Basquete feminino encara no Pan mudanças na equipe e na comissão
Por Camila Moreira
SÃO PAULO (Reuters) - O basquete feminino brasileiro viverá nos Jogos Pan-Americanos de julho um momento decisivo de renovação da equipe após aposentadorias de jogadoras importantes e de transição do técnico Antonio Carlos Barbosa após quase 20 anos na função.
A ala/armadora Helen e as pivôs Alessandra e Cintia Tuiú deixaram a seleção após a Olimpíada de Atenas, em 2004, e serão substituídas por jogadoras mais jovens que atuarão também no Pré-Olímpico das Américas, em setembro.
"Temos jogadoras muito boas, como a Érika, a Kelly, Êga, Kátia, Jucimara. São jogadoras que já têm uma rodagem internacional", afirmou à Reuters Barbosa, que ainda pensa em convencer Helen a disputar o Pan.
"Jogadoras do nível da Helen, da Alessandra fazem falta, mas sempre tivemos a preocupação de trazer algumas jogadoras jovens para esse momento não ficar descoberto."
O técnico lembrou que algumas não disputam todos os campeonatos, dando preferência a Mundiais e Olimpíadas, abrindo assim espaço para novas jogadoras em torneios menores. Mas admitiu que haverá uma perda na equipe.
Barbosa fará a convocação para os Jogos Pan-Americanos neste mês e quer iniciar os treinamentos na primeira quinzena de junho, possivelmente com três amistosos contra Cuba em julho.
Logo após o Pan, o treinador passará o comando da equipe a Paulo Bassul, assistente-técnico da seleção de 1999 a 2004, e se tornará então coordenador na Confederação Brasileira de Basquete.
DO MAIS FRACO AO MAIS FORTE
Os adversários do Brasil na primeira fase do Pan não são fortes, e Barbosa acredita que isso pode favorecer a equipe. A seleção brasileira está no Grupo A: estréia contra a Jamaica em 20 de julho, depois enfrenta o México no dia 21 e o Canadá no dia 22.
"(O grupo) favorece, no primeiro momento, porque numa competição dessa o importante é ir crescendo, ir de um nível menor para um maior de dificuldade", avaliou Barbosa.
"Temos a Jamaica, que é uma equipe sem tradição, dificilmente participa de competições. O México já é mais conhecido no basquete feminino e tem algumas participações em Copa América. Já o Canadá é a equipe mais forte."
O novo técnico não se envolverá no trabalho do Pan, mas acompanhará os treinos e a competição, e já comenta as inevitáveis mudanças rumo aos Jogos Olímpicos de Pequim.
"Não estou com bandeira nem de renovação total, nem o contrário disso. Vai englobar tanto jogadoras mais novas quanto as mais experientes", disse Bassul à Reuters.
"É uma renovação que já vem com uma carga de responsabilidade muito grande em termos de competições, porque no Pré-Olímpico é uma vaga só".
Bassul tenta agendar um jogo com a equipe norte-americana antes do Pré-Olímpico das Américas, que acontece no Chile entre 26 a 30 de setembro, e o Brasil deve ainda participar de dois torneios na Europa.
"As chances nesse Pré-Olímpico são pequenas, em virtude da perda de jogadoras importantes e de os EUA estarem completos", afirmou.
Bassul, que começou a carreira com as técnicas Maria Helena e Heleninha, prefere apostar no Pré-Olimpico Mundial, que acontece de 9 a 15 de junho de 2008. Os segundo, terceiro e quarto colocados no Pré-Olímpico das Américas disputarão esse classificatório mundial, que terá 12 equipes e distribuirá cinco vagas.
Por Camila Moreira
SÃO PAULO (Reuters) - O basquete feminino brasileiro viverá nos Jogos Pan-Americanos de julho um momento decisivo de renovação da equipe após aposentadorias de jogadoras importantes e de transição do técnico Antonio Carlos Barbosa após quase 20 anos na função.
A ala/armadora Helen e as pivôs Alessandra e Cintia Tuiú deixaram a seleção após a Olimpíada de Atenas, em 2004, e serão substituídas por jogadoras mais jovens que atuarão também no Pré-Olímpico das Américas, em setembro.
"Temos jogadoras muito boas, como a Érika, a Kelly, Êga, Kátia, Jucimara. São jogadoras que já têm uma rodagem internacional", afirmou à Reuters Barbosa, que ainda pensa em convencer Helen a disputar o Pan.
"Jogadoras do nível da Helen, da Alessandra fazem falta, mas sempre tivemos a preocupação de trazer algumas jogadoras jovens para esse momento não ficar descoberto."
O técnico lembrou que algumas não disputam todos os campeonatos, dando preferência a Mundiais e Olimpíadas, abrindo assim espaço para novas jogadoras em torneios menores. Mas admitiu que haverá uma perda na equipe.
Barbosa fará a convocação para os Jogos Pan-Americanos neste mês e quer iniciar os treinamentos na primeira quinzena de junho, possivelmente com três amistosos contra Cuba em julho.
Logo após o Pan, o treinador passará o comando da equipe a Paulo Bassul, assistente-técnico da seleção de 1999 a 2004, e se tornará então coordenador na Confederação Brasileira de Basquete.
DO MAIS FRACO AO MAIS FORTE
Os adversários do Brasil na primeira fase do Pan não são fortes, e Barbosa acredita que isso pode favorecer a equipe. A seleção brasileira está no Grupo A: estréia contra a Jamaica em 20 de julho, depois enfrenta o México no dia 21 e o Canadá no dia 22.
"(O grupo) favorece, no primeiro momento, porque numa competição dessa o importante é ir crescendo, ir de um nível menor para um maior de dificuldade", avaliou Barbosa.
"Temos a Jamaica, que é uma equipe sem tradição, dificilmente participa de competições. O México já é mais conhecido no basquete feminino e tem algumas participações em Copa América. Já o Canadá é a equipe mais forte."
O novo técnico não se envolverá no trabalho do Pan, mas acompanhará os treinos e a competição, e já comenta as inevitáveis mudanças rumo aos Jogos Olímpicos de Pequim.
"Não estou com bandeira nem de renovação total, nem o contrário disso. Vai englobar tanto jogadoras mais novas quanto as mais experientes", disse Bassul à Reuters.
"É uma renovação que já vem com uma carga de responsabilidade muito grande em termos de competições, porque no Pré-Olímpico é uma vaga só".
Bassul tenta agendar um jogo com a equipe norte-americana antes do Pré-Olímpico das Américas, que acontece no Chile entre 26 a 30 de setembro, e o Brasil deve ainda participar de dois torneios na Europa.
"As chances nesse Pré-Olímpico são pequenas, em virtude da perda de jogadoras importantes e de os EUA estarem completos", afirmou.
Bassul, que começou a carreira com as técnicas Maria Helena e Heleninha, prefere apostar no Pré-Olimpico Mundial, que acontece de 9 a 15 de junho de 2008. Os segundo, terceiro e quarto colocados no Pré-Olímpico das Américas disputarão esse classificatório mundial, que terá 12 equipes e distribuirá cinco vagas.
Fonte: Reuters Brasil
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