Brasil x Cuba define as 12 que vão para Atenas
Marta Teixeira
Disputa por vaga chega em fase decisiva, mas há quem esteja tranqüila
São Paulo (SP) - A sorte está lançada para as jogadoras que ainda sonham em representar o Brasil com a seleção feminina de basquete. Neste sábado, a equipe comandada pelo técnico Antonio Carlos Barbosa enfrenta Cuba, às 10 horas, no ginásio do Tijuca, no Rio de Janeiro, com transmissão pela Globo, abrindo a fase de definição do grupo olímpico. Logo após os Jogos Desafio, Barbosa anuncia as 12 que permanecerão na seleção.
Algumas atletas não têm com que se preocupar. Seguindo a máxima de que em time que está ganhando não se mexe, Barbosa avisa que os destaques da Olimpíada de Sydney têm preferência. 'É lógico que as com tempo de seleção, as que estão vindo de outras competições ficam. Nem é hora de fazer muitas mudanças', explica o treinador, que voltou da Austrália com a medalha de bronze.
Nessa categoria, enquadram-se as veteranas Janeth, Alessandra, Cíntia Tuiú, Helen, Adrianinha e Kelly, sendo que as três primeiras também foram prata em Los Angeles-96. A pivô Érika, que não esteve na Austrália, também já conquistou seu espaço e a confiança do treinador. Vice-campeã Mundial Sub-21, ela estava no Mundial, assim como a ala Iziane. Apontada por muitos como a principal revelação da nova geração, Iziane é outro nome forte no grupo.
As outras quatro vagas na equipe olímpica estariam indefinidas. Com a vantagem de haver competido em Sydney estão a ala Lilian e a pivô Zaine. Lilian também retornou ao grupo para o Pan-Americano de Porto Rico, no ano passado.
Sob o olhar atento de Barbosa, a veterana Leila Sobral e a novata Silvia Cristina brigam como fortes candidatas à posição que seria de Micaela, cortada por lesão. Leila deu a volta por cima depois da contusão no Pan-Americano de Winnipeg-99 e integrou o grupo que foi ao Pré-Olímpico de 2003. Silvinha chega com cartaz depois da conquista do vice no Mundial Sub-21 e de boas apresentações nos campeonatos Paulista e Nacional, mas teve poucas oportunidades de treinar com a equipe por causa de uma lesão durante a etapa paulista de treinamentos.
Com convocações anteriores, a pivô Ega, que também competiu em Porto Rico, briga pela última vaga na posição. A situação é a mesma das alas/armadoras Vivian e Karla. Vivian teve oportunidades anteriores na Copa América de 2001, em São Luís (MA), e no Pré-Olímpico do México de 2003. Karla nunca competiu com a equipe adulta, mas integrou a seleção juvenil no Mundial de 97.
Em duas semanas e meia de treinamento, Barbosa considera que as convocadas corresponderam ao esperado sem que ninguém o surpreendesse acima do esperado. 'A disputa por uma posição continua aberta', avisa.
O jogo deste sábado vai ser a primeira chance das aspirantes mostrarem seu talento em situações reais de disputa. Na terça, Barbosa faz uma experiência diferenciada com as candidatas. Brasil e Cuba realizam jogo-treino com portões fechados no Rio e o treinador quer usar a oportunidade como laboratório. 'Vou colocar uma equipe definida e sem algumas atletas que estão jogando bastante'.
Depois, as candidatas ainda poderão provar seu talento nos confrontos de quarta-feira, novamente no Rio de Janeiro, e de sexta-feira e domingo, em São Paulo.
Fonte: Gazeta Esportiva
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