Navegando a gente encontra cada coisa...
Como todo apaixonado por basquete, sempre nas horas vagas nos vemos navegando pela internet em busca de notícias ou algo interessante. Numa dessa navegadas encontrei essa biografia da Hortência num site da "aglioeolio". Fala sobre tudo aquilo que gostamos de ler, mas o interessante é o comentário do Webmaster no final. Confiram:
Originária de família simples, o início esportivo da Rainha Hortência foi difícil e sacrificante. Começou jogando futebol de salão, praticando atletismo e jogando handebol no Colégio Tocantins, em Santo André. Na 7ª série, transferiu-se para o colégio Santa Maria, em São Caetano do Sul. Quando a professora Mitsuko a viu jogando handebol, imediatamente lhe deu uma bola de basquete. Foi amor à promeira vista: a bola e a Rainha. "Era uma bola muito velha, de capotão. Na época não tinha bola de nailon. A Mitsuko me viu jogando handebol e ficou maluca. Vai para o basquete", lembra.
Correndo sem parar, driblando meninas e até meninos que se atreviam a enfrentá-la, logo a pequena Hortência, com 13 anos e meio, foi parar nas escolinhas de basquete do colégio Santa Maria. Foi aprender com a jogadora Marlene (jogou na seleção brasileira). Uma semana depois, sem dinheiro para pagar as passagens de ônibus e tênis para treinar, largou tudo. "Voltei para casa. Em seguida foram me buscar. Olha, Hortência, volta que vamos te ajudar. Lá estava também o Waldir Pagan (na época técnico do Santa Maria e da seleção brasileira feminina). O Waldir acabou me levando para o Adote um Atleta, da Secretaria de Esportes de São Paulo. A Caloi que me patrocinou", conta Hortência.
Hortência lembra ainda que, mesmo com patrocinador, se alimentando no Centro Olímpico, em São Paulo, a vida continuou muito difícil. "Acordava às 6 horas da manhã, dormia no ônibus e ia para o Centro Olímpico treinar. À tarde pegava o Socorro lotado e ia para a escola. Chegava em casa 11 horas da noite, nem bem dormia e lá estava no outro dia às 6 horas da manhã", recorda.
A vida da esguia e franzina Hortência começou a mudar quando a jogadora foi para o Higienópolis, de Catanduva. "O Waldir Pagan cuidou do meu contrato. Comecei a ganhar dinheiro e era louca por moto. Até colocaram no contrato que eu não podia comprar uma para mim. Em compensação, vivia de carona", disse sorrindo. "Posso dizer que comi o pão que o diabo amassou. Por isso dou muito valor a quem luta para conseguir alguma coisa. No que estiver dentro das minhas possibilidades, vou ajudar a quem estiver interessado em vencer na vida", garantiu a rainha mamãe.
A carreira no Basquete:
Aos 14 anos, começou a jogar basquete na escola e, aos 16, já estava na Seleção Brasileira. Um corpo perfeito aliado à dedicação e determinação, rapidamente, colocou-a entre as melhores do país. Na década de 80, foi a atleta mais destacada do Brasil e da América do Sul em todos os esportes.
Campeã sul-americana em 86 e 89, bronze no Pan de 83. Aliás, uma medalha cunhada pelas suas mãos mágicas: o Brasil perdia para o Canadá por apenas 1 ponto, na decisão do terceiro lugar dos Jogos Pan-americanos de Caracas, em 83, faltavam 20 segundos para o final e Hortência controlou a bola, passou por duas adversárias e fez a cesta que deu a medalha de bronze para o Brasil.
Quatro anos depois, medalha de prata nos Jogos Pan-americanos de Indianópolis, diante da Seleção Americana, a mais forte do mundo. Nessa época, o mundo passou a aclamá-la como Rainha Hortência, uma das maiores atletas do planeta em todos os esportes, estrela da mídia, gravou dezenas de comerciais para a TV. Em 89, se casou com o empresário José Victor Oliva.
Em 91, um dos pontos mais altos da sua carreira, os Jogos Pan-americanos de Havana. O Brasil estreou contra os Estados Unidos, invictos em mais de 30 jogos oficiais, 2 Mundiais, 2 Olimpíadas e 2 Pan-americanos seguidos. Inspiradíssima, Hortência (junto de Paula) conduziu a Seleção Brasileira a uma vitória épica. Com a queda americana, as brasileiras ainda derrotaram as cubanas duas vezes, conquistando o ouro e impressionando o ditador Fidel Castro, com a qualidade de seu jogo. No ano seguinte, levou o Brasil à sua primeira Olimpíada no basquete feminino, em Barcelona 92.
O título mundial veio do outro lado do mundo. Em 94, na Austrália. As brasileiras eram reconhecidas como uma das 5 forças da competição. Embalada, a equipe ia passando por todas adversárias até as semi finais contra os Estados Unidos. Aí, uma curiosidade: o time americano estava invicto há 3 anos. Sua última derrota em um jogo oficial havia sido em Cuba, contra o Brasil e a Seleção Cubana. As brasileiras e Hortência (e Paula), em particular, jogaram como nunca, passaram dos 100 pontos e garantiram o final contra a China. Uma grande festa do esporte e a consagração de Hortência com o abandono do basquete.
Mas, os Jogos Olímpicos de Atlanta em 1996 tiveram um grande apelo e a Rainha voltou para conquistar a prata olímpica (junto de Paula), um feito inédito para o basquete. Uma façanha que é a síntese da carreira de Hortência. A superação!!!!!
Nota do webmaster: Hortência na seleção brasileira conquistou vários títulos e foi decisiva realmente em várias partidas, mas sem Paula, Marta, Janete e outras jogadoras talentosas nada daria certo. Estranho a biografia do site oficial de Hortência nem mesmo citar Paula, não é? A Fama é F$%#.. Hehe.
Fonte: Aglio e Olio: Letras Traduzidas, Lazer e Informação
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Há 5 anos
Um comentário:
oiiiiii eu sou a jennifer, tenho 13 anos,moro em curitiba,meu sonho é ser uma jogadora de basquetebol,eu ganhei uma bolsa aqui em curitiba,mas eu morava em são paulo e eu estou retornando morar lá,mas não tenho condições de pagar uma escolinha de basquetebol,e eu não quero parar de treinar porque basquete é a minha paixão e a minha vida,por favor me ajude entrem em contato.
curitiba:41-85148545.
SP São Paulo:011-69378195
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