Unimep realiza o sonho e estréia na elite
Depois de 13 anos, equipe piracicabana volta a enfrentar os principais clubes do Estado de São Paulo; primeiro desafio é o Clube Verdade, em Ribeirão Preto, às 18h
A Unimep/Amhpla/Selam estréia hoje, às 18h, no Campeonato Paulista da Série A-1. O jogo será contra o Clube Verdade/Ribeirão Preto, na Cava do Bosque. A partida marca o retorno da equipe à elite do basquete paulista após 13 anos. Apesar de estreante, comissão técnica e atletas sonham alto. O objetivo do grupo é conseguir terminar a competição entre as seis primeiras colocações para garantir vaga na Liga Nacional de Basquete Feminino, que começa no segundo semestre.
Na última semana antes da estréia, a técnica Maria Angélica Gonçalves, a Branca, e as atletas procuravam abstrair, nos momentos de folga, para não deixar a ansiedade tomar conta. "É inevitável. Conforme o jogo vai chegando mais perto, vai aumentando o "frio na barriga'. Isso é bom, só não podemos deixar que essa sensação nos domine e acabe influenciando a equipe em quadra", disse.
Para tentar dosar essa ansiedade, a equipe realizou algumas dinâmicas com o ex-preparador físico da seleção brasileira Hermes Balbino, especialista em inteligência emocional. Branca optou por incluir esse tipo de atividade na rotina das atletas porque sabe que a tarefa do grupo não é fácil. "Tenho plena consciência que temos um grupo simples e ainda inexperiente. Sei que para a grande maioria delas estar na Série A-1 é um grande desafio", disse.
O desafio existe, mas a treinadora acredita que esse grupo simples, sem grandes valores individuais, ainda pode dar muito o que falar. Treinando juntas há um ano, Branca aposta que o entrosamento pode ser a grande arma do time na competição. A maior parte das equipes adversárias do Campeonato Paulista da Série A-1 foram montadas especialmente para a competição e ainda estão em fase de preparação.
O Clube Verdade/Ribeirão Preto é uma dessas equipes que foi armada especialmente para a competição. Segundo Branca, as adversárias –– que também conquistaram o acesso para a Série A-1 em 2004 –– passou por um processo inverso ao que aconteceu com a Unimep/Amhpla/Selam. "Enquanto nós só pudermos confirmar a participação no último momento, eles deram a certeza desde que receberam o convite", disse. "A base do ano passado foi desfeita, sobraram apenas quatro atletas. Com dinheiro para investir, o time pode contratar oito reforços", disse.
Para Branca, o grande trunfo do time ribeirão-pretano está no banco de reservas. "A técnica Tininha está na equipe há muitos anos. A Ana Cristina, auxiliar técnica, foi uma ótima atleta, com passagens inclusive pela seleção brasileira. Além disso, eles contam com a ajuda do Cadu, que também é ex-seleção e é assistente técnico do COC/Ribeirão, melhor time do Brasil no basquete masculino", disse.
PEDRINHA – As atletas do Unimep/Amhpla/Selam estão confiantes na estréia. Para elas, o grupo será uma "pedrinha no sapato' das grandes equipes. "Vamos ser a surpresa da competição", afirmou a ala Fabi, que junto com as pivôs Kelly Kota e Lico e com a armadora Babi –– única contratação da equipe para esse temporada –– formam a ala experiente do grupo.
Para Kelly Kota, a Série A-1 destaca-se por seu alto nível técnico. "Sem desmerecer a Série A-2, que também é um campeonato muito bom, a A-1 é outro nível. Enfrentaremos equipes muito fortes, com jogadoras experientes", disse.
Entre as mais novas, o pensamento é o mesmo. "Vamos nos classificar para a Liga Nacional", disse a ala Graziela, cujo grande sonho era disputar o Campeonato Paulista da Série A-1.
Segundo a técnica Branca, essa fama de "pedrinha no sapato' já está se espalhando pela Internet. "Nas enquetes dos blogs –– diários virtuais –– de pessoas amantes do basquete espalhados pela rede, já somos considerados a segunda maior força do basquete paulista. Sei que isso deve-se ao nosso passado glorioso, mas está muito longe da nossa realidade", disse.
Depois de 13 anos, equipe piracicabana volta a enfrentar os principais clubes do Estado de São Paulo; primeiro desafio é o Clube Verdade, em Ribeirão Preto, às 18h
A Unimep/Amhpla/Selam estréia hoje, às 18h, no Campeonato Paulista da Série A-1. O jogo será contra o Clube Verdade/Ribeirão Preto, na Cava do Bosque. A partida marca o retorno da equipe à elite do basquete paulista após 13 anos. Apesar de estreante, comissão técnica e atletas sonham alto. O objetivo do grupo é conseguir terminar a competição entre as seis primeiras colocações para garantir vaga na Liga Nacional de Basquete Feminino, que começa no segundo semestre.
Na última semana antes da estréia, a técnica Maria Angélica Gonçalves, a Branca, e as atletas procuravam abstrair, nos momentos de folga, para não deixar a ansiedade tomar conta. "É inevitável. Conforme o jogo vai chegando mais perto, vai aumentando o "frio na barriga'. Isso é bom, só não podemos deixar que essa sensação nos domine e acabe influenciando a equipe em quadra", disse.
Para tentar dosar essa ansiedade, a equipe realizou algumas dinâmicas com o ex-preparador físico da seleção brasileira Hermes Balbino, especialista em inteligência emocional. Branca optou por incluir esse tipo de atividade na rotina das atletas porque sabe que a tarefa do grupo não é fácil. "Tenho plena consciência que temos um grupo simples e ainda inexperiente. Sei que para a grande maioria delas estar na Série A-1 é um grande desafio", disse.
O desafio existe, mas a treinadora acredita que esse grupo simples, sem grandes valores individuais, ainda pode dar muito o que falar. Treinando juntas há um ano, Branca aposta que o entrosamento pode ser a grande arma do time na competição. A maior parte das equipes adversárias do Campeonato Paulista da Série A-1 foram montadas especialmente para a competição e ainda estão em fase de preparação.
O Clube Verdade/Ribeirão Preto é uma dessas equipes que foi armada especialmente para a competição. Segundo Branca, as adversárias –– que também conquistaram o acesso para a Série A-1 em 2004 –– passou por um processo inverso ao que aconteceu com a Unimep/Amhpla/Selam. "Enquanto nós só pudermos confirmar a participação no último momento, eles deram a certeza desde que receberam o convite", disse. "A base do ano passado foi desfeita, sobraram apenas quatro atletas. Com dinheiro para investir, o time pode contratar oito reforços", disse.
Para Branca, o grande trunfo do time ribeirão-pretano está no banco de reservas. "A técnica Tininha está na equipe há muitos anos. A Ana Cristina, auxiliar técnica, foi uma ótima atleta, com passagens inclusive pela seleção brasileira. Além disso, eles contam com a ajuda do Cadu, que também é ex-seleção e é assistente técnico do COC/Ribeirão, melhor time do Brasil no basquete masculino", disse.
PEDRINHA – As atletas do Unimep/Amhpla/Selam estão confiantes na estréia. Para elas, o grupo será uma "pedrinha no sapato' das grandes equipes. "Vamos ser a surpresa da competição", afirmou a ala Fabi, que junto com as pivôs Kelly Kota e Lico e com a armadora Babi –– única contratação da equipe para esse temporada –– formam a ala experiente do grupo.
Para Kelly Kota, a Série A-1 destaca-se por seu alto nível técnico. "Sem desmerecer a Série A-2, que também é um campeonato muito bom, a A-1 é outro nível. Enfrentaremos equipes muito fortes, com jogadoras experientes", disse.
Entre as mais novas, o pensamento é o mesmo. "Vamos nos classificar para a Liga Nacional", disse a ala Graziela, cujo grande sonho era disputar o Campeonato Paulista da Série A-1.
Segundo a técnica Branca, essa fama de "pedrinha no sapato' já está se espalhando pela Internet. "Nas enquetes dos blogs –– diários virtuais –– de pessoas amantes do basquete espalhados pela rede, já somos considerados a segunda maior força do basquete paulista. Sei que isso deve-se ao nosso passado glorioso, mas está muito longe da nossa realidade", disse.
Fonte: Jornal de Piracicaba
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