O Campeonato Paulista encerrou seu primeiro turno nessa semana, em meio a um equilíbrio que há tempos não se via nas quadras do principal torneio do país.
Três equipes (São Bernardo, Catanduva e Ourinhos) acumularam apenas duas derrotas cada, nessa fase inicial. Caso Santo André não tivesse derrapado em Santos, em seu último jogo, seriam quatro os líderes.
Os atuais três líderes reúnem condições para travarem uma bela disputa no returno e nas finais, mas terão que resistir ao ataque de outros clubes em ascensão na competição.
A boa campanha de São Bernardo é favorecida pelas poucas alterações no time em relação à última temporada e pela chegada de Flávia Luiza, que colocou alguma ordem num garrafão anêmico. A regularidade das alas Cíntia Luz (melhor arremesso do campeonato) e Lílian garantem a tranquilidade da equipe; e ainda as boas atuações de Priscila Peixe, líder de assistências do campeonato, efetivada na armação com a contusão de Fabianna.
Com elenco bastante alterado, Edson Ferreto consegui manter Catanduva em excelente fase. Fora os nomes da seleção (Natália e Karla), a receita do sucesso inclui a versatilidade de Fabão e o perfeito encaixe de Joyce ao "estilo Ferreto de jogar". As chegadas de Palmira, Gilmara e Sílvia Gustavo deixaram a situação mais cômoda. O desafio será equilibrar o grupo numeroso com o retorno das selecionáveis.
Em meio a desfalques (selecionáveis e Lisdeivi) e dois blecautes (a estréia contra Santo André e um segundo tempo irreconhecível contra Catanduva), Ourinhos ainda assim conseguiu manter-se na ponta. Com seus maiores destaques na seleção (Chuca, Karen, Micaela e Tati); o mais interessante no momento é o teste do poder de fogo de Izabela e o laboratório para Danila. Assim como Catanduva, o retorno das selecionáveis exigirá muito trabalho.
Apoiado no trio Simone Lima, Kattynha e Kátia Cavallaro, e no longo tempo de convivência, a equipe de Santo André teve um início de campeonato acima do esperado, fechando com a quarta posição. Já se sabe, no entanto, que terá dificuldades em prolongar o bom momento. Menos experientes, Vanuzia (24 anos) e Glauce (23) tem colaborado mais ativamente.
Na quinta posição, uma outra surpresa: a equipe de Suzano, com idêntica campanha à Americana e Pudente (4 vitórias em 9 jogos).
Uma das grandes responsáveis pela campanha de Suzano é a ala Lucinete, cestinha da competição, coadjuvada pelo bom quarteto Bruna, Eldra, Juliane e Maria Cristina.
O Sport/Prudente teve um turno bem complicado, mas ainda assim teve bons resultados. Com o garrafão desfigurado com a saída de Fabiana Guedes, os problemas físicos de Tayara, a má fase de Vívian e a convocação de Jaqueline, realmente o cenário não era dos melhores. O técnico Dornellas conseguiu atenuá-lo apostando na disposição do trio Gigi-Nery-Gorda. Mais jovem, Tatiane Balbino tem beliscado sua evolução.
Equipe formada para o Campeonato, Americana foi vítima da falta de entrosamento em seu conjunto. Acabou fazendo uma campanha irregular, mas na qual derrotou dois líderes (São Bernardo e Catanduva). Só o tempo pode dar a exata dimensão desse time, mas o técnico Marcelo está muito bem servido. Conta com um bom retorno de Ana Flávia Sackis, ótimas atuações de Renatinha e Karina (melhor em rebotes e tocos na competição) e dois grandes reforços: Fernanda Beling e Geisa.
Um pouco mais distantes desse equilíbrio todo, estiveram Santos (3 vitórias), com destaques para Flávia e Luciana; e os belos projetos de São Caetano (2 vitórias) e São José (9 derrotas); territórios propícios para a afirmação de promessas como Laís, Djane e Priscila Borges, no primeiro; e Tayene (19 anos) e Daiana (a "Véia", de 21 anos), no segundo.
Três equipes (São Bernardo, Catanduva e Ourinhos) acumularam apenas duas derrotas cada, nessa fase inicial. Caso Santo André não tivesse derrapado em Santos, em seu último jogo, seriam quatro os líderes.
Os atuais três líderes reúnem condições para travarem uma bela disputa no returno e nas finais, mas terão que resistir ao ataque de outros clubes em ascensão na competição.
A boa campanha de São Bernardo é favorecida pelas poucas alterações no time em relação à última temporada e pela chegada de Flávia Luiza, que colocou alguma ordem num garrafão anêmico. A regularidade das alas Cíntia Luz (melhor arremesso do campeonato) e Lílian garantem a tranquilidade da equipe; e ainda as boas atuações de Priscila Peixe, líder de assistências do campeonato, efetivada na armação com a contusão de Fabianna.
Com elenco bastante alterado, Edson Ferreto consegui manter Catanduva em excelente fase. Fora os nomes da seleção (Natália e Karla), a receita do sucesso inclui a versatilidade de Fabão e o perfeito encaixe de Joyce ao "estilo Ferreto de jogar". As chegadas de Palmira, Gilmara e Sílvia Gustavo deixaram a situação mais cômoda. O desafio será equilibrar o grupo numeroso com o retorno das selecionáveis.
Em meio a desfalques (selecionáveis e Lisdeivi) e dois blecautes (a estréia contra Santo André e um segundo tempo irreconhecível contra Catanduva), Ourinhos ainda assim conseguiu manter-se na ponta. Com seus maiores destaques na seleção (Chuca, Karen, Micaela e Tati); o mais interessante no momento é o teste do poder de fogo de Izabela e o laboratório para Danila. Assim como Catanduva, o retorno das selecionáveis exigirá muito trabalho.
Apoiado no trio Simone Lima, Kattynha e Kátia Cavallaro, e no longo tempo de convivência, a equipe de Santo André teve um início de campeonato acima do esperado, fechando com a quarta posição. Já se sabe, no entanto, que terá dificuldades em prolongar o bom momento. Menos experientes, Vanuzia (24 anos) e Glauce (23) tem colaborado mais ativamente.
Na quinta posição, uma outra surpresa: a equipe de Suzano, com idêntica campanha à Americana e Pudente (4 vitórias em 9 jogos).
Uma das grandes responsáveis pela campanha de Suzano é a ala Lucinete, cestinha da competição, coadjuvada pelo bom quarteto Bruna, Eldra, Juliane e Maria Cristina.
O Sport/Prudente teve um turno bem complicado, mas ainda assim teve bons resultados. Com o garrafão desfigurado com a saída de Fabiana Guedes, os problemas físicos de Tayara, a má fase de Vívian e a convocação de Jaqueline, realmente o cenário não era dos melhores. O técnico Dornellas conseguiu atenuá-lo apostando na disposição do trio Gigi-Nery-Gorda. Mais jovem, Tatiane Balbino tem beliscado sua evolução.
Equipe formada para o Campeonato, Americana foi vítima da falta de entrosamento em seu conjunto. Acabou fazendo uma campanha irregular, mas na qual derrotou dois líderes (São Bernardo e Catanduva). Só o tempo pode dar a exata dimensão desse time, mas o técnico Marcelo está muito bem servido. Conta com um bom retorno de Ana Flávia Sackis, ótimas atuações de Renatinha e Karina (melhor em rebotes e tocos na competição) e dois grandes reforços: Fernanda Beling e Geisa.
Um pouco mais distantes desse equilíbrio todo, estiveram Santos (3 vitórias), com destaques para Flávia e Luciana; e os belos projetos de São Caetano (2 vitórias) e São José (9 derrotas); territórios propícios para a afirmação de promessas como Laís, Djane e Priscila Borges, no primeiro; e Tayene (19 anos) e Daiana (a "Véia", de 21 anos), no segundo.
4 comentários:
Boa tarde, moçada! Concordo com a análise do Bert. O equilíbrio foi fato marcante desse primeiro turno do Paulista/2008, onde as posições de classificação estão definidas apenas pelos critérios de desempate. Ainda acho que Prudente e São Caetano devem subir um pouco mais. A maior surpresa, pra mim, foi Suzano, que tem a ala Lucinete como maior destaque do time e, por que não, do primeiro turno. Além disso já tivemos duas partidas transmitidas pela ESPN Brasil, que já é um outro fator positivo, se levarmos em conta a cobertura do SPORTV no Nacional passado. O segundo turno só está começando e o que mais desejamos é que esse equilíbrio permaneça até as fases finais. E que o campeonato fique ainda melhor e apareça ainda mais na telinha da ESPN Brasil. Abraço a todos.
Concordo totalmente.
No Sport: a Fabi vai voltar em junho p Sport! E a Tayara,mesmo com parte do campeonato machucada, Tati, Gigi e Neri vem bem na competição.
Tem uma Mariana no Sport. É a msm que jogou as olimpíadas universitárias?
Cris, não é a mesma Mariana. A Mariana que você comenta é a Camargo, que joga no basquete universitário dos EUA e está se recuperando de uma cirurgia no joelho.
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