula sabe driblar, fintar, arremessar, passar, armar e marcar as adversárias. Por isso mesmo, quando falam de basquete feminino, as melhores publicações esportivas do mundo se referem com admiração a Paula Silva. Dois anos atrás ela comandou o Brasil na conquista de um inédito campeonato mundial e despediu-se formalmente da seleção. Não resistiu. Está de volta à camiseta amarela número 8. Em Atlanta, Paula disputa o ouro olímpico, o único título que falta em sua coleção de vitórias.
Dona de uma beleza brasileira plácida, quase comum, Paula é a encarnação da lenda olímpica de que não existem pessoas extraordinárias. Existem pessoas comuns que, algumas vezes, fazem coisas extraordinárias. Ela as faz quase sempre. "Dei minha vida ao basquete e não me arrependo. Em troca ganhei tudo o que tenho", diz. Ela juntou um patrimônio razoável. Poderia parar de jogar basquete quando quisesse. Viaja todos os anos para a Europa. Leva o pai e a mãe, às vezes a irmã. No Brasil vive aquele dilema típico de quem cultua a privacidade mas adora a fama. Na Europa pode extravasar. Paula já teve um namorado firme no passado, mas não tão firme a ponto de marcar uma cesta no coração dela ou na lembrança da torcida. Essa é sua sina. As coisas públicas de Paula são feitas de maneira tão contida que depois de anos e anos de exposição como ídolo esportivo ela não tem uma cara muito nítida projetada no imaginário brasileiro. Ninguém sabe o que ela pensa, quais são suas paixões e medos. Como será a vida de Paula depois do basquete?
Em Atlanta, ainda confusa com a contusão grave de Hortência no jogo contra o Japão, quinta-feira passada, Paula considerava a chegada do dia em que ela própria abandonará o esporte. Eis aqui um raro susto da moça sem surpresas. Quer ser política. A meta é ser prefeita de Piracicaba. Ou de Campinas. Ou então deputada. A política está definitivamente em seus planos. Antes de viajar para os Estados Unidos ela recebeu convite para ser candidata nas eleições municipais de outubro pelo Partido Popular Socialista, o PPS, antigo Partido Comunista Brasileiro. "O duro na política é conviver com os políticos", diz ela. "Mas não podemos ficar de fora, reclamando. Se queremos mudar este país, temos de entrar na política e tomar o lugar dessa gente." Paula só começou a ganhar bom dinheiro com basquete nos últimos cinco anos, depois que aceitou jogar uma temporada na Espanha. Seu patrimônio inclui um apartamento e uma casa em Campinas, um sítio em Piracicaba, onde moram seus pais e onde passa os momentos de folga. Os negócios se expandiram para uma distribuidora de balas e uma griffe de roupas esportivas. Tudo o que o basquete brasileiro ganhou nos últimos dez anos se deve em grande parte a Paula. Exige muita coragem arriscar um patrimônio desse tamanho na transição da cesta para as urnas.
Grandes lembranças, e a história mostra que as atuais tetra campeãs olímpicas americanas fizeram a mais difícil final olímpica contra o Brasil em Atlanta 96, o Brasil marcou 87 pontos na final, nenhuma outra seleção deu tanto trabalho para as americanas numa final olímpica!
13 comentários:
Esses videos me deixam com uma saudade do nosso basquete! O choro da Janeth......que saudade da Hortenica.....da Paula.....,MArta....e a Leila.....e da fantastica Alessandra.....e, sempre me faz chorar muito como eu chorei em 1996!
Saudades dessa época! Lembro dessa reportagem da Janeth chorando, sem time... Emociona até hoje.
Uh!! Que arrepio que me deu, Bert!
Mostra esse video para para a Iziane, mostra!!!
Elas choravam por patrocinio quando disputavam uma final olimpica...E agora disputando a vice lanterna da ultima olimpiada,como faz?
Até a próxima semana vou conseguir o video da final.
hauaau o cara já postou o video completo da final
nossa, que maravilhar lembrar da epoca de ouro do basquete feminino, que saudadessssssssss
Lindo mesmo, emocionante esses momentos. Em pensar da postura de nossas jogadoras (principalmente as WNBA) nesse ultimo mundial é de chorar ,revejam a postura de Janeth, Paula e Hortencia e a portura de Iziane e Erika (todas com a responsabilidade de conduzir a seleção POR SEREM AS MELHORES DE SUA GERAÇÃO nos principais torneios internacionais). Precisamos renovar já e com atletas com esse espirito de luta, garra e ORGULHO em defender a SAGRADA camisa da seleção brasileira, enquanto não acordarmos para isso seguiremos com essas lindas lembranças do basquete feminino brasileiro.
Não dá para entender como a Silvinha Luz, que aos 21 anos era a arma-secreta dessa seleção, jogando de armadora e puxando lindos contra ataques com a Paula, não se tornou a armadora efetiva da seleçao brasileira, após a aposetadoria da Magic.
Silvinha armava muito, entrava no lugar de Hortência, a Paula era deslocada para ala e a equipe crescia demais com ela em quadra.
Barbosa conseguiu fazer minguar o basquete dela na seleção e a menina nunca mais voltou a vestir a amarelinha.
Obrigado, Barbosa!!!!
O brilho da sombra
Um talento cultivado em silêncio ganha
em Atlanta o reconhecimento do mundo
Paula é da raça das heroínas invisíveis. Uma das melhores jogadoras de basquete de todos os tempos, viu a carreira esportiva passar servindo com seu rigor e constância ao brilho de Hortência, a indiscutível e explosiva número 1 das quadras. Em Atlanta, aos 34 anos, em sua segunda Olimpíada, Maria Paula Gonçalves Silva está vencendo a vocação do anonimato e firmando-se como a mais poderosa jogadora de basquete da seleção brasileira. São poucas as mulheres no mundo capazes de fazer o que ela faz com uma bola de basquete e uma cesta. Paula sabe driblar, fintar, arremessar, passar, armar e marcar as adversárias. Por isso mesmo, quando falam de basquete feminino, as melhores publicações esportivas do mundo se referem com admiração a Paula Silva. Dois anos atrás ela comandou o Brasil na conquista de um inédito campeonato mundial e despediu-se formalmente da seleção. Não resistiu. Está de volta à camiseta amarela número 8. Em Atlanta, Paula disputa o ouro olímpico, o único título que falta em sua coleção de vitórias.
Dona de uma beleza brasileira plácida, quase comum, Paula é a encarnação da lenda olímpica de que não existem pessoas extraordinárias. Existem pessoas comuns que, algumas vezes, fazem coisas extraordinárias. Ela as faz quase sempre. "Dei minha vida ao basquete e não me arrependo. Em troca ganhei tudo o que tenho", diz. Ela juntou um patrimônio razoável. Poderia parar de jogar basquete quando quisesse. Viaja todos os anos para a Europa. Leva o pai e a mãe, às vezes a irmã. No Brasil vive aquele dilema típico de quem cultua a privacidade mas adora a fama. Na Europa pode extravasar. Paula já teve um namorado firme no passado, mas não tão firme a ponto de marcar uma cesta no coração dela ou na lembrança da torcida. Essa é sua sina. As coisas públicas de Paula são feitas de maneira tão contida que depois de anos e anos de exposição como ídolo esportivo ela não tem uma cara muito nítida projetada no imaginário brasileiro. Ninguém sabe o que ela pensa, quais são suas paixões e medos. Como será a vida de Paula depois do basquete?
Em Atlanta, ainda confusa com a contusão grave de Hortência no jogo contra o Japão, quinta-feira passada, Paula considerava a chegada do dia em que ela própria abandonará o esporte. Eis aqui um raro susto da moça sem surpresas. Quer ser política. A meta é ser prefeita de Piracicaba. Ou de Campinas. Ou então deputada. A política está definitivamente em seus planos. Antes de viajar para os Estados Unidos ela recebeu convite para ser candidata nas eleições municipais de outubro pelo Partido Popular Socialista, o PPS, antigo Partido Comunista Brasileiro. "O duro na política é conviver com os políticos", diz ela. "Mas não podemos ficar de fora, reclamando. Se queremos mudar este país, temos de entrar na política e tomar o lugar dessa gente." Paula só começou a ganhar bom dinheiro com basquete nos últimos cinco anos, depois que aceitou jogar uma temporada na Espanha. Seu patrimônio inclui um apartamento e uma casa em Campinas, um sítio em Piracicaba, onde moram seus pais e onde passa os momentos de folga. Os negócios se expandiram para uma distribuidora de balas e uma griffe de roupas esportivas. Tudo o que o basquete brasileiro ganhou nos últimos dez anos se deve em grande parte a Paula. Exige muita coragem arriscar um patrimônio desse tamanho na transição da cesta para as urnas.
Chicof,
Tá solteiro?
;)
Grandes lembranças, e a história mostra que as atuais tetra campeãs olímpicas americanas fizeram a mais difícil final olímpica contra o Brasil em Atlanta 96, o Brasil marcou 87 pontos na final, nenhuma outra seleção deu tanto trabalho para as americanas numa final olímpica!
Não to solteiro mas sou atento
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