Érika brilha e Brasil vence Canadá
Jundiaí (SP) - A seleção brasileira feminina de basquete venceu o primeiro desafio contra o Canadá neste final de semana. Atuando na cidade paulista de Jundiaí, a equipe do técnico Antônio Barbosa passou pelas estrangeiras por 93 a 80 (52 a 44 no primeiro tempo). As únicas atletas a não entrar em quadra, do lado do Brasil, foram Fabianna, Jaqueline e Isis.
O destaque do jogo foi Érika, que marcou 27 pontos e pegou 14 rebotes (oito de defesa e seis de ataque), sendo a cestinha da partida. Micaela também foi bem e saiu de quadra com 16 pontos anotados, um aproveitamento de 74% das tentativas.
O time nacional começou mal na partida e só conseguiu ficar à frente do placar no final do primeiro quarto, onde venceu por apenas um ponto de diferença (27 a 26). Mais tranqüilas, as meninas do Brasil atuaram bem na segunda etapa, aumentando a vantagem para oito pontos e encerrando o primeiro tempo em 52 a 44.
Desconcentradas, no entanto, deixaram as canadenses se aproximarem na terceira etapa, na qual tinham apenas um ponto de diferença a seis segundos do final. Na última oportunidade, porém, Adrianinha acertou uma cesta de três pontos e colocou o Brasil quatro pontos à frente. No último quarto tudo voltou à normalidade e o Brasil só teve o trabalho de assegurar a vitória partida, que terminou em 93 a 80. O Brasil volta a enfrentar o Canadá neste domingo às 16 horas no ginásio do Pinheiros, em São Paulo.
Brasileiras 'estranham' jogar em casa
Marta Teixeira
Jundiaí (SP) - O começo complicado da seleção brasileira feminina de basquete no amistoso deste sábado contra o Canadá encontrou duas explicações básicas na equipe. Para o técnico Antônio Carlos Barbosa, a superioridade canadense no primeiro quarto foi mais mérito das adversárias que culpa das brasileiras. Para as jogadoras, no entanto, além do bom aproveitamento canadense também pesou o reencontro com a torcida nacional.
Atuando no Brasil pela primeira vez desde o Desafio Internacional contra Cuba, em setembro do ano passado, a seleção parece ter sentido o peso do público. Destaque da partida, a pivô Érika, que terminou com 27 pontos e 14 rebotes, é uma das que concordam com a teoria.
'Acho que foi um pouco o fato de estarmos jogando em casa depois de tanto tempo', analisa. 'Mas depois a gente se impôs', diz a jogadora, responsável pelo melhor rendimento da equipe no primeiro quarto. O Brasil começou sem se encontrar nas jogadas e o Canadá não desperdiçou a oportunidade. Abriu sete pontos em três minutos (2 a 9) e ampliou para 8 a 17 dois minutos depois.
As brasileiras só conseguiram assumir a ponta no placar faltando dois segundos para o final da etapa com uma cesta convertida por Érika, que ainda sofreu falta. A pivô foi responsável por 14 dos 27 pontos marcados pelo Brasil no primeiro quarto.
Com um ponto a menos que Érika no final do jogo, a ala Micaela também acha que o grupo sentiu o reencontro com a torcida. 'Foi nosso primeiro jogo aqui no Brasil e a gente também não conhecia o time do Canadá'. Para ela, que acabou não participando da campanha internacional da seleção em 2004 por causa de uma lesão, a ausência foi ainda maior. 'Joguei no Brasil pela última vez em janeiro (de 2004)', ressalta.
Apesar das dificuldades, Micaela acha que a equipe soube reagir no tempo certo e que foi o trabalho em grupo que lhe possibilitou manter uma pontuação elevada. 'Jogo é assim mesmo, cada um fazendo a sua parte e a coisa vai fluindo. Cada dia uma se destaca, mas o importante é a vitória da equipe'.
O técnico Barbosa redimensiona a questão, lembrando que mesmo a equipe principal do Brasil sempre enfrenta problemas quando encara o Canadá. 'No Pré-Olímpico ganhamos por apenas nove pontos e aqui temos apenas duas titulares (Érika e a armadora Adrianinha)'.
Neste sábado, a história não foi muito diferente. As canadenses começaram dominando o jogo e seguiram de perto o ritmo brasileiro durante todo o confronto. 'Elas tiveram um aproveitamento muito bom de três pontos', destaca Barbosa - 44% para o Canadá e 29% para o Brasil. 'Temos sempre que procurar um meio termo entre o que é mérito do adversário em um resultado e o que é responsabilidade dos nossos erros. Foi muito mais mérito delas nos acertos de três pontos, que nos nossos erros'.
O resultado final da partida, no entanto, deixou o treinador satisfeito. 'Principalmente para um time jovem como esse', garante. O Brasil conseguiu ter melhor aproveitamento em todos os fundamento com 41% nos três pontos (41% para o Canadá), 49% nos dois pontos (46%), 76% nos lances livres (71%) e 36 rebotes (33).
Sem ter mexido muito no grupo que ficou em quadra, a primeira alteração foi feita apenas na segunda parcial, Barbosa acha que o trabalho ficou dentro do esperado. 'Eu não sou mesmo de mudar muito a equipe. Trabalhei com nove jogadoras e isso é normal. Dizer que trocar é ser técnico moderno é mentira'.
Neste domingo, o Brasil volta a enfrentar o Canadá, às 16 horas, no ginásio do Pinheiros, em São Paulo.
Adrianinha volta dois meses depois
Marta Teixeira
Jundiaí (SP) - Depois de dois meses de merecidas férias, desde o final da temporada italiana de basquete, a armadora Adrianinha fez sua 'reestréia' na seleção brasileira neste sábado, enfrentando o Canadá, em Jundiaí (SP). Titular da equipe principal, ela terminou o jogo com 19 pontos e quatro rebotes.
'Treinei apenas dois dias depois de dois meses de férias', explica a atleta, considerando que o saldo geral da partida foi bastante satisfatório. 'Mais do que minha atuação, o importante foi o rendimento da equipe', garante.
Nesse domingo, quando o Brasil volta a enfrentar as canadenses desta vez na capital paulista, ela acredita que o grupo vá evoluir ainda mais. 'Elas (canadenses) também vão melhorar. O importante é não cometermos os mesmos erros', avisa.
Estrela, Érika se emociona com carinho do público
Marta Teixeira
Jundiaí (SP) - Se a seleção brasileira feminina de basquete começou vacilante no jogo deste sábado contra o Canadá uma exceção tem de ser ressaltada. Desde o início do jogo, a pivô Érika foi o diferencial da equipe, responsável não apenas pela maior pontuação do grupo (27), mas também por cestas decisivas da partida. O esforço da atleta não passou despercebido pela torcida e no final do jogo os elogios ouvidos de uma torcedora arrancaram lágrimas da jogadora.
Com os olhos vermelhos, ela não escondeu a emoção pelas palavras. 'É um reconhecimento pelo meu trabalho. Sempre me dediquei apenas ao basquete e não sei fazer mais nada', afirma. Em quadra, ela é o protótipo da guerreira com suas 13 tatuagens espalhadas pelo corpo e cinco piercings. Apenas a rosa vermelha no ombro esquerdo e as estrelinhas na nuca ficam descobertas no uniforme - o preferido pernalonga da perna esquerda fica sob o meião -, mas a garra para brigar pelas bolas e vibrar a cada jogada certeira sua ou das companheiras é sempre visível.
Campeã na Espanha com o Barcelona, ao lado da ala/armadora Helen Luz, e eleita a melhor estrangeira da competição na última temporada, Érika sente que a emoção no Brasil é especial. 'Você joga lá fora muitas vezes nem porque você quer, mas porque tem que ir. Depois volta, joga no Brasil, e encontra as pessoas gritando seu nome. Cada dia mais tudo isso me inspira para melhorar, não tem coisa melhor que isso'.
Por conta de todo esse apoio, Érika dedica a vitória ao público que trocou a possibilidade de 'ir à praia e veio aqui nos ver nesse sábado de sol'.
Brasileiras prometem mais atenção e Barbosa pede melhor ataque
Marta Teixeira
Jundiaí (SP) - A dificuldade inicial no duelo contra a seleção canadense feminina de basquete, neste sábado, em Jundiaí (SP), deixou a seleção brasileira atenta para o confronto deste domingo. As duas equipes voltam a se enfrentar às 16 horas, no ginásio do Pinheiros (SP), e o grupo nacional promete entrar em quadra atento para evitar novas supresas.
A armadora Adrianinha acha que é importante a equipe evitar que as adversárias comecem o confronto jogando livres como foi neste sábado. 'Elas estavam acertanto muito no começo', destaca. Para evitar um aproveitamento semelhante, a postura defensiva brasileira será fundamental.
Além da atuação canadense no ataque, a ala Micaela também destaca a eficiência das oponentes no rebote, outro fundamento que o Brasil tentará neutralizar nas oponentes. Com um placar final, neste sábado de 93 a 80 para o Brasil, o técnico Antonio Carlos Barbosa muda o rumo da conversa e cobra evolução no ataque nacional.
'Contra equipe que pontua muito você tem que fazer o quê? Pontuar mais que elas. Claro que precisa melhorar a defesa, mas o que vai dar a vitória é a maior pontuação', analisa.
Fonte: Gazeta Esportiva
Brasil faz jogo histórico com Canadá
Hoje é um dia histórico para Jundiaí. A cidade, referência em revelações no basquete, receberá às 10 horas, no Bolão, um amistoso internacional promovido pela Eletrobrás, entre a seleção brasileira feminina e a seleção do Canadá. Os cinco mil ingressos colocados à disposição dos torcedores já estão esgotados.
O cenário já está montado. Há cinco anos, quando a seleção brasileira venceu Cuba na última visita que fez a Jundiaí, o Bolão não recebia tantas câmaras, microfones, imprensa de vários cantos do Brasil e um destaque no cenário esportivo nacional. Mesmo que por apenas quatro tempos de dez minutos, Jundiaí poderá reviver os velhos tempos em que o basquete dava muitas alegrias à cidade.
O técnico Antônio Carlos Barbosa já definiu a equipe que sairá jogando, bem como as 12 selecionadas para entrarem em quadra, das 16 que fazem parte do grupo atual. A jundiaiense Jaqueline de Paula Silvestre, de apenas 19 anos - a mais nova do grupo - ficará á disposição de Barbosa e deve entrar ao longo da partida.
As titulares serão: Adrianinha, Micaela, Lilian, Ega e Erica. "Entraremos com o que temos de melhor. A Adrianinha voltou à equipe e é um grande reforço. Para falar a verdade, a única desse grupo titular absoluta", disse o treinador.
Sobre as adversárias, as canadenses, que treinaram no Bolão, pouco antes da seleção brasileira, Barbosa afirmou. "É uma seleção que também vem trabalhando com renovação. Tem uma defesa muito forte, espelhada numa escola americana de basquete", falou Barbosa.
Nos últimos jogos que fez, tanto na competição conquistada na Itália quanto em jogos amistosos em países da Europa, a seleção brasileira não sofreu mais que 64 pontos numa única partida. Temos uma defesa forte e um contra-ataque com velocidade", encerrou.
Os contra-ataques são ligados pela armadora Adrianinha, que tem a confiança do treinador.
Ontem as meninas do Brasil fizeram o último treino no Bolão, em que foram discutidas jogadas ensaiadas para surpreender o Canadá
Brasil faz a festa no Bolão
fábio estevam
A seleção brasileira de basquete feminino derrotou o Canadá na manhã de ontem, por 93 a 80, no ginásio do Bolão, em Jundiaí, em jogo-amistoso que valeu como preparação dos dois países para a Copa América que será realizada em setembro, na República Dominicana, e servirá como Pré-Mundial. Quem esperava assistir um show de Adrianinha atuar, viu foi Érika roubando a cena.
O Brasil teve um início de jogo conturbado. "A presença de nossa famílias, jogar em casa e adrenalina acabaram prejudicando o time no início", disse a pivô Érika, o nome do jogo, com 14 rebotes e 27 pontos convertidos, ficando à frente de Micaela, que fez 26 pontos.
O Canadá aproveitou e foi abrindo vantagem. Com cinco minutos de jogo, as canadenses já venciam por 17 a 8, sendo muito eficientes, principalmente nos arremessos de três pontos. A primeira cesta de três pontos do Brasil saiu com nove minutos de jogo, quando já brigava para empatar e virar a partida. E foi isso que aconteceu. A cinco segundos do final, Adrianinha fez o Brasil terminar o primeiro quarto vencendo por 27 a 26. O público foi ao delírio.
Início do segundo quarto e a técnica Allison McNeill já havia rodado toda a sua equipe em quadra. Barbosa mexeu em sua equipe somente no segundo quarto, e aos cinco minutos, quando Vivian entrou no lugar de Lilian.
Foi nesse momento que o Brasil começou a ampliar o placar, chegando a abrir 12 pontos, que entrou em quadra a primeira jundiaiense, Zaine. O Brasil venceu o quarto por 27 a 26, fazendo 54 a 52.
O terceiro quarto teve um momento especial reservado para os últimos seis milésimos de tempo. Porém, antes, o Brasil cadenciou o jogo, que serviu para que as jogadora Ega e Érika caíssem nos braços da torcida. Mas quem brilhou no período foi Adrianinha.
O Brasil vencia o jogo por apenas um ponto restando cinco segundos para o final do tempo. Adrianinha sofreu uma falta na entrada do garrafão e, na cobrança, Zaine cobrou, tocando para a 'baixinha' Adrianinha, que a seis milésimos do final, arremessou e converteu mais três pontos que deram a vitória parcial por 74 a 70.
O lance deu mais ânimo para as brasileiras que voltaram decididas a matar o jogo no quarto e último tempo. Infelizmente, a frustração jundiaiense ficou por conta da ausência de Jaqueline em quadra. "O Barbosa foi extremamente insensível", dizia um torcedor. No final, 93 a 80 para o Brasil contra o Canadá.
Defenderam o Brasil as seguintes jogadoras: Adrianinha, Micaela, Ega, Érika, Lilian, Fabiana, Jaqueline, Zaine, Vivian, Mamá, Isis e Graziane.
Fonte: Jornal de Jundiaí
Jundiaí (SP) - A seleção brasileira feminina de basquete venceu o primeiro desafio contra o Canadá neste final de semana. Atuando na cidade paulista de Jundiaí, a equipe do técnico Antônio Barbosa passou pelas estrangeiras por 93 a 80 (52 a 44 no primeiro tempo). As únicas atletas a não entrar em quadra, do lado do Brasil, foram Fabianna, Jaqueline e Isis.
O destaque do jogo foi Érika, que marcou 27 pontos e pegou 14 rebotes (oito de defesa e seis de ataque), sendo a cestinha da partida. Micaela também foi bem e saiu de quadra com 16 pontos anotados, um aproveitamento de 74% das tentativas.
O time nacional começou mal na partida e só conseguiu ficar à frente do placar no final do primeiro quarto, onde venceu por apenas um ponto de diferença (27 a 26). Mais tranqüilas, as meninas do Brasil atuaram bem na segunda etapa, aumentando a vantagem para oito pontos e encerrando o primeiro tempo em 52 a 44.
Desconcentradas, no entanto, deixaram as canadenses se aproximarem na terceira etapa, na qual tinham apenas um ponto de diferença a seis segundos do final. Na última oportunidade, porém, Adrianinha acertou uma cesta de três pontos e colocou o Brasil quatro pontos à frente. No último quarto tudo voltou à normalidade e o Brasil só teve o trabalho de assegurar a vitória partida, que terminou em 93 a 80. O Brasil volta a enfrentar o Canadá neste domingo às 16 horas no ginásio do Pinheiros, em São Paulo.
Brasileiras 'estranham' jogar em casa
Marta Teixeira
Jundiaí (SP) - O começo complicado da seleção brasileira feminina de basquete no amistoso deste sábado contra o Canadá encontrou duas explicações básicas na equipe. Para o técnico Antônio Carlos Barbosa, a superioridade canadense no primeiro quarto foi mais mérito das adversárias que culpa das brasileiras. Para as jogadoras, no entanto, além do bom aproveitamento canadense também pesou o reencontro com a torcida nacional.
Atuando no Brasil pela primeira vez desde o Desafio Internacional contra Cuba, em setembro do ano passado, a seleção parece ter sentido o peso do público. Destaque da partida, a pivô Érika, que terminou com 27 pontos e 14 rebotes, é uma das que concordam com a teoria.
'Acho que foi um pouco o fato de estarmos jogando em casa depois de tanto tempo', analisa. 'Mas depois a gente se impôs', diz a jogadora, responsável pelo melhor rendimento da equipe no primeiro quarto. O Brasil começou sem se encontrar nas jogadas e o Canadá não desperdiçou a oportunidade. Abriu sete pontos em três minutos (2 a 9) e ampliou para 8 a 17 dois minutos depois.
As brasileiras só conseguiram assumir a ponta no placar faltando dois segundos para o final da etapa com uma cesta convertida por Érika, que ainda sofreu falta. A pivô foi responsável por 14 dos 27 pontos marcados pelo Brasil no primeiro quarto.
Com um ponto a menos que Érika no final do jogo, a ala Micaela também acha que o grupo sentiu o reencontro com a torcida. 'Foi nosso primeiro jogo aqui no Brasil e a gente também não conhecia o time do Canadá'. Para ela, que acabou não participando da campanha internacional da seleção em 2004 por causa de uma lesão, a ausência foi ainda maior. 'Joguei no Brasil pela última vez em janeiro (de 2004)', ressalta.
Apesar das dificuldades, Micaela acha que a equipe soube reagir no tempo certo e que foi o trabalho em grupo que lhe possibilitou manter uma pontuação elevada. 'Jogo é assim mesmo, cada um fazendo a sua parte e a coisa vai fluindo. Cada dia uma se destaca, mas o importante é a vitória da equipe'.
O técnico Barbosa redimensiona a questão, lembrando que mesmo a equipe principal do Brasil sempre enfrenta problemas quando encara o Canadá. 'No Pré-Olímpico ganhamos por apenas nove pontos e aqui temos apenas duas titulares (Érika e a armadora Adrianinha)'.
Neste sábado, a história não foi muito diferente. As canadenses começaram dominando o jogo e seguiram de perto o ritmo brasileiro durante todo o confronto. 'Elas tiveram um aproveitamento muito bom de três pontos', destaca Barbosa - 44% para o Canadá e 29% para o Brasil. 'Temos sempre que procurar um meio termo entre o que é mérito do adversário em um resultado e o que é responsabilidade dos nossos erros. Foi muito mais mérito delas nos acertos de três pontos, que nos nossos erros'.
O resultado final da partida, no entanto, deixou o treinador satisfeito. 'Principalmente para um time jovem como esse', garante. O Brasil conseguiu ter melhor aproveitamento em todos os fundamento com 41% nos três pontos (41% para o Canadá), 49% nos dois pontos (46%), 76% nos lances livres (71%) e 36 rebotes (33).
Sem ter mexido muito no grupo que ficou em quadra, a primeira alteração foi feita apenas na segunda parcial, Barbosa acha que o trabalho ficou dentro do esperado. 'Eu não sou mesmo de mudar muito a equipe. Trabalhei com nove jogadoras e isso é normal. Dizer que trocar é ser técnico moderno é mentira'.
Neste domingo, o Brasil volta a enfrentar o Canadá, às 16 horas, no ginásio do Pinheiros, em São Paulo.
Adrianinha volta dois meses depois
Marta Teixeira
Jundiaí (SP) - Depois de dois meses de merecidas férias, desde o final da temporada italiana de basquete, a armadora Adrianinha fez sua 'reestréia' na seleção brasileira neste sábado, enfrentando o Canadá, em Jundiaí (SP). Titular da equipe principal, ela terminou o jogo com 19 pontos e quatro rebotes.
'Treinei apenas dois dias depois de dois meses de férias', explica a atleta, considerando que o saldo geral da partida foi bastante satisfatório. 'Mais do que minha atuação, o importante foi o rendimento da equipe', garante.
Nesse domingo, quando o Brasil volta a enfrentar as canadenses desta vez na capital paulista, ela acredita que o grupo vá evoluir ainda mais. 'Elas (canadenses) também vão melhorar. O importante é não cometermos os mesmos erros', avisa.
Estrela, Érika se emociona com carinho do público
Marta Teixeira
Jundiaí (SP) - Se a seleção brasileira feminina de basquete começou vacilante no jogo deste sábado contra o Canadá uma exceção tem de ser ressaltada. Desde o início do jogo, a pivô Érika foi o diferencial da equipe, responsável não apenas pela maior pontuação do grupo (27), mas também por cestas decisivas da partida. O esforço da atleta não passou despercebido pela torcida e no final do jogo os elogios ouvidos de uma torcedora arrancaram lágrimas da jogadora.
Com os olhos vermelhos, ela não escondeu a emoção pelas palavras. 'É um reconhecimento pelo meu trabalho. Sempre me dediquei apenas ao basquete e não sei fazer mais nada', afirma. Em quadra, ela é o protótipo da guerreira com suas 13 tatuagens espalhadas pelo corpo e cinco piercings. Apenas a rosa vermelha no ombro esquerdo e as estrelinhas na nuca ficam descobertas no uniforme - o preferido pernalonga da perna esquerda fica sob o meião -, mas a garra para brigar pelas bolas e vibrar a cada jogada certeira sua ou das companheiras é sempre visível.
Campeã na Espanha com o Barcelona, ao lado da ala/armadora Helen Luz, e eleita a melhor estrangeira da competição na última temporada, Érika sente que a emoção no Brasil é especial. 'Você joga lá fora muitas vezes nem porque você quer, mas porque tem que ir. Depois volta, joga no Brasil, e encontra as pessoas gritando seu nome. Cada dia mais tudo isso me inspira para melhorar, não tem coisa melhor que isso'.
Por conta de todo esse apoio, Érika dedica a vitória ao público que trocou a possibilidade de 'ir à praia e veio aqui nos ver nesse sábado de sol'.
Brasileiras prometem mais atenção e Barbosa pede melhor ataque
Marta Teixeira
Jundiaí (SP) - A dificuldade inicial no duelo contra a seleção canadense feminina de basquete, neste sábado, em Jundiaí (SP), deixou a seleção brasileira atenta para o confronto deste domingo. As duas equipes voltam a se enfrentar às 16 horas, no ginásio do Pinheiros (SP), e o grupo nacional promete entrar em quadra atento para evitar novas supresas.
A armadora Adrianinha acha que é importante a equipe evitar que as adversárias comecem o confronto jogando livres como foi neste sábado. 'Elas estavam acertanto muito no começo', destaca. Para evitar um aproveitamento semelhante, a postura defensiva brasileira será fundamental.
Além da atuação canadense no ataque, a ala Micaela também destaca a eficiência das oponentes no rebote, outro fundamento que o Brasil tentará neutralizar nas oponentes. Com um placar final, neste sábado de 93 a 80 para o Brasil, o técnico Antonio Carlos Barbosa muda o rumo da conversa e cobra evolução no ataque nacional.
'Contra equipe que pontua muito você tem que fazer o quê? Pontuar mais que elas. Claro que precisa melhorar a defesa, mas o que vai dar a vitória é a maior pontuação', analisa.
Fonte: Gazeta Esportiva
Brasil faz jogo histórico com Canadá
Hoje é um dia histórico para Jundiaí. A cidade, referência em revelações no basquete, receberá às 10 horas, no Bolão, um amistoso internacional promovido pela Eletrobrás, entre a seleção brasileira feminina e a seleção do Canadá. Os cinco mil ingressos colocados à disposição dos torcedores já estão esgotados.
O cenário já está montado. Há cinco anos, quando a seleção brasileira venceu Cuba na última visita que fez a Jundiaí, o Bolão não recebia tantas câmaras, microfones, imprensa de vários cantos do Brasil e um destaque no cenário esportivo nacional. Mesmo que por apenas quatro tempos de dez minutos, Jundiaí poderá reviver os velhos tempos em que o basquete dava muitas alegrias à cidade.
O técnico Antônio Carlos Barbosa já definiu a equipe que sairá jogando, bem como as 12 selecionadas para entrarem em quadra, das 16 que fazem parte do grupo atual. A jundiaiense Jaqueline de Paula Silvestre, de apenas 19 anos - a mais nova do grupo - ficará á disposição de Barbosa e deve entrar ao longo da partida.
As titulares serão: Adrianinha, Micaela, Lilian, Ega e Erica. "Entraremos com o que temos de melhor. A Adrianinha voltou à equipe e é um grande reforço. Para falar a verdade, a única desse grupo titular absoluta", disse o treinador.
Sobre as adversárias, as canadenses, que treinaram no Bolão, pouco antes da seleção brasileira, Barbosa afirmou. "É uma seleção que também vem trabalhando com renovação. Tem uma defesa muito forte, espelhada numa escola americana de basquete", falou Barbosa.
Nos últimos jogos que fez, tanto na competição conquistada na Itália quanto em jogos amistosos em países da Europa, a seleção brasileira não sofreu mais que 64 pontos numa única partida. Temos uma defesa forte e um contra-ataque com velocidade", encerrou.
Os contra-ataques são ligados pela armadora Adrianinha, que tem a confiança do treinador.
Ontem as meninas do Brasil fizeram o último treino no Bolão, em que foram discutidas jogadas ensaiadas para surpreender o Canadá
Brasil faz a festa no Bolão
fábio estevam
A seleção brasileira de basquete feminino derrotou o Canadá na manhã de ontem, por 93 a 80, no ginásio do Bolão, em Jundiaí, em jogo-amistoso que valeu como preparação dos dois países para a Copa América que será realizada em setembro, na República Dominicana, e servirá como Pré-Mundial. Quem esperava assistir um show de Adrianinha atuar, viu foi Érika roubando a cena.
O Brasil teve um início de jogo conturbado. "A presença de nossa famílias, jogar em casa e adrenalina acabaram prejudicando o time no início", disse a pivô Érika, o nome do jogo, com 14 rebotes e 27 pontos convertidos, ficando à frente de Micaela, que fez 26 pontos.
O Canadá aproveitou e foi abrindo vantagem. Com cinco minutos de jogo, as canadenses já venciam por 17 a 8, sendo muito eficientes, principalmente nos arremessos de três pontos. A primeira cesta de três pontos do Brasil saiu com nove minutos de jogo, quando já brigava para empatar e virar a partida. E foi isso que aconteceu. A cinco segundos do final, Adrianinha fez o Brasil terminar o primeiro quarto vencendo por 27 a 26. O público foi ao delírio.
Início do segundo quarto e a técnica Allison McNeill já havia rodado toda a sua equipe em quadra. Barbosa mexeu em sua equipe somente no segundo quarto, e aos cinco minutos, quando Vivian entrou no lugar de Lilian.
Foi nesse momento que o Brasil começou a ampliar o placar, chegando a abrir 12 pontos, que entrou em quadra a primeira jundiaiense, Zaine. O Brasil venceu o quarto por 27 a 26, fazendo 54 a 52.
O terceiro quarto teve um momento especial reservado para os últimos seis milésimos de tempo. Porém, antes, o Brasil cadenciou o jogo, que serviu para que as jogadora Ega e Érika caíssem nos braços da torcida. Mas quem brilhou no período foi Adrianinha.
O Brasil vencia o jogo por apenas um ponto restando cinco segundos para o final do tempo. Adrianinha sofreu uma falta na entrada do garrafão e, na cobrança, Zaine cobrou, tocando para a 'baixinha' Adrianinha, que a seis milésimos do final, arremessou e converteu mais três pontos que deram a vitória parcial por 74 a 70.
O lance deu mais ânimo para as brasileiras que voltaram decididas a matar o jogo no quarto e último tempo. Infelizmente, a frustração jundiaiense ficou por conta da ausência de Jaqueline em quadra. "O Barbosa foi extremamente insensível", dizia um torcedor. No final, 93 a 80 para o Brasil contra o Canadá.
Defenderam o Brasil as seguintes jogadoras: Adrianinha, Micaela, Ega, Érika, Lilian, Fabiana, Jaqueline, Zaine, Vivian, Mamá, Isis e Graziane.
Fonte: Jornal de Jundiaí
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