Fernando Cappelli
A elite do Campeonato Paulista Feminino de Basquete começa em abril e terá apenas cinco equipes participantes. Para os organizadores, o receio de muitos times em participar da competição em virtude do desnível técnico foi o fato que levou o novo molde a ser definido.
Mesmo que o fato ainda gere polêmica entre os envolvidos com o esporte, a FPB (Federação Paulista de Basquete) afirma que a decisão foi tomada de comum acordo.
"Quando montamos a competição, estava aberto para todos os times (da A-2) participar da A-1. Mas ninguém quis se arriscar novamente a ter de engolir placares elásticos em praticamente todos os jogos", explicou o presidente Antonio Chakmati. "Muitos preferem ficar em segundo ou terceiro na Segunda Divisão do que nas últimas colocações da Série A-1", emendou o dirigente.
Para Márcio Cattaruzi, presidente da Liga Nacional Feminina, encerrada em fevereiro, o basquete feminino sempre foi obrigado a lidar com esta defasagem. "Neste ano, vamos tentar a nova fórmula para equilibrar fatores. A intenção é ser competitivo ao extremo", afirmou.
O dirigente também aponta justamente a quantidade ainda escassa de equipes como principal ponto negativo. "Cinco (times) é longe do ideal. Com oito ou dez teríamos algo mais sensato. Mas sabemos que em médio prazo isso vai acontecer", emendou.
Fonte: Diário do Grande ABC
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