quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Longe de casa, meninas da seleção de desenvolvimento sonham com 2016 (Globoesporte.com)

João Gabriel Rodrigues

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Com quase 1,80m, Izabella Sangalli mantém o sorriso e o jeito de uma menina comum de 15 anos. “Faço 16 em março”, ela lembra. Caçula da seleção brasileira de desenvolvimento de basquete, que iniciou sua preparação para o Mundial da categoria, na semana passada, em Jundiaí (SP), a ala de Americana tem a voz suave e sonhos altos. É fã de Hortência, Paula, Michael Jordan e LeBron James. Deixou família e amigos para trás pela vontade de seguir os passos dos ídolos.

- É uma oportunidade muito grande. Estou aproveitando para absorver tudo. As pessoas confiam, acreditam na gente. (Fazer parte do projeto para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016) é a realização de um sonho. Mas o caminho é longo até chegar lá. Se eu tiver mesmo, será um sonho - diz a menina, também convocada para a seleção sub-16, mas que só se juntará às outras atletas mais jovens na segunda fase de preparação.

Izabella é uma das 15 jogadoras convocadas para o projeto. Passarão seis meses juntas, entre a preparação em Jundiaí, treinos em Las Vegas, nos Estados Unidos, e torneios no Chile e na França até o início do Mundial, também no Chile, em julho. Na ebulição natural da adolescência, precisaram deixar família, namorados e amigos para trás em busca de um projeto maior: o caminho até os Jogos de 2016.

A ideia da Confederação Brasileira de Basquete é dar estrutura de técnica e psicológica para as meninas. No tempo em que ficarão com a seleção, hospedadas em um hotel na cidade, todas estudarão em escolas de Jundiaí, seja no curso natural de seu Ensino Médio ou em Supletivos para recuperar o tempo perdido. De tempos em tempos, ganham folgas para matar a saudade de casa. À frente do grupo, o técnico Luiz Cláudio Tarallo diz que essa base é fundamental para que o projeto possa funcionar.

- É um projeto pioneiro. No tempo que estou na seleção, nunca vi nada tão longo. No caso, é a preparação para o Mundial, mas é uma geração com perspectiva de jogar em 2016. São jogadoras muito promissoras. Todas vão continuar estudando, com uma comissão técnica por trás para trabalhar em todos os setores – disse o treinador.

Apesar do projeto, nem todas disseram “sim” de primeira. A distância e a insegurança das famílias muitas vezes pesaram contra. A pivô carioca Thamara Freitas foi uma delas. Depois de uma lesão no joelho direito, no ano passado, ela chegou a desistir da seleção.

- Eu me desanimei um pouco depois da cirurgia. Fiquei sete meses sem treinar. Mas me procuraram, disseram para eu tentar vir para São Paulo e treinar. Eu fiquei até surpresa – disse a jogadora, uma das mais altas do grupo, com 1,87m.

Um dos pontos que Tarallo e a comissão técnica tentam trabalhar no grupo é o patriotismo. Depois de problemas - tanto entre as mulheres quanto os homens - de atletas que não demonstraram muita vontade de defender a seleção, a CBB quer criar na nova geração o apreço pela camisa brasileira.

- Estamos tentando trabalhar o patriotismo entre as jogadoras. Mostrar a importância de vestir a camisa da seleção, a responsabilidade que é representar o Brasil. Elas precisam ver a importância de um ídolo para o povo.

Com a bagagem de um Mundial com a seleção adulta, no ano passado, e o peso de ser considerada uma das maiores promessas do basquete nacional, Damiris do Amaral é o ponto de referência do grupo em Jundiaí. A pivô, de 18 anos, elogia o trabalho feito pela CBB com a nova geração. E, de quebra, diz ter criado com as outras meninas uma nova família.

-A CBB está investindo muito na gente, estão fazendo muita coisa. Já representei o Brasil em dois Mundiais (no adulto e no sub-17), e é uma sensação muito boa, um privilégio. Aqui, são seis meninas com quem eu já convivo há seis anos. Passamos muito tempo juntas. É um grupo muito fechado, unido. São minhas irmãs – afirmou.

Fonte: Globoesporte.com

5 comentários:

Amiga disse...

O que está escrito acima é MENTIRA, a Thamara estava se recuperando e depois treinando na Mangueira até jogou pelo estadual contra o municipal!
Ela simplesmente não foi treinar mais e ponto final!
A CBB tem que tomar cuidado com aquilo que escreve!

Ricardo disse...

A Thamara teve uma contusão e ficou afastada do basquete sim, todos ficaram sabendo disso.
Por esse motivo ela ficou de fora da seleção sub-18 na Copa América.
No ano passado ela veio jogar em Osasco e participou do Campeonato Paulista sub-17 e sub-19, mas o que importa mesmo é que ela está atuando novamente pela seleção brasileira, pois é uma garota de grande potencial, já demonstrado em competições internacionais.
O basquete feminino agradece a todos que contribuíram pela volta da Thamara.

Anônimo disse...

E não foi a CBB que escreveu, ô "amiga"!

A AMIGA disse...

Esta postagem está na pag. da CBB!

Anônimo disse...

Amiga, sua fofa!


A matéria foi feita pelo globoesporte.com


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Bjosss.