Ala Micaela viaja hoje para iniciar tratamento
A ala Ourinhense Micaela viaja hoje à noite para São Paulo, onde fará tratamento das lesões no joelho e no tendão de aquiles.
Como já foi anunciado ontem, pelo site Ourinhos Basquete, a ala ficará em tratamento por um período de dois a três meses com o Dr. Moisés Cohen (médico da Seleção Brasileira), portanto dificilmente ela estará em condições de disputar o Campeonato Nacional.
"Se tudo der certo talvez tenha tempo de disputar as finais" comentou a atleta.
Mas infelizmente o retorno às quadras deverá ocorrer somente em fevereiro 2007. Segundo o técnico Paulo Bassul a decisão de liberar a atleta foi tomada após reunião da comissão técnica com o médico e a própria jogadora.
"Apesar de ser uma jogadora muito importante para equipe tomamos esta decisão visando preservar a integridade física da Micaela. É importante que ela esteja em totais condições par voltar a jogar" afirmou o técnico.
Esta seria a segunda vez que a ala defenderia as cores de Ourinhos. Na primeira vez, em 2005, ela disputou o Mundial de Clubes na Rússia e ajudou Ourinhos a conquistar o segundo título nacional.
Ourinhos perde jogos depois de quase dois anos.
Ourinhos foi até Catanduva, onde enfrentou o time local na noite desta Terça feira. Com o objetivo de dar mais ritmos as atletas e continuar a preparação para o Campeonato Nacional, o time do técnico Paulinho Bassul foi até Catanduva e encontrou um adversário muito determinado. As ausências, por motivos médicos, de Lígia e Taíse, por Ourinhos, deixaram o jogo ainda mais difícil, mas a equipe conseguiu manter-se na frente durante os três primeiros quartos, até que na última etapa o técnico Edson Ferreto colocou o time marcando sob pressão e conseguiu impor ao atual bi campeão nacional a primeira derrota (70x68) no Brasil desde 16/01/2005.
As duas equipes voltam a quadra nesta sexta feira no ginásio do Monstrinho, em Ourinhos, para realizar o segundo e último amistoso antes da estréia no Campeonato nacional, dia 19/11, exatamente conta a mesma equipe de Catanduva.
Técnico Paulo Bassul faz uma analise após primeiro jogo como técnico de Ourinhos.
HOME Ourinhos voltou a quadra no noite desta terça feira num amistoso contra Catanduva. A equipe fez o primeiro jogo desde as finais do Campeonato Paulista, o qual conquistou seu quinto título. Com uma comissão técnica totalmente reformulada, com a perda da ala Micaela e as ausências de Lígia e a Taíse, a equipe encontrou muitas dificuldades e acabou perdendo para Catanduva. Um dia após o jogo o técnico Paulo Bassul comentou que ainda é muito cedo para analisar um trabalho que está começando, confessou que não sentiu estreando e que a invencibilidade da equipe não era o objetivo do grupo. Veja na íntegra a entrevista do técnico para o site Ourinhos Basquete :
Ourinhos Basquete - Ourinhos foi a Catanduva e acabou perdendo o jogo nos últimos minutos. Que analise você faz desta partda ?
Paulo Bassul - Foi um excelente teste, enfrentamos uma equipe aguerrida que se reforçou e já está totalmente adaptada ao sistema de jogo do Ferreto, com os sistemas táticos bem fixados e portanto num momento diferente do nosso, que pela troca no comando técnico tudo é novidade e o grupo vai precisar de um pouco mais de tempo para se ajustar. Em função da perda da Micaela que ficará pelo menos 2 meses
afastada das quadras para tratar uma tendinite que a incomoda há anos e vem se agravando e da ausência da Lígia com suspeita de pneumonia, só viajamos com 7 adultas e isto acabou comprometendo bastante o rodízio das atletas.
Este fator cresce em importância por estarmos num momento de preparação física muito intensa para criar uma boa base de condicionamento físico a fim de suportar os 3 meses e meio de competição. Mesmo com todos estes fatores comandamos o placar a partida inteira e só ficamos atrás justamente na
última bola o que nos deixa bastante otimistas para a seqüência de trabalho.
BO - Este foi seu primeiro jogo no comando da equipe. O que você achou da estréia?
PB - Na realidade, como ainda estamos em fase de preparação e utilizando os amistosos para ajustar taticamente a equipe ainda não sinto que tenha estreado. Para mim a estréia será no primeiro jogo oficial da
equipe(dia 19/11) e tenho certeza que a equipe já vai ter subido alguns degraus até lá. Pela maneira como fui bem recebido em Ourinhos vai ser uma emoção muito grande para mim com certeza.
BO - Após quase um mês de muito treino já é possível começar a colher os frutos do trabalho? Você já consegue perceber uma evolução técnica, tática e física?
PB - Ainda é cedo para falar, o grupo tem boas atletas, estamos trabalhando forte e o empenho do grupo é muito grande. A soma destes fatores tem tudo gerar bons resultados em pouco tempo. Paciência e dedicação são palavras chave neste momento.
BO - O resultado adverso em um amistoso perto da estréia do nacional diminui o favoritismo exagerado do time de Ourinhos no Campeonato Nacional? Diminui o peso de estar invicto a quase dois anos?
PB - Existem derrotas que vêm em boa hora - podem contribuir para a equipe aumentar ainda mais o foco nos treinamentos e torna mais difícil ser surpreendida num jogo importante. Por outro lado penso que isto serve para se testar de tudo um pouco e ir fazendo os ajustes que a equipe necessita, o resultado tem
papel secundário. Filmamos o jogo e editamos cada situação que possa contribuir para a equipe na seqüência de trabalho. Quanto ao favoritismo e à invencibilidade deixo isso para as pessoas que gostam e acompanham o basquete feminino. No dia seguinte alguns falam "acabou a invencibilidade de Ourinhos" e outros publicam "em jogos oficiais a equipe de Ourinhos continua invicta há não sei quantos jogos".
Tem assunto para todo mundo e isso é bom porque gera um atrativo a mais para a competição e para a modalidade. Nosso grupo de trabalho (atletas e comissão) procura ficar fora deste tipo de discussão e só tem uma coisa em mente - trabalhar sério cercando todas as variáveis possíveis para que a equipe esteja preparada para jogar no limite durante a competição.
BO - Sem o peso de manter o tabu a equipe pode fazer o jogo fluir melhor?
PB - Acho que o jogo vai fluir melhor naturalmente pela seqüência de trabalho.
BO - Sexta feira temos o segundo confronto entre Ourinhos e Catanduva, qual sua expectativa para o próximo amistoso?
PB - Principalmente no aspecto defensivo podemos mostrar evolução já no curto prazo. O grupo é determinado e sei que vamos fazer uma boa apresentação diante da nossa torcida.
Fonte: Ourinhos Basquete
A ala Ourinhense Micaela viaja hoje à noite para São Paulo, onde fará tratamento das lesões no joelho e no tendão de aquiles.
Como já foi anunciado ontem, pelo site Ourinhos Basquete, a ala ficará em tratamento por um período de dois a três meses com o Dr. Moisés Cohen (médico da Seleção Brasileira), portanto dificilmente ela estará em condições de disputar o Campeonato Nacional.
"Se tudo der certo talvez tenha tempo de disputar as finais" comentou a atleta.
Mas infelizmente o retorno às quadras deverá ocorrer somente em fevereiro 2007. Segundo o técnico Paulo Bassul a decisão de liberar a atleta foi tomada após reunião da comissão técnica com o médico e a própria jogadora.
"Apesar de ser uma jogadora muito importante para equipe tomamos esta decisão visando preservar a integridade física da Micaela. É importante que ela esteja em totais condições par voltar a jogar" afirmou o técnico.
Esta seria a segunda vez que a ala defenderia as cores de Ourinhos. Na primeira vez, em 2005, ela disputou o Mundial de Clubes na Rússia e ajudou Ourinhos a conquistar o segundo título nacional.
Ourinhos perde jogos depois de quase dois anos.
Ourinhos foi até Catanduva, onde enfrentou o time local na noite desta Terça feira. Com o objetivo de dar mais ritmos as atletas e continuar a preparação para o Campeonato Nacional, o time do técnico Paulinho Bassul foi até Catanduva e encontrou um adversário muito determinado. As ausências, por motivos médicos, de Lígia e Taíse, por Ourinhos, deixaram o jogo ainda mais difícil, mas a equipe conseguiu manter-se na frente durante os três primeiros quartos, até que na última etapa o técnico Edson Ferreto colocou o time marcando sob pressão e conseguiu impor ao atual bi campeão nacional a primeira derrota (70x68) no Brasil desde 16/01/2005.
As duas equipes voltam a quadra nesta sexta feira no ginásio do Monstrinho, em Ourinhos, para realizar o segundo e último amistoso antes da estréia no Campeonato nacional, dia 19/11, exatamente conta a mesma equipe de Catanduva.
Técnico Paulo Bassul faz uma analise após primeiro jogo como técnico de Ourinhos.
HOME Ourinhos voltou a quadra no noite desta terça feira num amistoso contra Catanduva. A equipe fez o primeiro jogo desde as finais do Campeonato Paulista, o qual conquistou seu quinto título. Com uma comissão técnica totalmente reformulada, com a perda da ala Micaela e as ausências de Lígia e a Taíse, a equipe encontrou muitas dificuldades e acabou perdendo para Catanduva. Um dia após o jogo o técnico Paulo Bassul comentou que ainda é muito cedo para analisar um trabalho que está começando, confessou que não sentiu estreando e que a invencibilidade da equipe não era o objetivo do grupo. Veja na íntegra a entrevista do técnico para o site Ourinhos Basquete :
Ourinhos Basquete - Ourinhos foi a Catanduva e acabou perdendo o jogo nos últimos minutos. Que analise você faz desta partda ?
Paulo Bassul - Foi um excelente teste, enfrentamos uma equipe aguerrida que se reforçou e já está totalmente adaptada ao sistema de jogo do Ferreto, com os sistemas táticos bem fixados e portanto num momento diferente do nosso, que pela troca no comando técnico tudo é novidade e o grupo vai precisar de um pouco mais de tempo para se ajustar. Em função da perda da Micaela que ficará pelo menos 2 meses
afastada das quadras para tratar uma tendinite que a incomoda há anos e vem se agravando e da ausência da Lígia com suspeita de pneumonia, só viajamos com 7 adultas e isto acabou comprometendo bastante o rodízio das atletas.
Este fator cresce em importância por estarmos num momento de preparação física muito intensa para criar uma boa base de condicionamento físico a fim de suportar os 3 meses e meio de competição. Mesmo com todos estes fatores comandamos o placar a partida inteira e só ficamos atrás justamente na
última bola o que nos deixa bastante otimistas para a seqüência de trabalho.
BO - Este foi seu primeiro jogo no comando da equipe. O que você achou da estréia?
PB - Na realidade, como ainda estamos em fase de preparação e utilizando os amistosos para ajustar taticamente a equipe ainda não sinto que tenha estreado. Para mim a estréia será no primeiro jogo oficial da
equipe(dia 19/11) e tenho certeza que a equipe já vai ter subido alguns degraus até lá. Pela maneira como fui bem recebido em Ourinhos vai ser uma emoção muito grande para mim com certeza.
BO - Após quase um mês de muito treino já é possível começar a colher os frutos do trabalho? Você já consegue perceber uma evolução técnica, tática e física?
PB - Ainda é cedo para falar, o grupo tem boas atletas, estamos trabalhando forte e o empenho do grupo é muito grande. A soma destes fatores tem tudo gerar bons resultados em pouco tempo. Paciência e dedicação são palavras chave neste momento.
BO - O resultado adverso em um amistoso perto da estréia do nacional diminui o favoritismo exagerado do time de Ourinhos no Campeonato Nacional? Diminui o peso de estar invicto a quase dois anos?
PB - Existem derrotas que vêm em boa hora - podem contribuir para a equipe aumentar ainda mais o foco nos treinamentos e torna mais difícil ser surpreendida num jogo importante. Por outro lado penso que isto serve para se testar de tudo um pouco e ir fazendo os ajustes que a equipe necessita, o resultado tem
papel secundário. Filmamos o jogo e editamos cada situação que possa contribuir para a equipe na seqüência de trabalho. Quanto ao favoritismo e à invencibilidade deixo isso para as pessoas que gostam e acompanham o basquete feminino. No dia seguinte alguns falam "acabou a invencibilidade de Ourinhos" e outros publicam "em jogos oficiais a equipe de Ourinhos continua invicta há não sei quantos jogos".
Tem assunto para todo mundo e isso é bom porque gera um atrativo a mais para a competição e para a modalidade. Nosso grupo de trabalho (atletas e comissão) procura ficar fora deste tipo de discussão e só tem uma coisa em mente - trabalhar sério cercando todas as variáveis possíveis para que a equipe esteja preparada para jogar no limite durante a competição.
BO - Sem o peso de manter o tabu a equipe pode fazer o jogo fluir melhor?
PB - Acho que o jogo vai fluir melhor naturalmente pela seqüência de trabalho.
BO - Sexta feira temos o segundo confronto entre Ourinhos e Catanduva, qual sua expectativa para o próximo amistoso?
PB - Principalmente no aspecto defensivo podemos mostrar evolução já no curto prazo. O grupo é determinado e sei que vamos fazer uma boa apresentação diante da nossa torcida.
Fonte: Ourinhos Basquete
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