Austrália e Rússia decidem o título
Austrália e Rússia disputam neste sábado (14h00), no ginásio do Ibirapuera, a final do 15º Campeonato Mundial Adulto Feminino. A partida será transmitida ao vivo pelo SPORTV e ESPN Brasil. Após eliminarem a principal candidata à medalha de ouro, as russas ganharam confiança com a vitória sobre os Estados Unidos e tentam provar que podem repetir a façanha desbancando Lauren Jackson e equipe. As australianas preparam a defesa para impedir Maria Stepanova, Ilona Korstin & cia de provocar outra surpresa.
A vitória sobre a favorita equipe americana, imbatível há 12 anos, deixou as russas com a moral elevada. Um dos destaques do time comandado por Igor Grudin, a armadora Ilona Korstin diz que depois da conquista da vaga na final, a confiança das jogadoras é uma grande arma para a decisão.
— Fizemos um grande jogo contra as americanas e derrotamos uma equipe fortíssima. Quando se vence esse tipo de time, o "dream team", a confiança em quadra aumenta muito e nós estamos prontas para vencer a Austrália. Depois dessa vitória, não acredito que alguém possa nos parar — desafiou Korstin. — A vitória não foi uma surpresa para nós. Acreditamos muito no nosso time, e só por isso conseguimos abrir 20 pontos de vantagem sobre elas (55 a 35). Se tivéssemos dúvidas não conseguiríamos nos impor em quadra.
A preocupação com jogadoras como a pivô Maria Stepanova e a própria Korstin norteou os treinos da equipe da Austrália na véspera da final. A técnica Jan Stirling deu ênfase ao treinamento da defesa para evitar que as melhores arremessadoras da Rússia fiquem livres em quadra. A moral elevada da Rússia após a vitória sobre os Estados Ubidos e ausência da ala Penny Taylor no treino (a jogadora foi poupada em função de dores no músculo da coxa), no entanto, não tiram o sono de Stirling.
— Não acho que tenha sido uma zebra a vitória da Rússia. Os Estados Unidos estão passando por uma fase de renovação e ainda se ajustam com a ausência da Lisa Leslie. Mas é claro que o time russo é muito forte e tem jogadoras muito boas, como Korstin e Stepanova. Elas têm uma transição muito boa e vamos precisar ser muito pacientes. Todas as jogadoras da equipe arremessam muito bem, vamos ter que estar atentas principalmente na defesa e nos rebotes — analisa a treinadora.
Apontada como a maior arma da equipe da Austrália e um dos destaques deste Mundial, a ala/pivô Lauren Jackson garante não ver problema em ser o centro das atenções da equipe rival em quadra. Mas lembra que sua equipe tem outras grandes jogadoras que podem fazer a diferença na decisão.
— Sempre foi assim, acho que a essa altura já me acostumei com essa situação. Na Rússia a Stepanova também é um destaque, mas se o time que enfrentá-las não prestar atenção nas outras jogadoras certamente vai se dar mal. O time delas tem excelentes jogadoras, que chutam de qualquer posição. Vamos ter que defender muito bem — diz Lauren, confessando que não imaginava treinar para enfrentar a Rússia, e não os Estados Unidos, um dia antes da final. — Não pensei que isso fosse acontecer, realmente foi uma surpresa. Mas a Rússia é um grande time, não chega a ser um choque que elas tenham vencido os Estados Unidos.
Austrália e Rússia disputam neste sábado (14h00), no ginásio do Ibirapuera, a final do 15º Campeonato Mundial Adulto Feminino. A partida será transmitida ao vivo pelo SPORTV e ESPN Brasil. Após eliminarem a principal candidata à medalha de ouro, as russas ganharam confiança com a vitória sobre os Estados Unidos e tentam provar que podem repetir a façanha desbancando Lauren Jackson e equipe. As australianas preparam a defesa para impedir Maria Stepanova, Ilona Korstin & cia de provocar outra surpresa.
A vitória sobre a favorita equipe americana, imbatível há 12 anos, deixou as russas com a moral elevada. Um dos destaques do time comandado por Igor Grudin, a armadora Ilona Korstin diz que depois da conquista da vaga na final, a confiança das jogadoras é uma grande arma para a decisão.
— Fizemos um grande jogo contra as americanas e derrotamos uma equipe fortíssima. Quando se vence esse tipo de time, o "dream team", a confiança em quadra aumenta muito e nós estamos prontas para vencer a Austrália. Depois dessa vitória, não acredito que alguém possa nos parar — desafiou Korstin. — A vitória não foi uma surpresa para nós. Acreditamos muito no nosso time, e só por isso conseguimos abrir 20 pontos de vantagem sobre elas (55 a 35). Se tivéssemos dúvidas não conseguiríamos nos impor em quadra.
A preocupação com jogadoras como a pivô Maria Stepanova e a própria Korstin norteou os treinos da equipe da Austrália na véspera da final. A técnica Jan Stirling deu ênfase ao treinamento da defesa para evitar que as melhores arremessadoras da Rússia fiquem livres em quadra. A moral elevada da Rússia após a vitória sobre os Estados Ubidos e ausência da ala Penny Taylor no treino (a jogadora foi poupada em função de dores no músculo da coxa), no entanto, não tiram o sono de Stirling.
— Não acho que tenha sido uma zebra a vitória da Rússia. Os Estados Unidos estão passando por uma fase de renovação e ainda se ajustam com a ausência da Lisa Leslie. Mas é claro que o time russo é muito forte e tem jogadoras muito boas, como Korstin e Stepanova. Elas têm uma transição muito boa e vamos precisar ser muito pacientes. Todas as jogadoras da equipe arremessam muito bem, vamos ter que estar atentas principalmente na defesa e nos rebotes — analisa a treinadora.
Apontada como a maior arma da equipe da Austrália e um dos destaques deste Mundial, a ala/pivô Lauren Jackson garante não ver problema em ser o centro das atenções da equipe rival em quadra. Mas lembra que sua equipe tem outras grandes jogadoras que podem fazer a diferença na decisão.
— Sempre foi assim, acho que a essa altura já me acostumei com essa situação. Na Rússia a Stepanova também é um destaque, mas se o time que enfrentá-las não prestar atenção nas outras jogadoras certamente vai se dar mal. O time delas tem excelentes jogadoras, que chutam de qualquer posição. Vamos ter que defender muito bem — diz Lauren, confessando que não imaginava treinar para enfrentar a Rússia, e não os Estados Unidos, um dia antes da final. — Não pensei que isso fosse acontecer, realmente foi uma surpresa. Mas a Rússia é um grande time, não chega a ser um choque que elas tenham vencido os Estados Unidos.
República Tcheca derrota Espanha e fica em 7º lugar
Num jogo de pontuação baixa, graças ao cansaço das duas equipes, a República Tcheca venceu a Espanha por 57 a 49 (25 a 21 no primeiro tempo, para a Espanha) e ficou com o 7º. lugar do 15º Campeonato Mundial Adulto Feminino de Basquete, no ginásio do Ibirapuera. A Espanha ficou na oitava colocação. As cestinhas da partida foram Valdemoro, da Espanha, com 20 pontos, e Machova, da República Tcheca, com 17 pontos.
— Este Mundial foi muito difícil para todos. Estávamos tão cansados quanto as espanholas, basta ver a baixa pontuação do jogo. Tanto a Espanha como a República Tcheca tem boas arremessadoras, mas nenhuma delas pontuou bem hoje. (Jan Bobrovsky, técnico da República
Tcheca)
— A República Tcheca está de parabéns, jogou melhor do que a gente e venceu. Foi uma partida difícil para ambas as equipes porque estávamos todos muito cansados. A derrota para a Rússia nos abalou profundamente. A competição terminou ali para o nosso time. (Domingo Diaz, técnico da Espanha)
— Jogamos com vontade hoje, queríamos encerrar o Mundial com uma vitória. Estávamos muito cansadas, mas lutamos muito em quadra para sair com um resultado positivo. (Michaela Uhrova, armadora da República Tcheca)
— Queríamos muito ficar entre as cinco melhores equipes do Mundial, mas infelizmente não conseguimos. Nosso grande jogo foi contra a Rússia, poderíamos chegar até à semifinal e deixamos a vitória escapar. Depois daquela derrota, não nos recuperamos mais, perdendo da
Lituânia e depois para a República Tcheca. Temos agora que nos contentar com esse oitavo lugar. (Segui, pivô da Espanha)
REPÚBLICA TCHECA (15 + 06 + 16 + 20 = 57)
Vesela (11pts), Machova (17), Pavlickova (6), Kulishova (4) e Viteckova (5). Depois. Vecerova (6), Uhrova (0), Mokrosova (2) e Klimesova (6).
ESPANHA (15 + 10 + 09 + 15 = 49)
Palau (2pts), Aguilar (0), Montañana (0), Valdemoro (20) e Motesdeoca (2). Depois: Pina (1), Fernandez (9), Sanchez (2), Dominguez (2), Segui (4), Martinez (5) e Pascua (2).
COMENTÁRIO DO JOGO
O sétimo lugar do Campeonato Mundial ficou com a República Tcheca. As campeãs européias venceram a Espanha, medalha de bronze nos três últimos Campeonatos Europeus, por 57 a 49, após uma derrota por 25 a 21 no primeiro tempo. Os títulos conquistados pelas duas equipes recentemente faria prever um jogo melhor, de bom nível técnico, mas não foi o que se viu no ginásio do Ibirapuera. Os dois times tentaram 13 arremessos de três pontos etapa inicial. Houve apenas um acerto, de Hana Machová, armadora tcheca, a melhor jogadora em quadra. Do lado espanhol, a melhor, mais uma vez, foi Amaya Valdemoro. Mas desta vez sem a companhia de Ana Montañana, que atuou por apenas cinco minutos. O segundo período foi o pior de todo o Mundial. Juntas, as duas equipes marcaram 16 pontos – dez para a Espanha e seis para a República Tcheca. Foram erros e mais erros. A Espanha errou menos, apesar de utilizar muitas reservas como Silvia Dominguez, Isabel Sanchez, Maria Pina e Marta Fernandez, que também não renderam bem. O que se refletiu no placar. No terceiro quarto, a República Tcheca voltou melhor, comandada por Machová, que armou bem o time e fez sete pontos. Com cinco minutos, as tchecas haviam marcado 12 pontos contra apenas três das espanholas, levando o jogo para 33 a 28. A Espanha voltou a equilibrar, mas não evitou a derrota por 16 a 9. Com 37 a 34 a seu favor, as tchecas souberam controlar a reação espanhola e aproveitaram a maior estatura de suas jogadoras. Durante a partida, conseguiram 47 rebotes contra 32 e isso foi decisivo em um jogo de pouca movimentação e muitos erros.
França vence Lituânia e termina na 5ª posição
A França venceu a Lituânia por 79 a 73 (41 a 34 no primeiro tempo) e ficou com o quinto lugar do 15º Campeonato Mundial Adulto Feminino de Basquete, no ginásio do Ibirapuera. A Lituânia terminou a competição na sexta colocação. As cestinhas da partida foram Gomis, da França, com 22 pontos, e Bimbaite e Valuzyte, da Lituânia, ambas com 19 pontos.
— É a melhor colocação da França desde a medalha de bronze no primeiro Campeonato Mundial, em 1953, e estou feliz com o nosso desempenho. Acho que fomos bem nos arremessos e embora os números mostrem que erramos bastante nos arremessos de três e nos rebotes, não acho que tenhamos ido mal. Basquete nem sempre é estatística. Isso é só uma informação, um jogo de basquete é mais do que isso. (Alain Jardel, técnico da França)
— Estamos muito felizes com a sexta colocação, as meninas tiveram uma ótima performance durante todo o Campeonato. O time estava muito cansado em função do jogo de quinta-feira contra a Espanha, mas estamos satisfeitos com o resultado que atingimos. (A. Paulauskas, técnico da Lituânia).
— Foi muito bom fechar o Campeonato com esta vitória hoje. O quinto lugar foi uma boa colocação, estamos satisfeitas. O Mundial é uma competição muito complicada, com nove jogos em 11 dias. Mas temos um bom grupo e estamos muito felizes com este resultado. (Sandra Lê Dréan, jogadora da França)
— A sexta colocação significa muito para nós. Nosso país é tão pequeno, uma boa campanha como essa é muito importante (Ausra Bimbaite, jogadora da Lituânia)
FRANÇA (23 + 18 + 18 + 20 = 79)
Le Drean (12pts), Dumerc (6), Gruda (12), S. Gillespie (10), Lesdema (5), Gomis (22),
Bade (4), Ndongue (2), Godin (6)
LITUÂNIA (16 + 18 + 12 + 27 = 73)
Ciudariene (2pts), Brazdeikyte (6), Streimikyte-Virbi (9), Bimbaite (19), Valentiene
(6), Razmaite (6), Kuktiene (0), Valuzyte (19), Petronyte (6)
COMENTÁRIO DO JOGO
O quinto lugar do Campeonato Mundial ficou com a França, que derrotou a Lituânia por 79 a 73. Foi uma vitória conseguida a partir da grande força francesa no ataque. O time teve um aproveitamento muito bom nos arremessos de dois pontos. Conseguiu sucesso em 25 dos 45 ataques e um aproveitamento de 55,6%. Bem melhor que as lituanas que atacaram mais (47 vezes) e acertaram menos (17), com aproveitamento de 36,2%. Nos arremessos de dois pontos, a França conseguiu uma vantagem de 16 pontos que as lituanas não conseguiram tirar, apesar de acertarem cinco arremessos de três – em dez tentativas – contra apenas um em oito tentativas das francesas. A melhor jogadora da partida foi a ala francesa Gomis, que teve uma força física impressionante, marcou duro e converteu os quatro arremessos de dois pontos que tentou. Gomis teve ainda um aproveitamento muito bom nos lances livres, marcando 11 pontos em 13 tentativas. A vantagem no primeiro quarto (23 a 16 ) foi determinante para a vitória. A França sempre reagia às tentativas da Lituânia e não deixava que o placar diminuísse. Ao contrário, depois do empate no segundo quarto (18 a 18) foram as francesas que voltaram melhor no início do segundo tempo. Comandadas por Gomis e Gillepsie, a França venceu por 18 a 12 e foi para o último período do jogo com uma vantagem de 59 a 46. Treze pontos que a Lituânia não conseguiu tirar, apesar da boa parceria entre Ausra Bimbaite e Sandra Valuzyte. As duas ficaram na quadra quase o tempo todo – 36 minutos para Bimbaite e 34 minutos e meio para Valuzyte – e marcaram 19 pontos cada uma. Bimbaite tem 17 anos e não é a mais nova jogadora da Lituânia. Nos cinco minutos finais, atuou a pivô Gintare Petronyte, que fez seis pontos e pegou três rebotes. São esperanças de futuro para a Lituânia. Insuficiente nesta decisão em que a França venceu, apesar das desvantagens mostradas pela estatística.
Num jogo de pontuação baixa, graças ao cansaço das duas equipes, a República Tcheca venceu a Espanha por 57 a 49 (25 a 21 no primeiro tempo, para a Espanha) e ficou com o 7º. lugar do 15º Campeonato Mundial Adulto Feminino de Basquete, no ginásio do Ibirapuera. A Espanha ficou na oitava colocação. As cestinhas da partida foram Valdemoro, da Espanha, com 20 pontos, e Machova, da República Tcheca, com 17 pontos.
— Este Mundial foi muito difícil para todos. Estávamos tão cansados quanto as espanholas, basta ver a baixa pontuação do jogo. Tanto a Espanha como a República Tcheca tem boas arremessadoras, mas nenhuma delas pontuou bem hoje. (Jan Bobrovsky, técnico da República
Tcheca)
— A República Tcheca está de parabéns, jogou melhor do que a gente e venceu. Foi uma partida difícil para ambas as equipes porque estávamos todos muito cansados. A derrota para a Rússia nos abalou profundamente. A competição terminou ali para o nosso time. (Domingo Diaz, técnico da Espanha)
— Jogamos com vontade hoje, queríamos encerrar o Mundial com uma vitória. Estávamos muito cansadas, mas lutamos muito em quadra para sair com um resultado positivo. (Michaela Uhrova, armadora da República Tcheca)
— Queríamos muito ficar entre as cinco melhores equipes do Mundial, mas infelizmente não conseguimos. Nosso grande jogo foi contra a Rússia, poderíamos chegar até à semifinal e deixamos a vitória escapar. Depois daquela derrota, não nos recuperamos mais, perdendo da
Lituânia e depois para a República Tcheca. Temos agora que nos contentar com esse oitavo lugar. (Segui, pivô da Espanha)
REPÚBLICA TCHECA (15 + 06 + 16 + 20 = 57)
Vesela (11pts), Machova (17), Pavlickova (6), Kulishova (4) e Viteckova (5). Depois. Vecerova (6), Uhrova (0), Mokrosova (2) e Klimesova (6).
ESPANHA (15 + 10 + 09 + 15 = 49)
Palau (2pts), Aguilar (0), Montañana (0), Valdemoro (20) e Motesdeoca (2). Depois: Pina (1), Fernandez (9), Sanchez (2), Dominguez (2), Segui (4), Martinez (5) e Pascua (2).
COMENTÁRIO DO JOGO
O sétimo lugar do Campeonato Mundial ficou com a República Tcheca. As campeãs européias venceram a Espanha, medalha de bronze nos três últimos Campeonatos Europeus, por 57 a 49, após uma derrota por 25 a 21 no primeiro tempo. Os títulos conquistados pelas duas equipes recentemente faria prever um jogo melhor, de bom nível técnico, mas não foi o que se viu no ginásio do Ibirapuera. Os dois times tentaram 13 arremessos de três pontos etapa inicial. Houve apenas um acerto, de Hana Machová, armadora tcheca, a melhor jogadora em quadra. Do lado espanhol, a melhor, mais uma vez, foi Amaya Valdemoro. Mas desta vez sem a companhia de Ana Montañana, que atuou por apenas cinco minutos. O segundo período foi o pior de todo o Mundial. Juntas, as duas equipes marcaram 16 pontos – dez para a Espanha e seis para a República Tcheca. Foram erros e mais erros. A Espanha errou menos, apesar de utilizar muitas reservas como Silvia Dominguez, Isabel Sanchez, Maria Pina e Marta Fernandez, que também não renderam bem. O que se refletiu no placar. No terceiro quarto, a República Tcheca voltou melhor, comandada por Machová, que armou bem o time e fez sete pontos. Com cinco minutos, as tchecas haviam marcado 12 pontos contra apenas três das espanholas, levando o jogo para 33 a 28. A Espanha voltou a equilibrar, mas não evitou a derrota por 16 a 9. Com 37 a 34 a seu favor, as tchecas souberam controlar a reação espanhola e aproveitaram a maior estatura de suas jogadoras. Durante a partida, conseguiram 47 rebotes contra 32 e isso foi decisivo em um jogo de pouca movimentação e muitos erros.
França vence Lituânia e termina na 5ª posição
A França venceu a Lituânia por 79 a 73 (41 a 34 no primeiro tempo) e ficou com o quinto lugar do 15º Campeonato Mundial Adulto Feminino de Basquete, no ginásio do Ibirapuera. A Lituânia terminou a competição na sexta colocação. As cestinhas da partida foram Gomis, da França, com 22 pontos, e Bimbaite e Valuzyte, da Lituânia, ambas com 19 pontos.
— É a melhor colocação da França desde a medalha de bronze no primeiro Campeonato Mundial, em 1953, e estou feliz com o nosso desempenho. Acho que fomos bem nos arremessos e embora os números mostrem que erramos bastante nos arremessos de três e nos rebotes, não acho que tenhamos ido mal. Basquete nem sempre é estatística. Isso é só uma informação, um jogo de basquete é mais do que isso. (Alain Jardel, técnico da França)
— Estamos muito felizes com a sexta colocação, as meninas tiveram uma ótima performance durante todo o Campeonato. O time estava muito cansado em função do jogo de quinta-feira contra a Espanha, mas estamos satisfeitos com o resultado que atingimos. (A. Paulauskas, técnico da Lituânia).
— Foi muito bom fechar o Campeonato com esta vitória hoje. O quinto lugar foi uma boa colocação, estamos satisfeitas. O Mundial é uma competição muito complicada, com nove jogos em 11 dias. Mas temos um bom grupo e estamos muito felizes com este resultado. (Sandra Lê Dréan, jogadora da França)
— A sexta colocação significa muito para nós. Nosso país é tão pequeno, uma boa campanha como essa é muito importante (Ausra Bimbaite, jogadora da Lituânia)
FRANÇA (23 + 18 + 18 + 20 = 79)
Le Drean (12pts), Dumerc (6), Gruda (12), S. Gillespie (10), Lesdema (5), Gomis (22),
Bade (4), Ndongue (2), Godin (6)
LITUÂNIA (16 + 18 + 12 + 27 = 73)
Ciudariene (2pts), Brazdeikyte (6), Streimikyte-Virbi (9), Bimbaite (19), Valentiene
(6), Razmaite (6), Kuktiene (0), Valuzyte (19), Petronyte (6)
COMENTÁRIO DO JOGO
O quinto lugar do Campeonato Mundial ficou com a França, que derrotou a Lituânia por 79 a 73. Foi uma vitória conseguida a partir da grande força francesa no ataque. O time teve um aproveitamento muito bom nos arremessos de dois pontos. Conseguiu sucesso em 25 dos 45 ataques e um aproveitamento de 55,6%. Bem melhor que as lituanas que atacaram mais (47 vezes) e acertaram menos (17), com aproveitamento de 36,2%. Nos arremessos de dois pontos, a França conseguiu uma vantagem de 16 pontos que as lituanas não conseguiram tirar, apesar de acertarem cinco arremessos de três – em dez tentativas – contra apenas um em oito tentativas das francesas. A melhor jogadora da partida foi a ala francesa Gomis, que teve uma força física impressionante, marcou duro e converteu os quatro arremessos de dois pontos que tentou. Gomis teve ainda um aproveitamento muito bom nos lances livres, marcando 11 pontos em 13 tentativas. A vantagem no primeiro quarto (23 a 16 ) foi determinante para a vitória. A França sempre reagia às tentativas da Lituânia e não deixava que o placar diminuísse. Ao contrário, depois do empate no segundo quarto (18 a 18) foram as francesas que voltaram melhor no início do segundo tempo. Comandadas por Gomis e Gillepsie, a França venceu por 18 a 12 e foi para o último período do jogo com uma vantagem de 59 a 46. Treze pontos que a Lituânia não conseguiu tirar, apesar da boa parceria entre Ausra Bimbaite e Sandra Valuzyte. As duas ficaram na quadra quase o tempo todo – 36 minutos para Bimbaite e 34 minutos e meio para Valuzyte – e marcaram 19 pontos cada uma. Bimbaite tem 17 anos e não é a mais nova jogadora da Lituânia. Nos cinco minutos finais, atuou a pivô Gintare Petronyte, que fez seis pontos e pegou três rebotes. São esperanças de futuro para a Lituânia. Insuficiente nesta decisão em que a França venceu, apesar das desvantagens mostradas pela estatística.
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