Marquinhos quer a presidência da CBB
São Paulo - “Estou me preparando para pegar a CBB. Vou tentar. Estou estudando e quero ver se tenho capacidade e também respaldo. Não quero entrar como pára-quedista. Mas se sentir que posso, vou com tudo, sem medo de ganhar ou perder, como na quadra.” O desafio, já para a próxima eleição da Confederação Brasileira de Basquete – hoje presidida por Gerasime “Grego” Bozikis –, é de Marcos Abdalla Leite, o Marquinhos, ex-pivô que tem história no esporte brasileiro.
Hoje dono de uma construtora – a Consbase – e também presidente de uma ong – a Maritaca, envolvida com projetos ambientais –, Marquinhos não se conforma com a passividade de jogadores e técnicos diante da declaração de Grego de quem participar da Nossa Liga de Basquete – independente da CBB – não será chamado para seleções brasileiras. “Era para ter tido uma revolta geral!” Da Liga e da não-Liga, como diz o ex-jogador de 53 anos.
Marquinhos também considera que a NLB, presidida por Oscar Schmidt, precisa apresentar projetos – o que a CBB também não tem. “De iniciantes, infato, cadetes. A população de baixa renda tem muitos jogadores em potencial. Com custo baixo teríamos retorno enorme.”
O ex-jogador, que passou por Fluminense, Estados Unidos, Sírio, Itália, Flamengo e Bradesco – e defendeu a seleção dos 16 anos até a Olimpíada de Los Angeles/84 –, tem momentos inesquecíveis, como o cumprimento depois de um jogo em Tel Aviv, contra o Macabi, do próprio de Moshe Dayan, líder de Israel, ou de Frank Sinatra furioso, reclamando de seu – na época – superpoderoso time da UCLA ter perdido do “time-Borralheira” de Pepperdine University “com um jogador que nem americano é”...
Com 25 anos de basquete, 16 de seleção, Marquinhos se diz contente com o respeito que adquiriu pela conduta, com raça, sem fugir de compromissos. Considera errado Nenê, da NBA, que optou por ficar fora da seleção enquanto Grego estiver na CBB. “Em primeiro lugar ele tinha de defender o País. E falar lá na seleção. O Alex e o Leandrinho mostraram personalidade. Estão prontos para resolver problemas lá dentro.”
Presidente da Federação Brasileira de Basquete Master, em seu Encontro Nacional com jogos em Santos até sábado, Marquinhos diz: “São 27 Associações. Só de São Paulo, dez times de cada categoria, em faixas de cinco em cinco anos. Amauri, Carioquinha, Fausto, Wlamir, Nilo. Mosquito, Cadum, Adílson... Estamos todos lá. Não existe igual no mundo. É quem fez o basquete neste País. E, sabe de uma coisa?, isso nunca foi aproveitado.”
Denise Mirás
Fonte: Estadão
São Paulo - “Estou me preparando para pegar a CBB. Vou tentar. Estou estudando e quero ver se tenho capacidade e também respaldo. Não quero entrar como pára-quedista. Mas se sentir que posso, vou com tudo, sem medo de ganhar ou perder, como na quadra.” O desafio, já para a próxima eleição da Confederação Brasileira de Basquete – hoje presidida por Gerasime “Grego” Bozikis –, é de Marcos Abdalla Leite, o Marquinhos, ex-pivô que tem história no esporte brasileiro.
Hoje dono de uma construtora – a Consbase – e também presidente de uma ong – a Maritaca, envolvida com projetos ambientais –, Marquinhos não se conforma com a passividade de jogadores e técnicos diante da declaração de Grego de quem participar da Nossa Liga de Basquete – independente da CBB – não será chamado para seleções brasileiras. “Era para ter tido uma revolta geral!” Da Liga e da não-Liga, como diz o ex-jogador de 53 anos.
Marquinhos também considera que a NLB, presidida por Oscar Schmidt, precisa apresentar projetos – o que a CBB também não tem. “De iniciantes, infato, cadetes. A população de baixa renda tem muitos jogadores em potencial. Com custo baixo teríamos retorno enorme.”
O ex-jogador, que passou por Fluminense, Estados Unidos, Sírio, Itália, Flamengo e Bradesco – e defendeu a seleção dos 16 anos até a Olimpíada de Los Angeles/84 –, tem momentos inesquecíveis, como o cumprimento depois de um jogo em Tel Aviv, contra o Macabi, do próprio de Moshe Dayan, líder de Israel, ou de Frank Sinatra furioso, reclamando de seu – na época – superpoderoso time da UCLA ter perdido do “time-Borralheira” de Pepperdine University “com um jogador que nem americano é”...
Com 25 anos de basquete, 16 de seleção, Marquinhos se diz contente com o respeito que adquiriu pela conduta, com raça, sem fugir de compromissos. Considera errado Nenê, da NBA, que optou por ficar fora da seleção enquanto Grego estiver na CBB. “Em primeiro lugar ele tinha de defender o País. E falar lá na seleção. O Alex e o Leandrinho mostraram personalidade. Estão prontos para resolver problemas lá dentro.”
Presidente da Federação Brasileira de Basquete Master, em seu Encontro Nacional com jogos em Santos até sábado, Marquinhos diz: “São 27 Associações. Só de São Paulo, dez times de cada categoria, em faixas de cinco em cinco anos. Amauri, Carioquinha, Fausto, Wlamir, Nilo. Mosquito, Cadum, Adílson... Estamos todos lá. Não existe igual no mundo. É quem fez o basquete neste País. E, sabe de uma coisa?, isso nunca foi aproveitado.”
Denise Mirás
Fonte: Estadão
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