Realmente, o basquete brasileiro está no fundo do poço, amigos.
Talvez ainda possamos fazer alguma coisa nas competições que aí vem, um quarto lugar, ou quem sabe um bronze se Deus for brasileiro e se você acreditar em Papai Noel. Mas isso apostando em uma série de balzaquianas que já passam dos 12 anos de seleção brasileira (Leila, Helen, Janeth, Cíntia, Alessandra...) e nos dois únicos nomes jovens que se firmaram no adulto (Iziane e Érika).
Na base, nosso basquete morreu. Produz apenas alguns frutos esporádicos.
Ano passado, nem conseguiu a vaga para o Mundial Juvenil.
Esse ano, regida pela enferrujada mão de Barbosa, a seleção sub-17 suou para passar pelo Paraguai (62-64) e na final tomou um baile das argentinas (55-38).
É isso mesmo, as argentinas são cada vez mais donas do continente, já que ganharam o Sul-Americano Cadete no ano passado.
A decisão já acabou há cerca de 12 horas e até agora não há uma nota do site da CBB, que adora esconder as coisas que dão errado. Mas é isso, o basquete feminino está abandonado. Tão abandonado, que a Argentina, país sem tradição alguma no esporte, está com um trabalho de base muito melhor que o nosso.
Na final:
1o. quarto- Argentina 6 X 13 Brasil
2o. quarto- Argentina 21 X 10 Brasil
Intervalo- Argentina 27 X 23 Brasil
2o. quarto- Argentina 13 X 9 Brasil
2o. quarto- Argentina 15 X 6 Brasil
Final - Argentina 55 X 38 Brasil
Argentina 55: Sofia Castilho (19), Romina Pesante (15), Noelia Zina (6), Noelis Pavicich (5), Laura Pereiro (4), Muriel Sauan (4) e Karina Wirtch (2).
Brasil 38: Juliane Garcia (18), Stefânia Braghin (6), Caroline Viana (4), Bruna Martins (4), Dominique Rocha (2), Nádia Colhado (2), Cíntia Reis (1), Patrícia Paulo (1).
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