quarta-feira, 8 de outubro de 2003

Geração sub-21 sonha manter esporte no topo

Jovens como a pivô Érika e a lateral Nathália usam Nacional como vitrine

O time de Ourinhos que vai disputar o Campeonato Nacional Feminino de Basquete, apresentado ontem, tem algumas das principais revelações do esporte, como a pivô Érika e a ala Nathália, meninas com histórias diferentes, mas que têm em comum o amor ao basquete, o sonho de serem titulares da seleção principal em 2006 e a empolgação após o vice-campeonato do Mundial Sub-21, conquistado pela nova geração este ano (ambas foram titulares da equipe).

Érika, de 21 anos, 1,97 m e 89 quilos, começou a jogar basquete apenas há cinco anos, por insistência de técnicos, familiares, amigos. Quando chegou no projeto da Mangueira, no Rio, fazia atletismo - saltos em distância e em altura. "Eu nem gostava de basquete, achava chato, coisa de homem. Agora, para mim, é tudo. Tenho somente cinco anos de basquete. Me destaquei, a partir de 1998, quando cheguei ao BCN", observa a atleta, que atuou na Europa e na WNBA - teve, inclusive, convite para voltar ao time de Los Angeles -, antes de ser chamada para a seleção sub-21 e adulta (foi ao Pré-Olímpico que classificou o Brasil à Olimpíada de Atenas).

A ala Nathália, de 20 anos, 1,81 m e 71 quilos, conhece o basquete desde pequena. É sobrinha-neta da técnica Maria Helena Cardoso, que está atuando na Espanha. "Minha avó, a Penha, é irmã dela", explica Nathália, que nasceu em Descalvado (SP), onde começou a jogar, aos 7 anos. "Sempre vivi nesse meio." Nunca jogou sob o comando da tia-avó, mas aprendeu com a tia a não desistir. "Me ensinou que tenho de lutar pelo que quero." (H.F.)

Fonte: Estadão

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