Juca Kfouri fala sobre Paula
Trecho da coluna de Juca Kfouri, hoje no Lance!
Papo com o Juca
JUCA KFOURI
juca@lancenet.com.br
E Paula , que pena, vai para casa
Paula, a séria
A praticamente certa saída de Paula da secretaria de esportes de alto rendimento do Ministério do Esporte é um desfalque grave na equipe do ministro Agnelo Queiroz.
E um sinal de que as coisas caminham mais para atender aos interesses do COB do que aos do país. Entra governo, sai governo, e o grande beneficiário das verbas públicas continua a ser a entidade, em vez de ser o povo brasileiro.
E os hábitos não mudam. Paula, crítica histórica dos métodos do COB, ficou incomodada com as velhas práticas. Até a conta de seu hotel em Santo Domingo, nos Jogos Pan-Americanos, ela não pôde pagar, pois quando foi fazê-lo soube que Carlos Arthur Nuzman já havia pago. "Gentilezas" que não cabem no relacionamento entre cartolas e servidores públicos com brio.
Quanto antes o ministro abrir os olhos para o fato de que a realidade dos nossos esportes olímpicos é muito parecida com a do futebol (com cartolas que se eternizam e se aproveitam das benesses, embora o dinheiro seja menor, mas público) melhor será para quem pode, enfim, marcar um novo estilo de fazer política esportiva no Brasil.
Perder Paula é mais do que perder uma auxiliar séria e competente. É sinal de que as coisas vão mal.
Fonte: Lancenet
Trecho da coluna de Juca Kfouri, hoje no Lance!
Papo com o Juca
JUCA KFOURI
juca@lancenet.com.br
E Paula , que pena, vai para casa
Paula, a séria
A praticamente certa saída de Paula da secretaria de esportes de alto rendimento do Ministério do Esporte é um desfalque grave na equipe do ministro Agnelo Queiroz.
E um sinal de que as coisas caminham mais para atender aos interesses do COB do que aos do país. Entra governo, sai governo, e o grande beneficiário das verbas públicas continua a ser a entidade, em vez de ser o povo brasileiro.
E os hábitos não mudam. Paula, crítica histórica dos métodos do COB, ficou incomodada com as velhas práticas. Até a conta de seu hotel em Santo Domingo, nos Jogos Pan-Americanos, ela não pôde pagar, pois quando foi fazê-lo soube que Carlos Arthur Nuzman já havia pago. "Gentilezas" que não cabem no relacionamento entre cartolas e servidores públicos com brio.
Quanto antes o ministro abrir os olhos para o fato de que a realidade dos nossos esportes olímpicos é muito parecida com a do futebol (com cartolas que se eternizam e se aproveitam das benesses, embora o dinheiro seja menor, mas público) melhor será para quem pode, enfim, marcar um novo estilo de fazer política esportiva no Brasil.
Perder Paula é mais do que perder uma auxiliar séria e competente. É sinal de que as coisas vão mal.
Fonte: Lancenet
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