sábado, 2 de julho de 2005

JAQUELINE, 19 ANOS, ESTRÉIA NA SELEÇÃO BRASILEIRA ADULTA

Rio de Janeiro – Aos 19 anos, a jogadora Jaqueline Silvestre irá disputar seu primeiro torneio pela seleção brasileira adulta feminina de basquete, patrocinada pela Eletrobrás, no 29º Campeonato Sul-Americano que será realizado em Villavicencio, na Colômbia. A ala/armadora, de 1,78m, do Clube São João/Jundiaí (SP), nasceu em São José do Rio Preto (SP), e começou a jogar na cidade natal, aos nove anos. Com doze, foi para Jundiaí, onde está até hoje. Em 2004, Jaqueline foi campeã sul-americana juvenil (Bolívia) e ficou em quarto lugar na Copa América Juvenil (Porto Rico).

— Conheço a Jaqueline desde o infanto-juvenil e se trata de uma atleta com muito potencial. Tem um físico privilegiado e tem boa velocidade, além de um ótimo jump. Enfim, é uma jovem com um futuro bastante promissor no basquete — comentou o técnico Antonio Carlos Barbosa.

ENTREVISTA JAQUELINE SILVESTRE

Como você define a atleta Jaqueline?

Me acho muito lutadora e não desisto nunca. O basquete me deu essa força de vontade, pois saí de casa muito cedo, aos doze anos e isso nos dá uma grande experiência de vida. Tecnicamente, sou uma jogadora que gosta muito de marcar e acho que a defesa é sempre a base para uma boa jogada. Além disso, acho que tenho uma boa explosão nos contra-ataques.

E a experiência de treinar na seleção adulta?

É uma ótima oportunidade para uma atleta jovem como eu. O ritmo é bem diferente, mais puxado, com uma grande preocupação do técnico Barbosa em relação aos fundamentos. Aprendi muitas coisas que vou levar para o dia-a-dia no meu clube e já dá para ver melhora no meu jogo, principalmente no arremesso. O Barbosa fez umas correções e minha bola já está caindo melhor.

Como começou sua careira no basquete?

Nunca pensei em ser atleta e nunca me interessei por basquete na infância. Mas um dia, aos nove anos, eu estava saindo da padaria perto da minha casa e um professor de Educação Física, Wiliam, se impressionou com a minha altura e me chamou para jogar na escolinha do América de Rio Preto. Fui ver como era e nunca mais parei. Aos doze anos, saí de casa para jogar em Jundiaí, onde estou até hoje.

E os seus planos para o futuro?

Hoje, o Jundiaí só tem equipes de categorias de base e esse foi meu último ano de juvenil. Espero que seja montado um time adulto, pois gostaria de ficar na cidade, onde estou há sete anos. Gostaria de estudar Educação Física, mas ainda não dá para conciliar o basquete com a faculdade.



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