Gattei desbanca selecionável
Renato Pena
A recém-criada rivalidade mineira no Nacional de Basquete, entre Sírio/Black & Decker e Juiz de Fora, serviu para elevar o orgulho uberabense. Na prevista disputa de armadoras, Gattei foi soberana. A Confederação Brasileira de Basquete (CBB) prepara material especial da jogadora para lançá-la ao estrelato do Nacional "homogêneo".
O Sírio bateu Juiz de Fora, por 99 a 72, em Jockey Club não completamente lotado, mas tomado por um público cada vez mais acostumado com o basquete. A vitória elástica, conseguida ainda no primeiro tempo, teve sabor especial, já que o outro time mineiro entrou na competição com a credencial de playoffs, com a contratação de uma das três jogadoras da Seleção Brasileira que disputa esse brasileiro de clubes.
Karla, armadora do Juiz de Fora, ainda não mostrou o jogo que a credenciou para a Olimpíada de Atenas, em agosto. Anotou 15 pontos, no domingo, dia 31, mas errou muito (5 vezes), em aparente desentrosamento.
A armadora adversária voltou à cidade em que lhe garantiu a melhor partida de sua carreira, em playoff de 2003, quando atuava pelo São Paulo/Guaru. Fez 42 pontos na ocasião, no segundo jogo da melhor-de-três, vencida pelo Sírio. Foi o jogo que a levou para a seleção, já que sua média de pontos de 2003/2004 nem é tão boa assim (13,9 por jogo).
Gattei fez tudo aquilo que se esperava de Karla e venceu um belo duelo, na quadra do Jockey Club. A armadora de Uberaba anotou 31 pontos, assistiu as companheiras 6 vezes e pegou 5 rebotes. No cálculo de eficiência da CBB, a número 7 do Sírio somou 43 pontos, o melhor resultado do torneio até o momento, levando-se em conta que Americana (SP), o time favorito, também enfrentou os sacos-de-pancada Rio das Ostras (RJ) e Juiz de Fora.
Gattei jogou em Ourinhos (SP), no Nacional passado, mas dividia a armação do clube vice-campeão com Ana Flávia. Em Uberaba, ela tem jogado mais tempo, quase os 40 minutos de cada jogo, "mas também existe o trabalho diferenciado do [Edson] Ferreto", aponta o supervisor técnico, Nelson Luz.
Gattei concedeu entrevista especial à assessoria da CBB, ontem. O material será publicado no site da entidade (www.cbb.com.br), nos próximos dias, em espaço reservado às personalidades do basquete. Nelson Luz conta que a Confederação está atenta às marcas da armadora, "para eles, a melhor jogadora da competição, até aqui". Na partida de domingo (31), para se fazer justiça, é bom que se diga que a ala Roberta, com 30 pontos, e a ala Maria, com 85% de aproveitamento em 17 pontos, também foram destaque.
O Sírio, líder da competição, volta à quadra sexta-feira, dia 5, às 20h, para enfrentar Ourinhos, ainda jogando em casa. A pivô Karina, com leve torção no pé direito, que não atuou no domingo, deve jogar. Feda, outra pivô, com documentação pendente, também reforçará o time.
Renato Pena
A recém-criada rivalidade mineira no Nacional de Basquete, entre Sírio/Black & Decker e Juiz de Fora, serviu para elevar o orgulho uberabense. Na prevista disputa de armadoras, Gattei foi soberana. A Confederação Brasileira de Basquete (CBB) prepara material especial da jogadora para lançá-la ao estrelato do Nacional "homogêneo".
O Sírio bateu Juiz de Fora, por 99 a 72, em Jockey Club não completamente lotado, mas tomado por um público cada vez mais acostumado com o basquete. A vitória elástica, conseguida ainda no primeiro tempo, teve sabor especial, já que o outro time mineiro entrou na competição com a credencial de playoffs, com a contratação de uma das três jogadoras da Seleção Brasileira que disputa esse brasileiro de clubes.
Karla, armadora do Juiz de Fora, ainda não mostrou o jogo que a credenciou para a Olimpíada de Atenas, em agosto. Anotou 15 pontos, no domingo, dia 31, mas errou muito (5 vezes), em aparente desentrosamento.
A armadora adversária voltou à cidade em que lhe garantiu a melhor partida de sua carreira, em playoff de 2003, quando atuava pelo São Paulo/Guaru. Fez 42 pontos na ocasião, no segundo jogo da melhor-de-três, vencida pelo Sírio. Foi o jogo que a levou para a seleção, já que sua média de pontos de 2003/2004 nem é tão boa assim (13,9 por jogo).
Gattei fez tudo aquilo que se esperava de Karla e venceu um belo duelo, na quadra do Jockey Club. A armadora de Uberaba anotou 31 pontos, assistiu as companheiras 6 vezes e pegou 5 rebotes. No cálculo de eficiência da CBB, a número 7 do Sírio somou 43 pontos, o melhor resultado do torneio até o momento, levando-se em conta que Americana (SP), o time favorito, também enfrentou os sacos-de-pancada Rio das Ostras (RJ) e Juiz de Fora.
Gattei jogou em Ourinhos (SP), no Nacional passado, mas dividia a armação do clube vice-campeão com Ana Flávia. Em Uberaba, ela tem jogado mais tempo, quase os 40 minutos de cada jogo, "mas também existe o trabalho diferenciado do [Edson] Ferreto", aponta o supervisor técnico, Nelson Luz.
Gattei concedeu entrevista especial à assessoria da CBB, ontem. O material será publicado no site da entidade (www.cbb.com.br), nos próximos dias, em espaço reservado às personalidades do basquete. Nelson Luz conta que a Confederação está atenta às marcas da armadora, "para eles, a melhor jogadora da competição, até aqui". Na partida de domingo (31), para se fazer justiça, é bom que se diga que a ala Roberta, com 30 pontos, e a ala Maria, com 85% de aproveitamento em 17 pontos, também foram destaque.
O Sírio, líder da competição, volta à quadra sexta-feira, dia 5, às 20h, para enfrentar Ourinhos, ainda jogando em casa. A pivô Karina, com leve torção no pé direito, que não atuou no domingo, deve jogar. Feda, outra pivô, com documentação pendente, também reforçará o time.
Fonte: Jornal da Manhã
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