Ourinhos não é imbatível, diz Vendramini
São Paulo - Embora o basquete seja um jogo de conjunto, o talento individual prevalece e quem teve recursos para contratar o grupo mais forte lidera o Campeonato Nacional Feminino de Basquete. O Ourinhos, de Janeth e Erika, patrocinado pelo Pão de Açúcar e a Unimed, está invicto há 12 rodadas, desde 26 de outubro, obteve classificação para as semifinais faltando quatro jogos para terminar a primeira fase e não perde mais o primeiro lugar, nem mesmo se for derrotado nas últimas duas partidas do returno, contra AD Lages/Batistella, na sexta-feira, e o São Paulo/Guaru, no domingo.
"É uma equipe forte, formada por bons valores individuais", admite o técnico Antônio Carlos Vendramini. Embora o time não tenha o entrosamento que uma equipe que trabalha junto há mais tempo pode adquirir no basquete (o time completo começou a treinar na véspera do início do Nacional, há menos de dois meses), o técnico destaca o "espírito coletivo" do grupo que não se importa em colocar Janeth em condição de arremesso ou preparar uma jogada para a pivô Erika sob o garrafão. "O entrosamento não é o ideal, mas não existe egoísmo."
Mesmo admitindo o favoritismo do time ao título, Vendramini acha que não é imbatível. "No último jogo com Americana, vencemos no fim (73 a 66), jogando em casa. Elas viraram o terceiro quarto dez pontos na frente." Vendramini não acha que o favoritismo da equipe "tire a graça do torneio".
Paulo Bassul, técnico da Unimed/Americana, que ameaça Ourinhos mais diretamente, também não entende que a rival possa ser classificada como imbatível. Define sua equipe - que tem 22 pontos, em 10 vitórias e 2 derrotas - como numa posição intermediária. "Isso dá graça ao campeonato. Tanto podemos surpreender Ourinhos, como ser surpreendidos", observa Bassul, que tem Ega, Geisa, Micaela (até agora a cestinha do Nacional) e Lílian desde o Paulista (o time foi o campeão estadual). Mas substituiu a armadora. Com a ida de Adrianinha para a Itália o time contratou Jaqueline.
Americana prrecisa de mais uma vitória para passar à semifinal. Em terceiro lugar está o Santo André, com 20 pontos (8 vitórias e 4 derrotas), seguido do Black&Decker/Uberaba, com 19 (7 vitórias e 5 derrotas).
Nas estatísticas, a pivô Erika, de Ourinhos, é a melhor nos rebotes, com média de 10,1 por jogo (121 no total), e nos bloqueios, com 2,1 (25). Janeth é a segunda cestinha da temporada, com média de 20,3 pontos - é a líder do Nacional, de 1998 a 2003, com 2.789 pontos em 91 jogos (média de 30,6).
Heleni Felippe
São Paulo - Embora o basquete seja um jogo de conjunto, o talento individual prevalece e quem teve recursos para contratar o grupo mais forte lidera o Campeonato Nacional Feminino de Basquete. O Ourinhos, de Janeth e Erika, patrocinado pelo Pão de Açúcar e a Unimed, está invicto há 12 rodadas, desde 26 de outubro, obteve classificação para as semifinais faltando quatro jogos para terminar a primeira fase e não perde mais o primeiro lugar, nem mesmo se for derrotado nas últimas duas partidas do returno, contra AD Lages/Batistella, na sexta-feira, e o São Paulo/Guaru, no domingo.
"É uma equipe forte, formada por bons valores individuais", admite o técnico Antônio Carlos Vendramini. Embora o time não tenha o entrosamento que uma equipe que trabalha junto há mais tempo pode adquirir no basquete (o time completo começou a treinar na véspera do início do Nacional, há menos de dois meses), o técnico destaca o "espírito coletivo" do grupo que não se importa em colocar Janeth em condição de arremesso ou preparar uma jogada para a pivô Erika sob o garrafão. "O entrosamento não é o ideal, mas não existe egoísmo."
Mesmo admitindo o favoritismo do time ao título, Vendramini acha que não é imbatível. "No último jogo com Americana, vencemos no fim (73 a 66), jogando em casa. Elas viraram o terceiro quarto dez pontos na frente." Vendramini não acha que o favoritismo da equipe "tire a graça do torneio".
Paulo Bassul, técnico da Unimed/Americana, que ameaça Ourinhos mais diretamente, também não entende que a rival possa ser classificada como imbatível. Define sua equipe - que tem 22 pontos, em 10 vitórias e 2 derrotas - como numa posição intermediária. "Isso dá graça ao campeonato. Tanto podemos surpreender Ourinhos, como ser surpreendidos", observa Bassul, que tem Ega, Geisa, Micaela (até agora a cestinha do Nacional) e Lílian desde o Paulista (o time foi o campeão estadual). Mas substituiu a armadora. Com a ida de Adrianinha para a Itália o time contratou Jaqueline.
Americana prrecisa de mais uma vitória para passar à semifinal. Em terceiro lugar está o Santo André, com 20 pontos (8 vitórias e 4 derrotas), seguido do Black&Decker/Uberaba, com 19 (7 vitórias e 5 derrotas).
Nas estatísticas, a pivô Erika, de Ourinhos, é a melhor nos rebotes, com média de 10,1 por jogo (121 no total), e nos bloqueios, com 2,1 (25). Janeth é a segunda cestinha da temporada, com média de 20,3 pontos - é a líder do Nacional, de 1998 a 2003, com 2.789 pontos em 91 jogos (média de 30,6).
Heleni Felippe
Fonte: Estadão
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