Após reunião, Confederação aposta em união e torneio único
Marta Teixeira
São Paulo (SP) - Uma nova Comissão Executiva de Clubes, um novo formato de Campeonato Nacional. A reunião desta terça-feira promovida pela Confederação Brasileira de Basquete (CBB) com representantes de clubes e federações, em São Paulo, pode ser o primeiro passo para o fim da crise na modalidade. No encontro foi definida, além da formação do grupo de trabalho, uma proposta inicial de competição.
Pela proposta, o próximo Nacional teria duas divisões com ascenso e descenso dos clubes de acordo com seus desempenhos. “Um modelo como existe na Europa”, comemora o técnico do Joinville, Alberto Bial, um dos representantes dos 22 clubes que fizeram parte do encontro.
Na próxima segunda-feira, a Comissão Executiva se reúne novamente na capital paulista. O grupo, formado por representantes do Ulbra/Torres, Joinville, Bandeirantes/Brusque, Paulistano/Dix Amico, Pinheiros, Franca (que não mandou representante), Bandeirantes/Rio Claro, Winner/Limeira, Flamengo, Cetaf, Universo/Brasília, Minas e Londrina, será encarregado de elaborar um projeto de competição que atenda às necessidades dos clubes.
“Pior do que estava não pode ficar. Chegamos ao fundo do poço”, admite Jorge Bastos, representante do Brasília. 'Foi experiência de tudo que não se pode fazer', diz, confiante que a participação dos clubes nas decisões sobre a modalidade será cada vez maior.
“O grande propósito foi atingido, que era aglutinar todo mundo com o objetivo único que é o basquete. Avançamos muito em união”, garante o presidente da CBB, Gerasime Grego Bozikis. Segundo ele, os últimos eventos deixaram claro que “não cabem dois campeonatos nacionais” e as lições da campanha deixaram claro o preço que se paga por tal situação. 'Todos perdemos. Mas não temos o direito de perder de novo'.
Na última temporada, houve dois nacionais. Um promovido pela Nossa Liga de Basquetebol (NLB), vencido pelo Winner/Limeira; outro, da Confederação, que acabou sem terminar. Interrompido por força de liminar, o torneio espera decisão da Justiça para conhecer seu campeão.
“Foi um ano totalmente atípico. Mas acho que isso não pode se repetir”, diz Grego, crente na reunificação da modalidade. “Ficou claro que temos de estar unidos e ficou claro que temos de discutir tudo. Hoje, discutiu-se tudo. Se errarmos será erro de todo mundo, mas será muito mais difícil”, completa o dirigente, confiante na plena recuperação da modalidade. “O basquete é muito forte, com todo o mau-trato que damos a ele”.
Depois da reunião desta tarde, ele acredita que a divisão da modalidade chegou ao fim, mas não descarta a continuidade da Nossa Liga. “A Nossa Liga não acaba, é uma instituição constituída. Tem que ver qual o propósito deles”.
A 18ª edição do Nacional está inicialmente programada para começar na primeira quinzena de outubro, dividindo o calendário com o Campeonato Paulista. De início, a proposta é que a competição tenha 20 times na divisão principal e os restantes na de acesso. Os torneios estaduais serão classificatórios e obrigatórios e a tendência é que São Paulo classifique oito times para o Nacional.
Marta Teixeira
São Paulo (SP) - Uma nova Comissão Executiva de Clubes, um novo formato de Campeonato Nacional. A reunião desta terça-feira promovida pela Confederação Brasileira de Basquete (CBB) com representantes de clubes e federações, em São Paulo, pode ser o primeiro passo para o fim da crise na modalidade. No encontro foi definida, além da formação do grupo de trabalho, uma proposta inicial de competição.
Pela proposta, o próximo Nacional teria duas divisões com ascenso e descenso dos clubes de acordo com seus desempenhos. “Um modelo como existe na Europa”, comemora o técnico do Joinville, Alberto Bial, um dos representantes dos 22 clubes que fizeram parte do encontro.
Na próxima segunda-feira, a Comissão Executiva se reúne novamente na capital paulista. O grupo, formado por representantes do Ulbra/Torres, Joinville, Bandeirantes/Brusque, Paulistano/Dix Amico, Pinheiros, Franca (que não mandou representante), Bandeirantes/Rio Claro, Winner/Limeira, Flamengo, Cetaf, Universo/Brasília, Minas e Londrina, será encarregado de elaborar um projeto de competição que atenda às necessidades dos clubes.
“Pior do que estava não pode ficar. Chegamos ao fundo do poço”, admite Jorge Bastos, representante do Brasília. 'Foi experiência de tudo que não se pode fazer', diz, confiante que a participação dos clubes nas decisões sobre a modalidade será cada vez maior.
“O grande propósito foi atingido, que era aglutinar todo mundo com o objetivo único que é o basquete. Avançamos muito em união”, garante o presidente da CBB, Gerasime Grego Bozikis. Segundo ele, os últimos eventos deixaram claro que “não cabem dois campeonatos nacionais” e as lições da campanha deixaram claro o preço que se paga por tal situação. 'Todos perdemos. Mas não temos o direito de perder de novo'.
Na última temporada, houve dois nacionais. Um promovido pela Nossa Liga de Basquetebol (NLB), vencido pelo Winner/Limeira; outro, da Confederação, que acabou sem terminar. Interrompido por força de liminar, o torneio espera decisão da Justiça para conhecer seu campeão.
“Foi um ano totalmente atípico. Mas acho que isso não pode se repetir”, diz Grego, crente na reunificação da modalidade. “Ficou claro que temos de estar unidos e ficou claro que temos de discutir tudo. Hoje, discutiu-se tudo. Se errarmos será erro de todo mundo, mas será muito mais difícil”, completa o dirigente, confiante na plena recuperação da modalidade. “O basquete é muito forte, com todo o mau-trato que damos a ele”.
Depois da reunião desta tarde, ele acredita que a divisão da modalidade chegou ao fim, mas não descarta a continuidade da Nossa Liga. “A Nossa Liga não acaba, é uma instituição constituída. Tem que ver qual o propósito deles”.
A 18ª edição do Nacional está inicialmente programada para começar na primeira quinzena de outubro, dividindo o calendário com o Campeonato Paulista. De início, a proposta é que a competição tenha 20 times na divisão principal e os restantes na de acesso. Os torneios estaduais serão classificatórios e obrigatórios e a tendência é que São Paulo classifique oito times para o Nacional.
Fonte: Gazeta Esportiva
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