Jaqueline é destaque no basquete feminino
Ala do Divino/COC, Jaqueline é destaque no basquete feminino brasileiro e se prepara para um ano de muitas cestas e emoções
Aos 21 anos, Jaqueline Silvestre já é vista como uma das maiores revelações do basquete brasileiro.
A simpática ala do Divino/COC, destaque da equipe jundiaiense nos últimos anos, também é nome certo no Campeonato Mundial sub-21, marcado para Moscou, na Rússia, em junho.
No entanto, Jaqueline não se ilude com seu “status” e entende que precisa evoluir muito ainda nas quadras.
“Tenho os pés no chão. Sei que tenho de treinar bastante, ralar muito, para chegar lá e fazer bonito”, diz.
Nascida em Rio Preto, ela chegou a Jundiaí com apenas 12 anos de idade, para atuar pelo clube São João, e não esconde as dificuldades sofridas naquela época.
“No primeiro ano fiquei muito assustada. Chorava todos os dias, queria ir embora, mas depois me acostumei. As meninas mais velhas me deram muito força também”, lembra a atleta.
Com o tempo, Jaqueline foi se destacando nas categorias de base até que, em 2005, aos 19 anos, chegou à seleção brasileira adulta. E começou muito bem. Logo em sua primeira convocação, foi campeã sul-americana e vice da Copa América.
“Foi difícil também a chegada na seleção brasileira, mesmo porque o Barbosa [técnico da equipe adulta] me colocou para jogar de armadora e eu tive dificuldades. Mas recebi muito apoio das outras jogadoras”, diz.
Jovem, ela admite que sonha em atuar no basquete europeu ou na WNBA, liga norte-americana que reúne as melhoras jogadoras do mundo. Porém, quer esperar mais um pouco.
“No momento tenho receio de sair, encarar outra língua. Também posso não me dar bem com o técnico, tem essas coisas”, comenta a ala, que, apesar de cursar Educação Física, já tem sua profissão em mente pelo resto da vida. “Quero jogar basquete até ficar velhinha e não aguentar mais” [risos].
Encruzilhada
Capitã da seleção sub-21 e uma das promessas para o time adulto, Jaqueline vive uma situação delicada. Se for convocada para a disputa dos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, marcado para começar em 19 de julho, ela poderá desfalcar a equipe sub-21 no Mundial, que será disputado entre 29 de junho e 8 de julho.
“Olha, não vou mentir, já pensei muito nisso”, admite a ala, constrangida com a sua situação. “Mas, procuro pensar no momento e esperar”, afirma a jogadora.
Para Luís Cláudio Tarallo, técnico da seleção brasileira sub-21, a decisão final dependerá de Barbosa.
“É complicado, porque na nossa equipe ela é a capitã, o destaque, enquanto na seleção adulta está apenas começando, abrindo espaço ainda. Porém, caberá a ele decidir o que for melhor”, explica o treinador.
Tarallo, que também comanda as equipes juvenil e adulta do Divino/COC, fala com carinho de sua jogadora. “Faz nove anos que a Jaqueline está aqui. A gente viu a evolução dela e fica muito feliz com o seu atual estágio”, afirma.
Tarallo elogia primeira fase de treinos
A seleção brasileira sub-21 se reuniu durante dez dias em Jundiaí para uma fase de treinos. Segundo o técnico Luís Cláudio Tarallo, o período foi excelente.
“O trabalho foi de muito proveito. Principalmente porque mantivemos a base da equipe vice-campeão na Copa América do ano passado”, diz o técnico, que convocou 19 jogadoras, sendo sete do Divino/COC.
O treinador espera continuar sua avaliação durante o Campeonato Paulista, que deve começar em abril. “As jogadoras estão dando o retorno esperado. Agora, vamos entrar em uma nova realidade com o Paulista, e vou poder seguir minha análise”, explica Tarallo.
Barbosa
O técnico da seleção brasileira feminina adulta, Antônio Carlos Barbosa, esteve em Jundiaí para acompanhar os treinamentos da equipe sub-21 e aposta muito na nova geração.
“Temos muitas jogadoras talentosas, que têm condições de fazer um grande campeonato”, reconhece.
Barbosa também fez questão de elogiar três jogadoras de Jundiaí que estão no grupo. “A Jaqueline, Joice e Franciele são excelentes, com condições de estar no grupo adulto. A Jaqueline, por exemplo, já esteve com a gente em outras oportunidades”, lembra o treinador.
Após o Pan do Rio, Barbosa deixa a seleção brasileira feminina. Em seu lugar assumirá Paulo Bassul.
Ala do Divino/COC, Jaqueline é destaque no basquete feminino brasileiro e se prepara para um ano de muitas cestas e emoções
Aos 21 anos, Jaqueline Silvestre já é vista como uma das maiores revelações do basquete brasileiro.
A simpática ala do Divino/COC, destaque da equipe jundiaiense nos últimos anos, também é nome certo no Campeonato Mundial sub-21, marcado para Moscou, na Rússia, em junho.
No entanto, Jaqueline não se ilude com seu “status” e entende que precisa evoluir muito ainda nas quadras.
“Tenho os pés no chão. Sei que tenho de treinar bastante, ralar muito, para chegar lá e fazer bonito”, diz.
Nascida em Rio Preto, ela chegou a Jundiaí com apenas 12 anos de idade, para atuar pelo clube São João, e não esconde as dificuldades sofridas naquela época.
“No primeiro ano fiquei muito assustada. Chorava todos os dias, queria ir embora, mas depois me acostumei. As meninas mais velhas me deram muito força também”, lembra a atleta.
Com o tempo, Jaqueline foi se destacando nas categorias de base até que, em 2005, aos 19 anos, chegou à seleção brasileira adulta. E começou muito bem. Logo em sua primeira convocação, foi campeã sul-americana e vice da Copa América.
“Foi difícil também a chegada na seleção brasileira, mesmo porque o Barbosa [técnico da equipe adulta] me colocou para jogar de armadora e eu tive dificuldades. Mas recebi muito apoio das outras jogadoras”, diz.
Jovem, ela admite que sonha em atuar no basquete europeu ou na WNBA, liga norte-americana que reúne as melhoras jogadoras do mundo. Porém, quer esperar mais um pouco.
“No momento tenho receio de sair, encarar outra língua. Também posso não me dar bem com o técnico, tem essas coisas”, comenta a ala, que, apesar de cursar Educação Física, já tem sua profissão em mente pelo resto da vida. “Quero jogar basquete até ficar velhinha e não aguentar mais” [risos].
Encruzilhada
Capitã da seleção sub-21 e uma das promessas para o time adulto, Jaqueline vive uma situação delicada. Se for convocada para a disputa dos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, marcado para começar em 19 de julho, ela poderá desfalcar a equipe sub-21 no Mundial, que será disputado entre 29 de junho e 8 de julho.
“Olha, não vou mentir, já pensei muito nisso”, admite a ala, constrangida com a sua situação. “Mas, procuro pensar no momento e esperar”, afirma a jogadora.
Para Luís Cláudio Tarallo, técnico da seleção brasileira sub-21, a decisão final dependerá de Barbosa.
“É complicado, porque na nossa equipe ela é a capitã, o destaque, enquanto na seleção adulta está apenas começando, abrindo espaço ainda. Porém, caberá a ele decidir o que for melhor”, explica o treinador.
Tarallo, que também comanda as equipes juvenil e adulta do Divino/COC, fala com carinho de sua jogadora. “Faz nove anos que a Jaqueline está aqui. A gente viu a evolução dela e fica muito feliz com o seu atual estágio”, afirma.
Tarallo elogia primeira fase de treinos
A seleção brasileira sub-21 se reuniu durante dez dias em Jundiaí para uma fase de treinos. Segundo o técnico Luís Cláudio Tarallo, o período foi excelente.
“O trabalho foi de muito proveito. Principalmente porque mantivemos a base da equipe vice-campeão na Copa América do ano passado”, diz o técnico, que convocou 19 jogadoras, sendo sete do Divino/COC.
O treinador espera continuar sua avaliação durante o Campeonato Paulista, que deve começar em abril. “As jogadoras estão dando o retorno esperado. Agora, vamos entrar em uma nova realidade com o Paulista, e vou poder seguir minha análise”, explica Tarallo.
Barbosa
O técnico da seleção brasileira feminina adulta, Antônio Carlos Barbosa, esteve em Jundiaí para acompanhar os treinamentos da equipe sub-21 e aposta muito na nova geração.
“Temos muitas jogadoras talentosas, que têm condições de fazer um grande campeonato”, reconhece.
Barbosa também fez questão de elogiar três jogadoras de Jundiaí que estão no grupo. “A Jaqueline, Joice e Franciele são excelentes, com condições de estar no grupo adulto. A Jaqueline, por exemplo, já esteve com a gente em outras oportunidades”, lembra o treinador.
Após o Pan do Rio, Barbosa deixa a seleção brasileira feminina. Em seu lugar assumirá Paulo Bassul.
Fonte: Bom Dia Jundiaí
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