NLB, uma mudança para ficar na história
Coluna - Juarez Araújo
Pacientemente fui na reunião de segunda-feira no Paulistano onde vários assuntos sobre a Nossa Liga de Basquete (NLB) seriam tratados.
Fiquei apenas observando sugestões, discursos inflamados e depois de tudo, uma certeza:
o basquete brasileiro precisa de uma balançada como a que vai acontecer com essa
primeira Liga.
Percebi, e não poderia ser diferente, muitas pessoas ainda temerosas. O que
é natural. Afinal de contas é como se o basquete brasileiro estivesse
saindo de uma ditadura para um sistema democrático. Ou ao contrário. Vai
se demorar em solidificar as idéias, sistemas, atrair o público, mídia e
investidores.
Mas se começar bem feito, como é o propósito de Oscar Schmidt
e sua trupe, vai dar certo, não tenho a menor dúvida. E pode atingir
resultados incríveis, ainda na sua primeira edição.
Muito se falou da não participação da Confederação Brasileira de Basquete na
criação da NLB. Também acho natural, afinal de contas é um movimento do
basquete contra o atual sistema que há tempo vem monopolizando e, muitas
vezes atrasando, o desenvolvimento da modalidade. Mas em um futuro bem
próximo a Confederação Brasileira vai agradecer a NLB por ela estar
existindo. Vai agradecer, como agradece hoje a Federação de Basquete da
Argentina, da Venezuela, da Itália, Espanha...
Afinal de contas, a partir do sucesso da NLB, a CBB terá o tempo suficiente para cuidar de seleções, do trabalho na base das federações de estados e o surgimento de novos ídolos,
como foram Oscar, Marcel, Paula e Hortência, nossas principais referências -
coincidentemente envolvidos na fundação da NLB.
Observei muitos dirigentes de federações, ex-jogadores como Fausto, Dodi,
Paulinho Esteves, Odair Sabbag e Renato, técnicos como Edvar Simões, José
Medalha e Cláudio Mortari, todos interessados no bem da Liga e
conseqüentemente, o bem do basquete brasileiro. Edvar Simões deu ótimas
sugestões. Oscar anotou todas.
Uma Liga Profissional de verdade só vai para frente, com setores
independentes. E por isso vai ser criada, talvez até sob o comando do
excelente árbitro Carlos Renato dos Santos, uma Associação de Árbitros.
A Associação de Jogadores já teve até reunião, na casa de Oscar, claro. Depois
virão também a de técnicos e dos clubes. Tudo está pronto para dar o pontapé
inicial. Inclusive do marketing, o setor tão importante quanto ao técnico. E
nesse caso, alguém como Hortência Marcari estará na frente. E bons frutos
poderão colher a NLB.
DE BANDEJA
Janeth deverá ser eleita a cabeça maior da Associação dos Atletas que irão
disputar a NLB. Ela sentou-se à mesa da reunião como um líder. A escolha da
primeira diretoria ainda acontecerá nestes próximos dias, apesar de que em
breve estará voltando para a WNBA.
***********
"O Brasil ama o basquete". Pode ser esse outro slogan que pode ser criado.
Mas com certeza a NLB terá um igual semelhante ao da NBA que é "I love this
game". Tudo vai ser novo na nova Liga. E quem sabe nosso basquete saia do
buraco que se encontra.
***********
A oposição, agora liderada por Hélio Barbosa, do Rio, já declarou: Vencendo
as eleições, vai apoiar a NLB. E tenho absoluta certeza que o atual
presidente da CBB, Gerasime "Grego" Bozikis vai, cedo ou tarde, reconhecer a
Liga. E como citei no comentário acima. A CBB, em breve vai ser beneficiada
e muito com o sucesso da NLB.
***********
Por falar em eleições da CBB, agora no início de maio, Grego Bozikis garante
que está tranqüilo para vencer e dar continuidade a administração dele. A
Oposição confessa que tem 11 votos e pode mudar, até a data do pleito, mas
quatro votos, o que daria uma vitória por 14 a 13. Grego, por sua vez acha
que vence por 16 a 11. Vamos esperar pra ver.
Fonte: CanalSP
Coluna - Juarez Araújo
Pacientemente fui na reunião de segunda-feira no Paulistano onde vários assuntos sobre a Nossa Liga de Basquete (NLB) seriam tratados.
Fiquei apenas observando sugestões, discursos inflamados e depois de tudo, uma certeza:
o basquete brasileiro precisa de uma balançada como a que vai acontecer com essa
primeira Liga.
Percebi, e não poderia ser diferente, muitas pessoas ainda temerosas. O que
é natural. Afinal de contas é como se o basquete brasileiro estivesse
saindo de uma ditadura para um sistema democrático. Ou ao contrário. Vai
se demorar em solidificar as idéias, sistemas, atrair o público, mídia e
investidores.
Mas se começar bem feito, como é o propósito de Oscar Schmidt
e sua trupe, vai dar certo, não tenho a menor dúvida. E pode atingir
resultados incríveis, ainda na sua primeira edição.
Muito se falou da não participação da Confederação Brasileira de Basquete na
criação da NLB. Também acho natural, afinal de contas é um movimento do
basquete contra o atual sistema que há tempo vem monopolizando e, muitas
vezes atrasando, o desenvolvimento da modalidade. Mas em um futuro bem
próximo a Confederação Brasileira vai agradecer a NLB por ela estar
existindo. Vai agradecer, como agradece hoje a Federação de Basquete da
Argentina, da Venezuela, da Itália, Espanha...
Afinal de contas, a partir do sucesso da NLB, a CBB terá o tempo suficiente para cuidar de seleções, do trabalho na base das federações de estados e o surgimento de novos ídolos,
como foram Oscar, Marcel, Paula e Hortência, nossas principais referências -
coincidentemente envolvidos na fundação da NLB.
Observei muitos dirigentes de federações, ex-jogadores como Fausto, Dodi,
Paulinho Esteves, Odair Sabbag e Renato, técnicos como Edvar Simões, José
Medalha e Cláudio Mortari, todos interessados no bem da Liga e
conseqüentemente, o bem do basquete brasileiro. Edvar Simões deu ótimas
sugestões. Oscar anotou todas.
Uma Liga Profissional de verdade só vai para frente, com setores
independentes. E por isso vai ser criada, talvez até sob o comando do
excelente árbitro Carlos Renato dos Santos, uma Associação de Árbitros.
A Associação de Jogadores já teve até reunião, na casa de Oscar, claro. Depois
virão também a de técnicos e dos clubes. Tudo está pronto para dar o pontapé
inicial. Inclusive do marketing, o setor tão importante quanto ao técnico. E
nesse caso, alguém como Hortência Marcari estará na frente. E bons frutos
poderão colher a NLB.
DE BANDEJA
Janeth deverá ser eleita a cabeça maior da Associação dos Atletas que irão
disputar a NLB. Ela sentou-se à mesa da reunião como um líder. A escolha da
primeira diretoria ainda acontecerá nestes próximos dias, apesar de que em
breve estará voltando para a WNBA.
***********
"O Brasil ama o basquete". Pode ser esse outro slogan que pode ser criado.
Mas com certeza a NLB terá um igual semelhante ao da NBA que é "I love this
game". Tudo vai ser novo na nova Liga. E quem sabe nosso basquete saia do
buraco que se encontra.
***********
A oposição, agora liderada por Hélio Barbosa, do Rio, já declarou: Vencendo
as eleições, vai apoiar a NLB. E tenho absoluta certeza que o atual
presidente da CBB, Gerasime "Grego" Bozikis vai, cedo ou tarde, reconhecer a
Liga. E como citei no comentário acima. A CBB, em breve vai ser beneficiada
e muito com o sucesso da NLB.
***********
Por falar em eleições da CBB, agora no início de maio, Grego Bozikis garante
que está tranqüilo para vencer e dar continuidade a administração dele. A
Oposição confessa que tem 11 votos e pode mudar, até a data do pleito, mas
quatro votos, o que daria uma vitória por 14 a 13. Grego, por sua vez acha
que vence por 16 a 11. Vamos esperar pra ver.
Fonte: CanalSP
Nenhum comentário:
Postar um comentário