NÃO ERAM 13????
Luciano Silva
Deixe seus comentários sobre a coluna e expresse sua opinão sobre o assunto. Você concorda com o colunista, acha que ele tem razão?
Depois do Campeonato Mundial no país, quando o Brasil, com uma boa atuação, conseguiu se manter entre as 4 melhores seleções do mundo, o basquete feminino só teve más notícias.
Primeiro foi Alessandra, que descobriu depois da competição que as jogadoras não tinham seguros. Com uma contusão no ombro, a pivô está sem equipe, sem salário e correndo atrás de advogados para tentar resolver o problema.
Depois das declarações da Alessandra, outras atletas resolveram abrir a boca para reclamar do atraso nos pagamentos referente às diárias das jogadoras durante o período que estiveram à disposição da seleção. Parece que a Confederação Brasileira de Basquete já pagou uma parte na semana passada.
Agora é anunciado, de forma bem discreta, a 9ª edição do Campeonato Nacional Feminino, com a participação de apenas 6 equipes: Ourinhos, Catanduva, Santo André, São Caetano, Sport Recife e Fluminense. Bem diferente do que o presidente da CBB, Gerasime ?Grego? Bozikis, anunciou na primeira reunião que teve com os clubes depois do Mundial. Naquela ocasião, 13 times compareceram no encontro. Grego achou que teria o melhor nacional dos últimos tempos. Tremendo engano. Seis equipes saíram da reunião e foram para a sede da Nossa Liga, em busca de uma outra opção.
O 13, virou 6 num passe de mágica. Não verdade não é mágica, é indignação. Durante o primeiro encontro com os clubes, técnicos e dirigentes solicitaram que a CBB apresentasse as contas da entidade. Coisa básica, como o total de dinheiro vindo dos patrocinadores, para onde vai esse dinheiro, nada muito complicado. O presidente disse que mandaria um e-mail com todos os dados. Mas até hoje os times estão aguardando.
Claro que dinheiro é importante, mas na verdade o que os times querem é respeito e a possibilidade de poderem decidir sobre as competições e sobre o próprio futuro.
A competição da Nossa Liga deve começar no início de dezembro. Por enquanto seis times estão inscritos: Catanduva, que também disputa o Nacional da CBB, Marília, Piracicaba, Santos, Araraquara e Uberaba. Mais 3 times podem entrar na competição: Suzano, Jundiaí e o Botafogo, do Rio. A NLB não tem mais dinheiro para os clubes, mas lá são eles que decidem. Cada clube tem o seu voto, ou melhor, respeito.
A divisão não é o melhor para o basquete. Mas ninguém tem culpa pela incapacidade do presidente da CBB em unir o basquete nacional.
Luciano Silva
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Depois do Campeonato Mundial no país, quando o Brasil, com uma boa atuação, conseguiu se manter entre as 4 melhores seleções do mundo, o basquete feminino só teve más notícias.
Primeiro foi Alessandra, que descobriu depois da competição que as jogadoras não tinham seguros. Com uma contusão no ombro, a pivô está sem equipe, sem salário e correndo atrás de advogados para tentar resolver o problema.
Depois das declarações da Alessandra, outras atletas resolveram abrir a boca para reclamar do atraso nos pagamentos referente às diárias das jogadoras durante o período que estiveram à disposição da seleção. Parece que a Confederação Brasileira de Basquete já pagou uma parte na semana passada.
Agora é anunciado, de forma bem discreta, a 9ª edição do Campeonato Nacional Feminino, com a participação de apenas 6 equipes: Ourinhos, Catanduva, Santo André, São Caetano, Sport Recife e Fluminense. Bem diferente do que o presidente da CBB, Gerasime ?Grego? Bozikis, anunciou na primeira reunião que teve com os clubes depois do Mundial. Naquela ocasião, 13 times compareceram no encontro. Grego achou que teria o melhor nacional dos últimos tempos. Tremendo engano. Seis equipes saíram da reunião e foram para a sede da Nossa Liga, em busca de uma outra opção.
O 13, virou 6 num passe de mágica. Não verdade não é mágica, é indignação. Durante o primeiro encontro com os clubes, técnicos e dirigentes solicitaram que a CBB apresentasse as contas da entidade. Coisa básica, como o total de dinheiro vindo dos patrocinadores, para onde vai esse dinheiro, nada muito complicado. O presidente disse que mandaria um e-mail com todos os dados. Mas até hoje os times estão aguardando.
Claro que dinheiro é importante, mas na verdade o que os times querem é respeito e a possibilidade de poderem decidir sobre as competições e sobre o próprio futuro.
A competição da Nossa Liga deve começar no início de dezembro. Por enquanto seis times estão inscritos: Catanduva, que também disputa o Nacional da CBB, Marília, Piracicaba, Santos, Araraquara e Uberaba. Mais 3 times podem entrar na competição: Suzano, Jundiaí e o Botafogo, do Rio. A NLB não tem mais dinheiro para os clubes, mas lá são eles que decidem. Cada clube tem o seu voto, ou melhor, respeito.
A divisão não é o melhor para o basquete. Mas ninguém tem culpa pela incapacidade do presidente da CBB em unir o basquete nacional.
Fonte: ESPN Brasil
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