O garrafão brasileiro está cada vez mais bonito e talentoso. Dona de uma beleza indiscutível, a paranaense Nádia Colhado é um dos nomes que começam a despontar na seleção brasileira. Convocada pela primeira vez para a equipe adulta, Nádia não é apenas um rostinho bonito. Com 1,93m de altura, cabelos loiros e olhos azuis, a jogadora prova a cada treino que tem talento de sobra. Depois de conquistar as quadras brasileiras, Nádia se prepara para ganhar seu espaço no cenário internacional.
— Fiquei surpresa com a convocação. A gente sempre tem aquela pontinha de esperança de ver o nome na lista, mas não dá para ficar pensando o tempo todo nisso. Quase não acreditei quando vi que eu estava entre as convocadas. Fiquei muito feliz com a oportunidade de treinar com jogadoras e técnicos experientes.
Os treinos são puxados, não tem moleza. Musculação, arremesso, treino tático e físico na quadra. Concentrada no que faz, Nádia procura fazer os exercícios da maneira mais correta possível e está sempre atenta as instruções do técnico.
— Eu procuro fazer os movimentos certos, tanto na academia quanto na quadra. Busco o melhor lugar para arremessar, presto atenção no que fiz errado quando não acerto alguma coisa. Eu quero melhorar cada vez mais e a experiência na seleção está sendo muito proveitosa. Estou aprendendo muito com todos.
Atualmente, Nádia tem contrato com o time de São Caetano. Sob o comando do técnico Norberto “Borracha” da Silva, a atleta brilhou no Campeonato Nacional de 2008 e no Paulista deste ano.
— A equipe é bastante jovem e promissora. Fiquei bastante tempo em quadra e, com isso, fui adquirindo mais confiança no meu jogo. Passei a ver melhor se o momento era mais adequado para ir para a cesta ou passar a bola. Coisas que a gente vai aprendendo a cada partida. Fui muito bem acolhida em São Caetano, estou gostando muito de lá. O Borracha vem me ajudando bastante a evoluir.
E não é só o basquete que ocupa a mente da jogadora. Nádia está no quarto período do curso de Educação Física da Universidade Paulista.
— Estou gostando muito do curso. Acho importante estudar, ter formação universitária. Além disso, a faculdade está me ajudando a entender melhor a minha área de atuação. Estou adquirindo conhecimentos específicos sobre atividade física.
Para o técnico Paulo Bassul, a pivô vem surpreendendo a cada dia.
— A idéia inicial era dar espaço para atletas mais novas e observá-las junto com as meninas mais maduras que são da mesma posição. A Nádia teve um bom desempenho no Campeonato Paulista e está nos surpreendendo, porque vem acompanhando muito bem os treinamentos. Ela joga com muito vigor e isso para pivô é fundamental. Ela não se intimida com contato físico, tem boa impulsão e explosão, o que ajuda bastante. É uma jogadora que tem tudo para evoluir rapidamente e ser muito útil para nós.
Fonte: CBB
4 comentários:
Cairia como uma luva no time de Catanduva...
Minha amiga, minha conterrânea. Que orgulho!! :)
Olhaa lá se nao vem!
NAO VAI NEM VEM..... FICA..........
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