Fim do mistério: Janeth confirma presença no Rio
Marta Teixeira
São Paulo (SP) - O mistério foi longo, mas chegou ao fim esta semana. A ala Janeth confirmou à GE.Net que integrará a seleção brasileira feminina de basquete nos Jogos Pan-americanos do Rio, em julho. O evento marca a despedida da atleta da equipe nacional.
"Vou estar encerrando minha carreira na seleção e nada melhor que fazer isso no Pan. Vou contar com o apoio e o carinho do público e isso pesou muito na decisão", diz a jogadora. Para disputar os Jogos no Rio, ela abriu mão de mais uma temporada na WNBA.
Janeth negociava com o San Antonio Silver Star. "Conversamos com o San Antonio e tentamos negociar uma abertura de data, mas eles não quiseram abrir mão", explica a jogadora, que foi tetracampeã da Liga norte-americana com o Houston Comets. Na última terça-feira, ela deu a resposta final à franquia.
Esta é a terceira vez que Janeth abre mão da WNBA para defender a equipe nacional. Mas ela, que planeja continuar jogando em clubes após a despedida da seleção, está tranqüila que isso não compromete seu futuro nos Estados Unidos. "Porta aberta eu sempre tive, mesmo com os outros 'nãos'. Minhas decisões sempre foram muito bem tomadas".
A decisão da ala foi tomada após uma conversa com o presidente da Confederação Brasileira de Basquete (CBB), Gerasime Nicola Grego Bozikis. Após tomar conhecimento da programação da equipe para a campanha pan-americana, Janeth não teve dúvidas e optou pela seleção.
Segundo ela, a equipe se apresenta dia 10 de junho e terá 45 dias de treinamentos no Rio de Janeiro antes da competição. O grupo também fará amistosos com Cuba. "Faremos jogos contra seleções que vamos enfrentar no Pan nos cruzamentos e amistosos de alto nível são sempre interessantes".
Para Janeth, a despedida nos Jogos garante uma saída no auge. "Vai ser difícil voltar a jogar depois porque não gosto de ser apenas mais uma, quero estar sempre no meu 100% e acho que meu 100% termina este ano", afirma a jogadora que tem duas décadas de experiência com a seleção.
Olhando a trajetória na equipe, a ala considera que o Pan-americano vai lhe permitir renovar no público todas as boas lembranças que acumulou ao longo dos anos com a equipe. "Quero aproveitar este momento", diz, lembrando a seqüência de competições importantes que pode disputar no país nos últimos meses.
Em setembro de 2006, São Paulo recebeu o Campeonato Mundial. Em julho, o Rio será a casa do Pan. "Até então nunca houve dois campeonatos grandes no Brasil".
Ala quer ouro para 'apagar Mundial'
Marta Teixeira
São Paulo (SP) - O quarto lugar no Campeonato Mundial feminino de basquete de 2006 ainda é uma recordação um pouco amarga para a ala Janeth. Com despedida da seleção marcada para os Jogos Pan-americanos do Rio, em julho, ela quer deixar o time com uma lembrança melhor não apenas para si, mas também para a torcida.
"O ouro cairia bem", confessa a jogadora, que abriu mão de jogar na WNBA para disputar o Pan. "A gente quer sempre estar lá em cima no pódio e apesar de este torneio não dar vaga olímpica ou mundial vai ser uma oportunidade de apagar a lembrança do Mundial".
Na competição realizada em setembro, em São Paulo , o Brasil foi superado pelos Estados Unidos na disputa pelo bronze. O placar de 99 a 59 foi a maior diferença histórica do torneio até hoje.
Ao contrário do que aconteceu no Mundial, Janeth não contará com a companhia de antigas companheiras na seleção. A ala/armadora Helen, por exemplo, se aposentou da seleção. A ala Iziane e a pivô Erika também devem ficar de fora porque já acertar contratos com franquias da WNBA.
Nada disso, contudo, abala a confiança de Janeth em uma saída em grande estilo da equipe. "As que não vão estar farão muita falta, sem dúvida, porque conhecemos seu histórico. Mas temos de ir para esta guerra com os batalhadores que temos. Vamos disputar com a mesma garra e as que vão estar lá farão parte desta conquista".
Sem disputar o torneio desde 91, quando o Brasil foi campeão em Havana, a ala acredita no potencial do grupo. "No último Pan, a seleção não venceu talvez por falta de um pouco mais de maturidade. De repente, minha experiência pode fazer diferença".
Com ou sem equipe completa, Janeth sabe que o mais importante será a preparação do grupo. "Temos de estar bem preparados porque a cobrança sempre vem e desta vez não será diferente".
Marta Teixeira
São Paulo (SP) - O mistério foi longo, mas chegou ao fim esta semana. A ala Janeth confirmou à GE.Net que integrará a seleção brasileira feminina de basquete nos Jogos Pan-americanos do Rio, em julho. O evento marca a despedida da atleta da equipe nacional.
"Vou estar encerrando minha carreira na seleção e nada melhor que fazer isso no Pan. Vou contar com o apoio e o carinho do público e isso pesou muito na decisão", diz a jogadora. Para disputar os Jogos no Rio, ela abriu mão de mais uma temporada na WNBA.
Janeth negociava com o San Antonio Silver Star. "Conversamos com o San Antonio e tentamos negociar uma abertura de data, mas eles não quiseram abrir mão", explica a jogadora, que foi tetracampeã da Liga norte-americana com o Houston Comets. Na última terça-feira, ela deu a resposta final à franquia.
Esta é a terceira vez que Janeth abre mão da WNBA para defender a equipe nacional. Mas ela, que planeja continuar jogando em clubes após a despedida da seleção, está tranqüila que isso não compromete seu futuro nos Estados Unidos. "Porta aberta eu sempre tive, mesmo com os outros 'nãos'. Minhas decisões sempre foram muito bem tomadas".
A decisão da ala foi tomada após uma conversa com o presidente da Confederação Brasileira de Basquete (CBB), Gerasime Nicola Grego Bozikis. Após tomar conhecimento da programação da equipe para a campanha pan-americana, Janeth não teve dúvidas e optou pela seleção.
Segundo ela, a equipe se apresenta dia 10 de junho e terá 45 dias de treinamentos no Rio de Janeiro antes da competição. O grupo também fará amistosos com Cuba. "Faremos jogos contra seleções que vamos enfrentar no Pan nos cruzamentos e amistosos de alto nível são sempre interessantes".
Para Janeth, a despedida nos Jogos garante uma saída no auge. "Vai ser difícil voltar a jogar depois porque não gosto de ser apenas mais uma, quero estar sempre no meu 100% e acho que meu 100% termina este ano", afirma a jogadora que tem duas décadas de experiência com a seleção.
Olhando a trajetória na equipe, a ala considera que o Pan-americano vai lhe permitir renovar no público todas as boas lembranças que acumulou ao longo dos anos com a equipe. "Quero aproveitar este momento", diz, lembrando a seqüência de competições importantes que pode disputar no país nos últimos meses.
Em setembro de 2006, São Paulo recebeu o Campeonato Mundial. Em julho, o Rio será a casa do Pan. "Até então nunca houve dois campeonatos grandes no Brasil".
Ala quer ouro para 'apagar Mundial'
Marta Teixeira
São Paulo (SP) - O quarto lugar no Campeonato Mundial feminino de basquete de 2006 ainda é uma recordação um pouco amarga para a ala Janeth. Com despedida da seleção marcada para os Jogos Pan-americanos do Rio, em julho, ela quer deixar o time com uma lembrança melhor não apenas para si, mas também para a torcida.
"O ouro cairia bem", confessa a jogadora, que abriu mão de jogar na WNBA para disputar o Pan. "A gente quer sempre estar lá em cima no pódio e apesar de este torneio não dar vaga olímpica ou mundial vai ser uma oportunidade de apagar a lembrança do Mundial".
Na competição realizada em setembro, em São Paulo , o Brasil foi superado pelos Estados Unidos na disputa pelo bronze. O placar de 99 a 59 foi a maior diferença histórica do torneio até hoje.
Ao contrário do que aconteceu no Mundial, Janeth não contará com a companhia de antigas companheiras na seleção. A ala/armadora Helen, por exemplo, se aposentou da seleção. A ala Iziane e a pivô Erika também devem ficar de fora porque já acertar contratos com franquias da WNBA.
Nada disso, contudo, abala a confiança de Janeth em uma saída em grande estilo da equipe. "As que não vão estar farão muita falta, sem dúvida, porque conhecemos seu histórico. Mas temos de ir para esta guerra com os batalhadores que temos. Vamos disputar com a mesma garra e as que vão estar lá farão parte desta conquista".
Sem disputar o torneio desde 91, quando o Brasil foi campeão em Havana, a ala acredita no potencial do grupo. "No último Pan, a seleção não venceu talvez por falta de um pouco mais de maturidade. De repente, minha experiência pode fazer diferença".
Com ou sem equipe completa, Janeth sabe que o mais importante será a preparação do grupo. "Temos de estar bem preparados porque a cobrança sempre vem e desta vez não será diferente".
Fonte: Gazeta Esportiva
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