Americana vence a primeira
Não assisti nem ao vivo, nem pela Tv, o jogo de hoje, mas os números permitem algumas elocubrações.
A moda agora é falar que basquete é jogo coletivo (?), em todas as restrospectivas do ano, esse chavão foi exaustivamente repetido, anunciado como segredo do sucesso da seleção argentina e da derrota do Dream Team. Repare em todas as declarações de técnicos e jogadoras semifinalistas desse Nacional. Está lá:" jogar coletivamente".
Mas não é isso que se vê. Fala-se muito, mas se faz pouco ou quase nada em quadra.
O jogo de ontem serve de exemplo. Apenas duas jogadoras de cada lado passaram da casa dos 10 pontos na partida. Aide e Loredana somaram 61% dos pontos de São Caetano. Janeth e Lisdeivi, 50% do jogo de Ourinhos. Aide descansou 7 minutos, Lisdeivi, 5 e Janeth, 3.
Afinal que coletividade é essa?
Vejo os números do jogo de hoje.
Americana bateu Santo André por 78 a 55.
Seis jogadoras de Americana marcaram mais que 10 pontos: Êga (14), Cristina (11) e Lílian, Cíntia, Geisa e Danielle (10). Todas receberam um descanso generoso (algo muito inteligente nessa maratona das finais): Geisa teve 11 minutos; Cris e Lílian, 13; Êga, 16, Danielle, 18 e Cíntia (uh-lá-lá), 23.
Nos rebotes, a divisão também é similar: Êga e Geisa (9 cada) são seguidas por Lílian (8) e Danielle (7).
E há algo mais representativo da coletividade do basquete do que a assistência?
Certamente, não.
Pois, Americana distribuiu 24 no jogo. Vinte e Quatro. Somadas as assistências de Ourinhos e São Caetano, no encontro de ontem, temos 20.
A inteligente e versátil Cris deu 7.
Silvinha Gustavo voltou bem - 19 minutos, 8 pontos, 4 rebotes, 2 assistências, 1 toco e 1 recuperação de bola.
Do lado de Santo André, destaque para Gigi (19 pts) e Luciana (11 pontos). Kátia não jogou.
Enfim, se alguém captou a essência do que é jogar coletivamente no Brasil, este alguém é Paulo Bassul. Se ele terá o mesmo sucesso daqueles que defenderam em 2004 essa tese, não sei, ninguém sabe.
Mas que a lógica está do lado dele.
Ah! Está sim.
Não assisti nem ao vivo, nem pela Tv, o jogo de hoje, mas os números permitem algumas elocubrações.
A moda agora é falar que basquete é jogo coletivo (?), em todas as restrospectivas do ano, esse chavão foi exaustivamente repetido, anunciado como segredo do sucesso da seleção argentina e da derrota do Dream Team. Repare em todas as declarações de técnicos e jogadoras semifinalistas desse Nacional. Está lá:" jogar coletivamente".
Mas não é isso que se vê. Fala-se muito, mas se faz pouco ou quase nada em quadra.
O jogo de ontem serve de exemplo. Apenas duas jogadoras de cada lado passaram da casa dos 10 pontos na partida. Aide e Loredana somaram 61% dos pontos de São Caetano. Janeth e Lisdeivi, 50% do jogo de Ourinhos. Aide descansou 7 minutos, Lisdeivi, 5 e Janeth, 3.
Afinal que coletividade é essa?
Vejo os números do jogo de hoje.
Americana bateu Santo André por 78 a 55.
Seis jogadoras de Americana marcaram mais que 10 pontos: Êga (14), Cristina (11) e Lílian, Cíntia, Geisa e Danielle (10). Todas receberam um descanso generoso (algo muito inteligente nessa maratona das finais): Geisa teve 11 minutos; Cris e Lílian, 13; Êga, 16, Danielle, 18 e Cíntia (uh-lá-lá), 23.
Nos rebotes, a divisão também é similar: Êga e Geisa (9 cada) são seguidas por Lílian (8) e Danielle (7).
E há algo mais representativo da coletividade do basquete do que a assistência?
Certamente, não.
Pois, Americana distribuiu 24 no jogo. Vinte e Quatro. Somadas as assistências de Ourinhos e São Caetano, no encontro de ontem, temos 20.
A inteligente e versátil Cris deu 7.
Silvinha Gustavo voltou bem - 19 minutos, 8 pontos, 4 rebotes, 2 assistências, 1 toco e 1 recuperação de bola.
Do lado de Santo André, destaque para Gigi (19 pts) e Luciana (11 pontos). Kátia não jogou.
Enfim, se alguém captou a essência do que é jogar coletivamente no Brasil, este alguém é Paulo Bassul. Se ele terá o mesmo sucesso daqueles que defenderam em 2004 essa tese, não sei, ninguém sabe.
Mas que a lógica está do lado dele.
Ah! Está sim.
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