sexta-feira, 12 de agosto de 2005

Nossa Liga anuncia edição feminina da competição


São Paulo (SP) - Não são só os homens que terão o privilégio de disputar a Nossa Liga de Basquete (NLB). Organizado pelas ex-craques Hortência e Magic Paula, a edição feminina da competição teve o pontapé inicial nesta sexta-feira, quando foram anunciadas as 14 equipes previamente classificadas para a disputa.
Da lista anunciada, a surpresa fica por conta da presença do Ourinhos/Pão de Açúcar. As atuais campeãs paulistas e brasileiras haviam se recusado a participar da NLB, mas aderiram à Liga e estão confirmadas na disputa.

Com a adesão de Ourinhos, todas as equipes estruturadas do basquete feminino estão confirmadas.ACF/ Campos, tradicional no masculino, adquiriu uma franquia e foi confirmada pela NLB na disputa.

Nos próximos dias, os organizadores devem anunciar a adesão de mais equipes à disputa, além de divulgar a fórmula de disputa da NLB versão feminina.

CBB usa Fiba para tentar vetar Nossa Liga


São Paulo (SP) - A Confederações Brasileira de Basquete (CBB) vai dar a sua última cartada para tentar vetar a realização da Nossa Liga de Basquete (NLB). A entidade vai à Federação Internacional de Basquete (Fiba) tentar brecar a realização do Campeonato Brasileiro paralelo.
Segundo o regulamento da Fiba, para uma liga ser oficializada como a competição nacional vigente, é necessário que haja a autorização da federação local. Como a CBB quer manter a organização do Brasileiro, ela já adiantou que não reconhecera a disputa e ameaça banir os 26 clubes que disputarem o campeonato do ex-cestinha Oscar Schimidt.

Para o diretor-executivo da NLB, o candidato da oposição derrotado nas últimas eleições para a CBB José Medalha, os clubes não querem brigar com a entidade máxima do basquete brasileiro e sim disputar uma competição de maior nível técnico. Além disso, Medalha diz que está reconhecido pelos principais órgãos do esporte nacional.

'Não temos problema em seguir as regras da Fiba. A Nossa Liga já fez tudo o que a legislação do país manda. Já comunicamos nossa existência para a CBB, ao COB (Comitê Olímpico Brasileiro) e ao Ministério do Esporte, que até nos cumprimentou por contribuir para o progresso do esporte brasileiro. A grande maioria está interessada é em jogar um campeonato forte', destacou Medalha, em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo.

Entre outras medidas de coesão aos filiados da NLB, estaria a dispensa da seleção dos jogadores pertencentes aos clubes, pois esses não estariam registrados na CBB, devido à expulsão. Pelo mesmo critério, o Rio de Janeiro/Telemar também pode perder a sua vaga na Liga Sul-americana.

Depois do Flamengo jogar a competição continental na última temporada, com o seu departamento de basquete fechado, a CBB mudou o regulamento e exige que a equipe dispute o Estadual ou o Nacional para sacramentar a vaga. Como o Telemar estaria desligado da entidade, não seria reconhecido pela Fiba.


Fonte: Gazeta Esportiva

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