quinta-feira, 23 de junho de 2005

Pra frente, Brasil!

Carlos Renato dos Santos no site BasketBrasil

Nesta coluna, vou tomar a liberdade de falar das Seleções Brasileiras masculina e feminina, e suas futuras conquistas. Falo em futuras conquistas, pois acredito no potencial de nossos jogadores e jogadoras. Assim como nossa arbitragem é vencedora, nossas Seleções também serão.

A Seleção feminina sempre comparece nos primeiros lugares nas diversas competições de que participa e principalmente nas principais como Jogos Olímpicos e Mundiais. Acredito que o trabalho da base é muito bem feito, e consegue ter qualidade, apesar de não ter quantidade. Os técnicos ou treinadores da base trabalham muito bem, inclusive fazendo milagres, já que o basquete não é preferência nas escolas e nas comunidades, e muitas vezes nem chega ao alcance de todos.

Centros como Jundiaí, Santo André, São Caetano do Sul, São Bernardo do Campo e Guarulhos mantêm a tradição e o compromisso de revelar novos talentos, e as principais jogadoras selecionáveis de hoje saíram, na sua maioria, desses centros. Esses centros precisam de mais apoio, para nossas Seleções continuarem freqüentando os pódios do mundo. Inclusive no ano que vem, temos que aproveitar o Campeonato Mundial, que será realizado aqui no Brasil, para estimular o basquete feminino em todas as escolas e clubes.

A Seleção masculina está nos últimos tempos encontrando algumas dificuldades para participar dos Jogos Olímpicos. Dificuldade essa representada em algumas variáveis, em minha opinião: 1-Crescimento e nivelamento do basquete mundial; 2-Transição de uma geração muito vencedora para outra não tanto; 3-Dificuldade de investimentos para a base.

No masculino, o trabalho de base não é muito eficiente, temos muitos técnicos e poucos treinadores, temos mais quantidade e pouca qualidade. É preciso investir na capacitação desse treinadores de base, é aí que se aprende os fundamentos e que se lapida os craques.

Mas tenho certeza que com jogadores como Nenê, Anderson Varejão, Tiago Splitter, Leandrinho, Baby, Guilherme, Marcelinho, Marcelinho Huertas, Alex, Renato, Estevam, Valtinho e a garotada que está surgindo como: Rafael (COC), Douglas (COC), Adonis (que está na Grécia), Sabbag (vai disputar a liga de verão na Espanha), Marquinhos, a garotada da Uniara que levou a equipe aos playoffs do Nacional, tenho convicção que no Japão em 2006, no Campeonato Mundial, nossa Seleção fará bonito e nos dará orgulho.O técnico Lula Ferreira é o cara certo e muito perfeccionista. E espero estar lá no Japão, apitando o Mundial, é claro, e torcendo pelo Brasil.

Basqueteiros, vamos somar, que o basquete agradece.

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