Barbosa fica. Lula fala
Por Juarez Araújo - 16:51 - 04/10/2004
Olá amigos do basquete. Vocês não imaginam como espero um dia ver o esporte da cesta como uma modalidade organizada, sem podres, sem dirigente, técnicos e jogadores amadores. Imagino, por exemplo, o basquete brasileiro com a força que tem sendo comandada por um dirigente como o Nuzman. Ele tem seus defeitos, mas fez do vôlei um esporte especial para o brasileiro. Pois bem. O assunto da semana me deixou meio atormentado e por pouco não me faz errar os números na hora de votar para prefeito e vereador.
É que na semana passada os jornais noticiaram: Barbosa é mantido como técnico da Seleção Brasileira feminina. E depois veio o pior: Lula avisa que não basta jogar na NBA para defender a seleção masculina.
O primeiro assunto já era esperado. Conheço muito bem o relacionamento entre o treinador e a CBB. A continuidade de Antônio Carlos Barbosa no comando do feminino era tudo que tudo que muita gente não esperava. O técnico, quando permanece muito tempo no cargo, mesmo não colhendo aqueles resultados que a maioria espera, tem motivos de sobra para ser mantido. Sabe de muita maracutaia, é conivente com a politicagem e fica passivo com o pouco que é oferecido. Tornou-se uma aliado, um amigo da administração do Grego.
Não é de hoje que se percebe uma seleção feminina sem pegada, sem uma cara. Muitas jogadoras reclamaram em off, e algumas abertamente, como foi o caso da pivô Alessandra, do trabalho do técnico, mas a direção da CBB fez vistas grossas e mantém Barbosa até o Mundial de 2006, no Brasil. Não será surpresa para mim, um novo fracasso, apesar de sempre torcer para estar enganado e voltarmos a figurar no pódio.
Quanto ao masculino, me causou surpresa o sempre ponderado Lula Ferreira mandar aviso pela imprensa aos cinco jogadores que estão defendendo equipes na NBA. Nenê, Leandrinho, Alex, Anderson e Baby são jogadores que estão acima da média dos que atuam fora da Liga Americana. Não precisam receber regalias, mas precisam ter um tratamento diferenciado. São jogadores que terão uma temporada muito desgastante na NBA e não podem, em hipótese alguma, participarem de treinamentos para jogadores que vivem no ritmo "tupiniquim". É um loucura pensar nessa igualdade.
Avisar pela imprensa que ninguém terá regalias é uma burrice sem tamanho. Se não der regalias aos jogadores da NBA é quase o mesmo de não convocá-los. Ou convocá-los e dar a tal regalia depois, colocando o rabo embaixo das pernas e aceitar. Só falta, Lula e Grego quererem que os cinco brazucas da
NBA deixem o período de descanso para disputar um Sul-americano, um Pan-americano, ou uma excursão para pagamento de votos pelo País. O basquete de seleção precisa ser tratado mais a sério. E normas, planejamentos e determinações devem ser feitas aos atletas, pessoalmente. Não pela imprensa.
A atual seleção brasileira, sem os cinco da NBA, fica igual a feminina, depois que perdeu a geração de Paula e Hortência. Já não sobe mais ao pódio e a cada competição fica aquela expectativa de que alguma coisa ruim está para acontecer. E a exemplo do feminino, torço para que o aviso, alertando, não passe de um sonho meu. E que aconteça tudo ao contrário.
Por Juarez Araújo - 16:51 - 04/10/2004
Olá amigos do basquete. Vocês não imaginam como espero um dia ver o esporte da cesta como uma modalidade organizada, sem podres, sem dirigente, técnicos e jogadores amadores. Imagino, por exemplo, o basquete brasileiro com a força que tem sendo comandada por um dirigente como o Nuzman. Ele tem seus defeitos, mas fez do vôlei um esporte especial para o brasileiro. Pois bem. O assunto da semana me deixou meio atormentado e por pouco não me faz errar os números na hora de votar para prefeito e vereador.
É que na semana passada os jornais noticiaram: Barbosa é mantido como técnico da Seleção Brasileira feminina. E depois veio o pior: Lula avisa que não basta jogar na NBA para defender a seleção masculina.
O primeiro assunto já era esperado. Conheço muito bem o relacionamento entre o treinador e a CBB. A continuidade de Antônio Carlos Barbosa no comando do feminino era tudo que tudo que muita gente não esperava. O técnico, quando permanece muito tempo no cargo, mesmo não colhendo aqueles resultados que a maioria espera, tem motivos de sobra para ser mantido. Sabe de muita maracutaia, é conivente com a politicagem e fica passivo com o pouco que é oferecido. Tornou-se uma aliado, um amigo da administração do Grego.
Não é de hoje que se percebe uma seleção feminina sem pegada, sem uma cara. Muitas jogadoras reclamaram em off, e algumas abertamente, como foi o caso da pivô Alessandra, do trabalho do técnico, mas a direção da CBB fez vistas grossas e mantém Barbosa até o Mundial de 2006, no Brasil. Não será surpresa para mim, um novo fracasso, apesar de sempre torcer para estar enganado e voltarmos a figurar no pódio.
Quanto ao masculino, me causou surpresa o sempre ponderado Lula Ferreira mandar aviso pela imprensa aos cinco jogadores que estão defendendo equipes na NBA. Nenê, Leandrinho, Alex, Anderson e Baby são jogadores que estão acima da média dos que atuam fora da Liga Americana. Não precisam receber regalias, mas precisam ter um tratamento diferenciado. São jogadores que terão uma temporada muito desgastante na NBA e não podem, em hipótese alguma, participarem de treinamentos para jogadores que vivem no ritmo "tupiniquim". É um loucura pensar nessa igualdade.
Avisar pela imprensa que ninguém terá regalias é uma burrice sem tamanho. Se não der regalias aos jogadores da NBA é quase o mesmo de não convocá-los. Ou convocá-los e dar a tal regalia depois, colocando o rabo embaixo das pernas e aceitar. Só falta, Lula e Grego quererem que os cinco brazucas da
NBA deixem o período de descanso para disputar um Sul-americano, um Pan-americano, ou uma excursão para pagamento de votos pelo País. O basquete de seleção precisa ser tratado mais a sério. E normas, planejamentos e determinações devem ser feitas aos atletas, pessoalmente. Não pela imprensa.
A atual seleção brasileira, sem os cinco da NBA, fica igual a feminina, depois que perdeu a geração de Paula e Hortência. Já não sobe mais ao pódio e a cada competição fica aquela expectativa de que alguma coisa ruim está para acontecer. E a exemplo do feminino, torço para que o aviso, alertando, não passe de um sonho meu. E que aconteça tudo ao contrário.
Fonte: AOL
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