Brasileiras e tchecas buscam vaga na semifinal
Com campanhas iguais, equipes jogam nesta quarta-feira no Ibirapuera
Marcelo Russio
Em busca de uma vaga nas semifinais do Mundial Feminino de Basquete, e com campanhas idênticas na competição, Brasil e República Tcheca se enfrentam nesta quarta-feira, às 15h15m (de Brasília) no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo. A partida terá transmissão ao vivo da TV Globo, do SporTV 2 e do GLOBOESPORTE.COM.
No Brasil, Iziane e Cíntia Tuiú, que já jogaram na República Tcheca, forneceram informações sobre a maioria das jogadoras adversárias ao técnico Antônio Carlos Barbosa. Segundo o treinador, os dados foram de suma importância para a elaboração do plano de jogo.
- As tchecas têm um jogo muito eficiente. Quando parece que elas não vão conseguir pontuar, elas fazem as cestas. Um trunfo que nós temos é poder contar com uma torcida vibrante, com a qual elas não estão acostumadas. Certamente as tchecas se sentirão pressionadas, e nós poderemos tirar proveito disso.
Para a partida desta quarta-feira, a única dúvida é a condição física com que a ala Janeth irá para o jogo. Liberada pelo departamento médico para a partida, a jogadora diz que a boa partida que as européias fizeram contra os EUA pode deixá-las mais confiantes do que o normal.
- Elas fizeram um bom jogo contra as americanas, e isso pode deixá-las confiantes demais, o que para nós é bom. Sabemos que a nossa torcida vai nos ajudar muito, e esperamos utilizar a nossa experiência e o fator torcida para pressioná-las e não deixá-las jogar como elas gostam. Teremos que ser frias no ataque e, na defesa, variar a forma de marcação, para confundí-las.
Pela República Tcheca, o técnico Jan Bobrovsky, há nove anos no comando da seleção do seu país, afirmou nesta terça-feira que a alta média de altura da equipe e o seu conjunto são os seus principais trunfos para conquistar uma vaga nas semifinais.
- Todo nosso jogo é baseado em nossa altura, essa é a nossa grande vantagem sobre as demais equipes do Mundial. Além disso, sete de minhas jogadoras atuaram juntas numa mesma equipe durante o ano, no Gambrihus Sika Brno, fortalecendo ainda mais o conjunto. Vi alguns jogos do Brasil durante o campeonato e realmente o time está muito bem, tanto na defesa como no ataque. Joga em casa, tem a torcida como sexto jogador em quadra e com certeza fará uma excelente apresentação contra nós. Mas estamos preparados.
BRASIL X REPÚBLICA TCHECA
Ginásio: Ibirapuera, em São Paulo (SP)
Data: 20/09/2006
Horário: 15h15m (de Brasília)
BRASIL
4 - Adrianinha, 5 - Helen, 6 - Karen, 7 - Micaela, 8 - Iziane, 9 - Janeth, 10 - Sílvia, 11 - Êga, 12 - Érika, 13 - Alessandra, 14 - Cíntia e 15 - Kelly.
Técnico: Antônio Carlos Barbosa
REPÚBLICA TCHECA
4 - Veselá, 5 - Vecerová, 6 - Johnova, 7 - Hartigová, 8 - Uhrová, 9 - Machová, 10 - Mokrosová, 11 - Pavlícková, 12 - Krizová, 13 - Kulichova, 14 - Klimesová e 15 - Vítecková.
Técnico: Jan Bobrovsky
Janeth diz que vai jogar quartas-de-final
Ala afirma que torção não foi grave e que não precisou de hospital
Principal jogadora da seleção brasileira, a ala Janeth, que sofreu uma torção no tornozelo, afirma que vai jogar contra a República Tcheca, pelas quartas-de-final do Mundial Feminino de Basquete. Em entrevista ao "Globo Esporte", ela afirmou que sua contusão não foi grave. Assista ao vídeo.
Entre no blog da Janeth e dê seu apoio à jogadora!
- Meu pé acordou inchado. Fiz um exame nesta terça-feira e não acusou nada de mais grave. Pro leigo, foi um estiramento ao lado do pé. O piso do ginásio é maravilhoso e não teve nada a ver com minha lesão. Já torci várias vezes o tornozelo, tive edema e conheço todo o processo. Não precisei nem ir para o hospital. Estou tomando anti-inflamatórios, fazendo tratamento intensivo e vou jogar contra a República Tcheca. Não tem quem me tire do jogo – afirmou, otimista.
Janeth confessou que não gostou de ver o lance de sua torção na TV. O fato de seu tornozelo ter voltado para o lugar a deixou muito mais tranqüila.
- Não gostei de ver cena na TV. Meu pé foi para o lado e voltou, e isso foi bom, porque se tivesse torcido e ficado, seria grave. Vou ter de usar a proteção no tornozelo durante o restante do torneio para diminuir o risco de uma nova lesão. Vou usar uma bota de esparadrapo e, se for necessário, uma imobilização chamada "air cast", a mesma da Érika, que protege o local e diminui o risco de uma nova torção – completa.
Janeth: "Temos que fazer jogo de paciência"
Veterana diz que República Tcheca precisa ser forçada a se precipitar
A ala Janeth, que confirmou a sua presença na partida desta quarta-feira contra a República Tcheca, pelas quartas-de-final do Mundial Feminino de Basquete, disse, na tarde desta terça-feira, que o Brasil precisará fazer um jogo de muita paciência para superar as rivais e chegar às semifinais da competição.
- Contra os EUA elas erraram muito. Se não me engano, foram mais de 20 perdas de posse de bola, provavelmente porque a marcação americana foi agressiva o suficiente para forçar esses erros. É importante que nós façamos o mesmo, forcemos as tchecas a se precipitarem e errarem. Na minha opinião, o jogo contra elas terá de ser um jogo para se dar, sempre, um passe a mais, gastar o tempo e preparar bem as jogadas, para decidir em 20 segundos.
Janeth não treinou na tarde desta terça-feira, no Clube Paulistano, por ordem da comissão médica, que preferiu poupá-la e prosseguir com o tratamento no tornozelo esquerdo. Mas a jogadora garantiu que, mesmo sem estar 100% recuperada da contusão, jogará.
- Se eu estiver com 30% da dor que estou sentindo, estarei bem. Preciso apenas adquirir a confiança em quadra. De qualquer maneira, caso aconteça alguma coisa e eu não possa atuar, a Micaela está treinada, e tem que ir para cima das adversárias. Sempre passo confiança a ela, que tem muita versatilidade e pode suprir a minha ausência.
A veterana lembra que, nas Olimpíadas de Sydney, em 2000, houve momentos em que ela não esteve em quadra e o time atuou muito bem.
- Em 2000, contra a Rússia, eu fui eliminada com cinco faltas faltando quatro minutos e meio para o fim do jogo, e acabamos vencendo na última bola, com a Alessandra. Lembro de ter dito a elas que a equipe tinha que seguir adiante e cumprir o seu objetivo. É assim que o Brasil precisa jogar.
Micaela: "Teremos que voar em quadra"
Ala espera que a República Tcheca não resolva crescer contra o Brasil
A ala Micaela, substituta natural de Janeth na seleção brasileira feminina de basquete durante o Mundial do Brasil, disse nesta terça-feira que se sente em condições de começar jogando contra a República Tcheca, nesta quarta-feira, caso a veterana não tenha condições de atuar. A partida, que começa às 15h15m e será disputada no Ginásio do Ibirapuera, é válida pelas quartas-de-final da competição.
- Todas nós esperamos que a Janeth tenha condições de jogar nesta quarta-feira. Mas, caso ela não possa, estou pronta para jogar. Chegamos a uma fase do Mundial em que não se pode mais ter dúvidas ou hesitar. quem entrar em quadra tem que estar pronta para dar o seu melhor e ajudar o Brasil a vencer.
Sobre a adversária desta quarta-feira, Micaela diz que o Brasil terá que se superar para avançar às semifinais.
- A República Tcheca é uma equipe que perde muito poucas bolas. Teremos que atuar com muita força na defesa, para marcar as jogadoras delas e diminuir os espaços para os arremessos. Teremos que voar em quadra e buscar o nosso lugar entre os quatro melhores times do mundo, para ajudar a reerguer o basquete feminino do Brasil. Temos visto que as tchecas não têm jogado muito bem no Mundial. Só espero que elas não resolvam crescer justamente contra nós.
Cíntia alerta para entrosamento tcheco
Pivô, que atuou um ano no país, diz que equipe joga junta há muito tempo
A pivô Cíntia Tuiú, da seleção brasileira feminina de basquete, ganhou uma nova função além das que já exerce dentro de quadra: a de espiã. A jogadora atuou por uma temporada (2003/04) no Gambrynus TME, de Brno, time-base da seleção da República Tcheca, que disputa contra o Brasil uma vaga nas semifinais do Mundial do Brasil na próxima quarta-feira, no Ibirapuera.
- Já atuei com quase todas as jogadoras de República Tcheca. Elas têm um time que joga em velocidade, valorizando muito a posse de bola no ataque, e que normalmente esperam os últimos cinco segundos para arremessar. A alta média de altura delas também é um problema para nós.
Segundo a pivô, o entrosamento das tchecas é muito grande, já que quase todas atuam no país, e cinco jogam no mesmo time.
- O time delas se conhece muito bem, já que apenas duas não atuam no país, e a maioria já está na seleção há um bom tempo, e isso é uma grande vantagem, já que no basquete, o entrosamento é um fator decisivo.
Iziane: "O campeonato tcheco é muito fraco"
Ala diz que país só tem dois bons times, mas elogia qualidade das atletas
Além da pivô Cíntia Tuiú, a ala Iziane também atuou na República Tcheca, pelo USK Blex, de Praga, em 2006, e disse que a liga de basquete do país tem um nível técnico muito abaixo do que sugere a categoria da sua seleção.
- Joguei lá por três meses nesse ano, e pude ver que o campeonato nacional é muito fraco. O único time que fazia frente ao meu time era o Gambrynus TME, que é a base da seleção que disputa o Mundial. Os demais perdiam por 30 ou 40 pontos todo jogo.
Para Iziane, mesmo com um campeonato fraco, as jogadoras tchecas têm bom nível técnico, como demonstraram na partida contra os EUA na última segunda-feira.
- Elas têm muita precisão nos arremessos de média e longa distância, bem ao estilo do basquete da Europa Oriental. São habilidosas e se conhecem muito bem. É uma seleção perigosa, que tem de ser vigiada de perto para não assumir o controle do jogo.
Fonte: GLOBOESPORTE.COM
Com campanhas iguais, equipes jogam nesta quarta-feira no Ibirapuera
Marcelo Russio
Em busca de uma vaga nas semifinais do Mundial Feminino de Basquete, e com campanhas idênticas na competição, Brasil e República Tcheca se enfrentam nesta quarta-feira, às 15h15m (de Brasília) no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo. A partida terá transmissão ao vivo da TV Globo, do SporTV 2 e do GLOBOESPORTE.COM.
No Brasil, Iziane e Cíntia Tuiú, que já jogaram na República Tcheca, forneceram informações sobre a maioria das jogadoras adversárias ao técnico Antônio Carlos Barbosa. Segundo o treinador, os dados foram de suma importância para a elaboração do plano de jogo.
- As tchecas têm um jogo muito eficiente. Quando parece que elas não vão conseguir pontuar, elas fazem as cestas. Um trunfo que nós temos é poder contar com uma torcida vibrante, com a qual elas não estão acostumadas. Certamente as tchecas se sentirão pressionadas, e nós poderemos tirar proveito disso.
Para a partida desta quarta-feira, a única dúvida é a condição física com que a ala Janeth irá para o jogo. Liberada pelo departamento médico para a partida, a jogadora diz que a boa partida que as européias fizeram contra os EUA pode deixá-las mais confiantes do que o normal.
- Elas fizeram um bom jogo contra as americanas, e isso pode deixá-las confiantes demais, o que para nós é bom. Sabemos que a nossa torcida vai nos ajudar muito, e esperamos utilizar a nossa experiência e o fator torcida para pressioná-las e não deixá-las jogar como elas gostam. Teremos que ser frias no ataque e, na defesa, variar a forma de marcação, para confundí-las.
Pela República Tcheca, o técnico Jan Bobrovsky, há nove anos no comando da seleção do seu país, afirmou nesta terça-feira que a alta média de altura da equipe e o seu conjunto são os seus principais trunfos para conquistar uma vaga nas semifinais.
- Todo nosso jogo é baseado em nossa altura, essa é a nossa grande vantagem sobre as demais equipes do Mundial. Além disso, sete de minhas jogadoras atuaram juntas numa mesma equipe durante o ano, no Gambrihus Sika Brno, fortalecendo ainda mais o conjunto. Vi alguns jogos do Brasil durante o campeonato e realmente o time está muito bem, tanto na defesa como no ataque. Joga em casa, tem a torcida como sexto jogador em quadra e com certeza fará uma excelente apresentação contra nós. Mas estamos preparados.
BRASIL X REPÚBLICA TCHECA
Ginásio: Ibirapuera, em São Paulo (SP)
Data: 20/09/2006
Horário: 15h15m (de Brasília)
BRASIL
4 - Adrianinha, 5 - Helen, 6 - Karen, 7 - Micaela, 8 - Iziane, 9 - Janeth, 10 - Sílvia, 11 - Êga, 12 - Érika, 13 - Alessandra, 14 - Cíntia e 15 - Kelly.
Técnico: Antônio Carlos Barbosa
REPÚBLICA TCHECA
4 - Veselá, 5 - Vecerová, 6 - Johnova, 7 - Hartigová, 8 - Uhrová, 9 - Machová, 10 - Mokrosová, 11 - Pavlícková, 12 - Krizová, 13 - Kulichova, 14 - Klimesová e 15 - Vítecková.
Técnico: Jan Bobrovsky
Janeth diz que vai jogar quartas-de-final
Ala afirma que torção não foi grave e que não precisou de hospital
Principal jogadora da seleção brasileira, a ala Janeth, que sofreu uma torção no tornozelo, afirma que vai jogar contra a República Tcheca, pelas quartas-de-final do Mundial Feminino de Basquete. Em entrevista ao "Globo Esporte", ela afirmou que sua contusão não foi grave. Assista ao vídeo.
Entre no blog da Janeth e dê seu apoio à jogadora!
- Meu pé acordou inchado. Fiz um exame nesta terça-feira e não acusou nada de mais grave. Pro leigo, foi um estiramento ao lado do pé. O piso do ginásio é maravilhoso e não teve nada a ver com minha lesão. Já torci várias vezes o tornozelo, tive edema e conheço todo o processo. Não precisei nem ir para o hospital. Estou tomando anti-inflamatórios, fazendo tratamento intensivo e vou jogar contra a República Tcheca. Não tem quem me tire do jogo – afirmou, otimista.
Janeth confessou que não gostou de ver o lance de sua torção na TV. O fato de seu tornozelo ter voltado para o lugar a deixou muito mais tranqüila.
- Não gostei de ver cena na TV. Meu pé foi para o lado e voltou, e isso foi bom, porque se tivesse torcido e ficado, seria grave. Vou ter de usar a proteção no tornozelo durante o restante do torneio para diminuir o risco de uma nova lesão. Vou usar uma bota de esparadrapo e, se for necessário, uma imobilização chamada "air cast", a mesma da Érika, que protege o local e diminui o risco de uma nova torção – completa.
Janeth: "Temos que fazer jogo de paciência"
Veterana diz que República Tcheca precisa ser forçada a se precipitar
A ala Janeth, que confirmou a sua presença na partida desta quarta-feira contra a República Tcheca, pelas quartas-de-final do Mundial Feminino de Basquete, disse, na tarde desta terça-feira, que o Brasil precisará fazer um jogo de muita paciência para superar as rivais e chegar às semifinais da competição.
- Contra os EUA elas erraram muito. Se não me engano, foram mais de 20 perdas de posse de bola, provavelmente porque a marcação americana foi agressiva o suficiente para forçar esses erros. É importante que nós façamos o mesmo, forcemos as tchecas a se precipitarem e errarem. Na minha opinião, o jogo contra elas terá de ser um jogo para se dar, sempre, um passe a mais, gastar o tempo e preparar bem as jogadas, para decidir em 20 segundos.
Janeth não treinou na tarde desta terça-feira, no Clube Paulistano, por ordem da comissão médica, que preferiu poupá-la e prosseguir com o tratamento no tornozelo esquerdo. Mas a jogadora garantiu que, mesmo sem estar 100% recuperada da contusão, jogará.
- Se eu estiver com 30% da dor que estou sentindo, estarei bem. Preciso apenas adquirir a confiança em quadra. De qualquer maneira, caso aconteça alguma coisa e eu não possa atuar, a Micaela está treinada, e tem que ir para cima das adversárias. Sempre passo confiança a ela, que tem muita versatilidade e pode suprir a minha ausência.
A veterana lembra que, nas Olimpíadas de Sydney, em 2000, houve momentos em que ela não esteve em quadra e o time atuou muito bem.
- Em 2000, contra a Rússia, eu fui eliminada com cinco faltas faltando quatro minutos e meio para o fim do jogo, e acabamos vencendo na última bola, com a Alessandra. Lembro de ter dito a elas que a equipe tinha que seguir adiante e cumprir o seu objetivo. É assim que o Brasil precisa jogar.
Micaela: "Teremos que voar em quadra"
Ala espera que a República Tcheca não resolva crescer contra o Brasil
A ala Micaela, substituta natural de Janeth na seleção brasileira feminina de basquete durante o Mundial do Brasil, disse nesta terça-feira que se sente em condições de começar jogando contra a República Tcheca, nesta quarta-feira, caso a veterana não tenha condições de atuar. A partida, que começa às 15h15m e será disputada no Ginásio do Ibirapuera, é válida pelas quartas-de-final da competição.
- Todas nós esperamos que a Janeth tenha condições de jogar nesta quarta-feira. Mas, caso ela não possa, estou pronta para jogar. Chegamos a uma fase do Mundial em que não se pode mais ter dúvidas ou hesitar. quem entrar em quadra tem que estar pronta para dar o seu melhor e ajudar o Brasil a vencer.
Sobre a adversária desta quarta-feira, Micaela diz que o Brasil terá que se superar para avançar às semifinais.
- A República Tcheca é uma equipe que perde muito poucas bolas. Teremos que atuar com muita força na defesa, para marcar as jogadoras delas e diminuir os espaços para os arremessos. Teremos que voar em quadra e buscar o nosso lugar entre os quatro melhores times do mundo, para ajudar a reerguer o basquete feminino do Brasil. Temos visto que as tchecas não têm jogado muito bem no Mundial. Só espero que elas não resolvam crescer justamente contra nós.
Cíntia alerta para entrosamento tcheco
Pivô, que atuou um ano no país, diz que equipe joga junta há muito tempo
A pivô Cíntia Tuiú, da seleção brasileira feminina de basquete, ganhou uma nova função além das que já exerce dentro de quadra: a de espiã. A jogadora atuou por uma temporada (2003/04) no Gambrynus TME, de Brno, time-base da seleção da República Tcheca, que disputa contra o Brasil uma vaga nas semifinais do Mundial do Brasil na próxima quarta-feira, no Ibirapuera.
- Já atuei com quase todas as jogadoras de República Tcheca. Elas têm um time que joga em velocidade, valorizando muito a posse de bola no ataque, e que normalmente esperam os últimos cinco segundos para arremessar. A alta média de altura delas também é um problema para nós.
Segundo a pivô, o entrosamento das tchecas é muito grande, já que quase todas atuam no país, e cinco jogam no mesmo time.
- O time delas se conhece muito bem, já que apenas duas não atuam no país, e a maioria já está na seleção há um bom tempo, e isso é uma grande vantagem, já que no basquete, o entrosamento é um fator decisivo.
Iziane: "O campeonato tcheco é muito fraco"
Ala diz que país só tem dois bons times, mas elogia qualidade das atletas
Além da pivô Cíntia Tuiú, a ala Iziane também atuou na República Tcheca, pelo USK Blex, de Praga, em 2006, e disse que a liga de basquete do país tem um nível técnico muito abaixo do que sugere a categoria da sua seleção.
- Joguei lá por três meses nesse ano, e pude ver que o campeonato nacional é muito fraco. O único time que fazia frente ao meu time era o Gambrynus TME, que é a base da seleção que disputa o Mundial. Os demais perdiam por 30 ou 40 pontos todo jogo.
Para Iziane, mesmo com um campeonato fraco, as jogadoras tchecas têm bom nível técnico, como demonstraram na partida contra os EUA na última segunda-feira.
- Elas têm muita precisão nos arremessos de média e longa distância, bem ao estilo do basquete da Europa Oriental. São habilidosas e se conhecem muito bem. É uma seleção perigosa, que tem de ser vigiada de perto para não assumir o controle do jogo.
Fonte: GLOBOESPORTE.COM
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