Que Delícia!
Brasil 67 X 63 Espanha
Brasil 67 X 63 Espanha
Que sofrimento a nossa partida das quartas-de-final contra a Espanha!
Fazia tempo que meu estômago não queimava tanto quanto nessa última quarta-feira.
Fica até difícil tecer comentários frios sobre a atuação brasileira na partida, já que o resultado maravilhoso para o nosso basquete se torna maior que qualquer análise.
É lógico que a comemoração maior é chegar às semifinais.
Mas como foi bom ganhar das espanholas.
Pelo menos por aqui, continuava entalada aquela derrota para as espanholas no Mundial, há dois anos atrás, com uma atuação espetacular de Amaya Valdemoro.
Depois das declarações burras (me desculpem, mas não há outra palavra) do técnico espanhol então; aí mesmo é que a coisa não descia.
Daí, ganhar essa partida por meio ponto de diferença, por WO, por erro da arbitragem... qualquer coisa valia.
E valeu, ganhamos. Estamos nos mantendo entre as 4 melhores equipes olímpicas desde Atlanta.
De quebra, ainda assistimos Dona Amaya Valdemoro Madariaga ficar nos constrangedores 7 pontos, em 21 minutos de jogo.
Delícia, delícia.
Bem, Janeth foi o grande nome do jogo. Se a pontaria ainda não está aquela Brastemp, com a qual a gente se acostumou (8/18); alguns lances individuais e o aproveitamento ótimo nos lances livres (92%) foram suficientes para marcar a brasileira na história. Janeth somou 27 pontos, pegou 7 rebotes e recuperou duas bolas, em 34 minutos de jogo. Tem muito bocudo aí reclamando das 6 bolas perdidas pela brasileira, mas Janeth é maior que isso e que eles.
Alessandra começou o jogo prometendo ser o grande destaque do Brasil, mas por problemas do ataque brasileiro, ela não foi tão aproveitada como poderia. Foram 8 pontos, 8 rebotes, 1 assistência e 3 tocos, dois dos quais pra cima de uma mesma jogadora espanhola, nos momentos finais do jogo e que foram fundamentais para a vitória. Ainda sobre Alessandra, digno de nota é a melhora no aproveitamento de lances livres da pivô. 27 minutos.
Helen Luz fez um jogo razoável. Seu trabalho na armação é valorizado com a entrada de Adrianinha. Suas bolas de três falharam ontem (0/4), mas lances individuais a tornaram importante na partida. Foram 8 pontos, 3 assistências e 2 rebotes. Tal como Janeth, cometeu muitos erros (6), em 25 minutos.
Kelly, enfim, apesar dos excessos, brilhou pela primeira vez e foi determinante no quarto-final, se aproveitando dos espaços no garrafão espanhol. 8 pontos, 5 rebotes, em 13 minutos.
O jogo de Iziane minguou com a marcação espanhola. Mas Izzy meteu uma bola de 3, e cavou faltas que lhe renderam lances-livres. 7 pontos, 3 rebotes, 27 minutos.
Adrianinha fez uma partida um pouco mais equilibrada. Sua pontaria vai muito mal, com constrangedores 2 acertos em 11 tentativas. Mas no fim, lances ousados como disputar uma bola com as pivôs espanholas marcaram sua irregular apresentação. 6 rebotes, 5 pontos, 2 assistências, 2 roubadas, 4 erros. 24 minutos.
Leila continua com o vigor de sempre. Foi importante nos rebotes (8), roubou 1 bola e deu 2 assistências. O problema é que, no ataque, seu jogo precisa de polimento. 4 pontos, 23 minutos. Outro lance interessante sobre Leila é que sua presença em quadra faz uma simbiose boa com Janeth. É dos raros momentos em que parece haver algo ensaiado na seleção. Mas acredito que sejam apenas recordações da parceria das duas em Santo André. Pois duvido que Barbosa treinou alguma jogada com esse time.
Cíntia fez uma apresentação mais correta hoje: 4 rebotes, 1 assistência e 2 tocos, mas muito discreta. Barbosa também não treinou nada entre ela e Alessandra, tenho certeza.
Silvinha cobriu os 6 minutos de Janeth no banco.
Vívian jogou 4 minutos que duraram um século de pavor na minha mente. Aiiiiiiiiiiiiiiii!
Karla não foi usada.
Érika também não, num jogo em que assim como fez Kelly, ela faria barba, cabelo e bigode pra cima das desmilingüidas Ingrid Pons e Elisabeth Cebrian.
Ao final do jogo, foi impossível para um basqueteiro legítimo, como eu, não traçar semelhanças entre o jogo de ontem e outros jogos.
Pois pra mim, essa partida se assemelha em alguns momentos com outros dois jogos históricos do Brasil.
O primeiro, o jogo contra a mesma Espanha, no Mundial da Austrália, em 1994. O jogo também nos colocou nas semifinais, e foi definido nos últimos segundos da mesma maneira: com lances-livres cobrados por Janeth.
O outro é o jogo das quartas-de-final das últimas Olimpíadas, quando derrotamos a Rússia contando com uma boa participação de uma atleta do banco (Adriana Santos). Ontem, Kelly fez as vezes.
Não sei qual brilho (o ouro do primeiro ou o bronze do segundo) o Brasil repetirá agora em Atenas.
Mas por que não?
Amor, Meninas.
Muito amor amanhã em quadra, contra a Austrália.
Fazia tempo que meu estômago não queimava tanto quanto nessa última quarta-feira.
Fica até difícil tecer comentários frios sobre a atuação brasileira na partida, já que o resultado maravilhoso para o nosso basquete se torna maior que qualquer análise.
É lógico que a comemoração maior é chegar às semifinais.
Mas como foi bom ganhar das espanholas.
Pelo menos por aqui, continuava entalada aquela derrota para as espanholas no Mundial, há dois anos atrás, com uma atuação espetacular de Amaya Valdemoro.
Depois das declarações burras (me desculpem, mas não há outra palavra) do técnico espanhol então; aí mesmo é que a coisa não descia.
Daí, ganhar essa partida por meio ponto de diferença, por WO, por erro da arbitragem... qualquer coisa valia.
E valeu, ganhamos. Estamos nos mantendo entre as 4 melhores equipes olímpicas desde Atlanta.
De quebra, ainda assistimos Dona Amaya Valdemoro Madariaga ficar nos constrangedores 7 pontos, em 21 minutos de jogo.
Delícia, delícia.
Bem, Janeth foi o grande nome do jogo. Se a pontaria ainda não está aquela Brastemp, com a qual a gente se acostumou (8/18); alguns lances individuais e o aproveitamento ótimo nos lances livres (92%) foram suficientes para marcar a brasileira na história. Janeth somou 27 pontos, pegou 7 rebotes e recuperou duas bolas, em 34 minutos de jogo. Tem muito bocudo aí reclamando das 6 bolas perdidas pela brasileira, mas Janeth é maior que isso e que eles.
Alessandra começou o jogo prometendo ser o grande destaque do Brasil, mas por problemas do ataque brasileiro, ela não foi tão aproveitada como poderia. Foram 8 pontos, 8 rebotes, 1 assistência e 3 tocos, dois dos quais pra cima de uma mesma jogadora espanhola, nos momentos finais do jogo e que foram fundamentais para a vitória. Ainda sobre Alessandra, digno de nota é a melhora no aproveitamento de lances livres da pivô. 27 minutos.
Helen Luz fez um jogo razoável. Seu trabalho na armação é valorizado com a entrada de Adrianinha. Suas bolas de três falharam ontem (0/4), mas lances individuais a tornaram importante na partida. Foram 8 pontos, 3 assistências e 2 rebotes. Tal como Janeth, cometeu muitos erros (6), em 25 minutos.
Kelly, enfim, apesar dos excessos, brilhou pela primeira vez e foi determinante no quarto-final, se aproveitando dos espaços no garrafão espanhol. 8 pontos, 5 rebotes, em 13 minutos.
O jogo de Iziane minguou com a marcação espanhola. Mas Izzy meteu uma bola de 3, e cavou faltas que lhe renderam lances-livres. 7 pontos, 3 rebotes, 27 minutos.
Adrianinha fez uma partida um pouco mais equilibrada. Sua pontaria vai muito mal, com constrangedores 2 acertos em 11 tentativas. Mas no fim, lances ousados como disputar uma bola com as pivôs espanholas marcaram sua irregular apresentação. 6 rebotes, 5 pontos, 2 assistências, 2 roubadas, 4 erros. 24 minutos.
Leila continua com o vigor de sempre. Foi importante nos rebotes (8), roubou 1 bola e deu 2 assistências. O problema é que, no ataque, seu jogo precisa de polimento. 4 pontos, 23 minutos. Outro lance interessante sobre Leila é que sua presença em quadra faz uma simbiose boa com Janeth. É dos raros momentos em que parece haver algo ensaiado na seleção. Mas acredito que sejam apenas recordações da parceria das duas em Santo André. Pois duvido que Barbosa treinou alguma jogada com esse time.
Cíntia fez uma apresentação mais correta hoje: 4 rebotes, 1 assistência e 2 tocos, mas muito discreta. Barbosa também não treinou nada entre ela e Alessandra, tenho certeza.
Silvinha cobriu os 6 minutos de Janeth no banco.
Vívian jogou 4 minutos que duraram um século de pavor na minha mente. Aiiiiiiiiiiiiiiii!
Karla não foi usada.
Érika também não, num jogo em que assim como fez Kelly, ela faria barba, cabelo e bigode pra cima das desmilingüidas Ingrid Pons e Elisabeth Cebrian.
Ao final do jogo, foi impossível para um basqueteiro legítimo, como eu, não traçar semelhanças entre o jogo de ontem e outros jogos.
Pois pra mim, essa partida se assemelha em alguns momentos com outros dois jogos históricos do Brasil.
O primeiro, o jogo contra a mesma Espanha, no Mundial da Austrália, em 1994. O jogo também nos colocou nas semifinais, e foi definido nos últimos segundos da mesma maneira: com lances-livres cobrados por Janeth.
O outro é o jogo das quartas-de-final das últimas Olimpíadas, quando derrotamos a Rússia contando com uma boa participação de uma atleta do banco (Adriana Santos). Ontem, Kelly fez as vezes.
Não sei qual brilho (o ouro do primeiro ou o bronze do segundo) o Brasil repetirá agora em Atenas.
Mas por que não?
Amor, Meninas.
Muito amor amanhã em quadra, contra a Austrália.
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