Cesta na Rede; Toda Sexta na Rede
Disputa Acirrada...
Por Marcelo Suwabe
Terminou semana passada mais um Pré-Olímpico Europeu. No total foram 32 seleções disputando três vagas para Atenas 2004. O número de vagas pode ser considerado injusto, na medida em que a Europa é o continente onde existe uma maior quantidade de seleções com bom nível técnico. Dessas 32 equipes que iniciaram o período de qualificação, pelo menos 16 delas tinham equipes competitivas.
Se pensarmos que o Pré-Olímpico Asiático abrirá três vagas para Atenas e, ainda pior, a Oceania já conta com duas equipes qualificadas, entre elas a Nova Zelândia, pode-se concluir que o atual sistema de classificação é realmente injusto, principalmente para as equipes européias. A classificação de equipes com menor nível técnico vai refletir numa competição olímpica de qualidade inferior, com jogos menos equilibrados e, conseqüentemente, menos interessante para o público.
O Pré-Olímpico europeu teve uma primeira fase de classificação onde 22 equipes disputavam duas vagas para a segunda fase. As duas melhores equipes se juntavam às outras 10 já pré-qualificadas, entre elas a Rússia e a Espanha. Da primeira fase saíram Bélgica, a grande surpresa da competição e Israel que se juntaram à Republica Tcheca, França, Grécia, Hungria, Polônia, Rússia, República Eslovaca, Espanha, Ucrânia e Iugoslávia, formando uma verdadeira elite do basquetebol europeu.
A Bélgica teve um destaque especial neste europeu. A estrela de sua principal jogadora, Ann Wauter, brilhou. Ela ficou entre as principais cestinhas e reboteiras da competição (com 18.8 pontos por partida e 11,6 rebotes), sendo incluída na seleção do torneio, ou seja, entre as cinco melhores jogadoras da Europa. Nas competições mais recentes a Bélgica nunca tinha aparecido entre as melhores. Com certeza, a participação de Ann Wauter na liga feminina nacional norte americana, a WNBA, rendeu-lhe uma experiência muito grande e uma grande ascensão em seu nível técnico, o que levou a Bélgica a conquistar o sexto lugar nesta competição. Um feito e tanto, quando se pensa que a Bélgica ficou à frente de seleções tradicionais, como Hungria, República Eslovaca e Itália.
Por sinal, a grande decepção deste Pré-Olímpico, sem dúvidas, foi a seleção italiana. Nem sequer conseguiu avançar para a segunda fase da competição. Sem contar com estrelas de outrora, como a saudosa pivô Catarina Polini e a armadora Mara Fullin, a Itália, que já havia participado das Olimpíadas de 1992 e 1996, amarga, talvez sua pior participação em Pré-Olímpicos.
Rússia, República Tcheca e Espanha foram as grades vitoriosas do torneio. Respectivamente: primeira, segunda e terceiras colocadas, estas seleções mostraram que estão bem preparadas e prometem lutar pelo pódio em 2004. Eliminaram grandes forças como a França, quinta colocada em Sidiney 2000 e a Polônia que conta com a gigante Didek e que foi oitava colocada nas últimas olimpíadas.
Uma coisa é certa, há a necessidade de se repensar o sistema de classificação das equipes para as Olimpíadas. Deve-se continuar distribuindo uma vaga por continente, para que os quatro cantos do planeta estejam representados. Porém, há que se pensar também, num torneio equilibrado, com a presença das melhores forças do basquete feminino mundial, para que haja uma competição com nível técnico realmente equilibrado e nivelado por cima. As disputas acirradas precisam acontecer no próprio torneio olímpico e não apenas nas competições qualificatórias.
Disputa Acirrada...
Por Marcelo Suwabe
Terminou semana passada mais um Pré-Olímpico Europeu. No total foram 32 seleções disputando três vagas para Atenas 2004. O número de vagas pode ser considerado injusto, na medida em que a Europa é o continente onde existe uma maior quantidade de seleções com bom nível técnico. Dessas 32 equipes que iniciaram o período de qualificação, pelo menos 16 delas tinham equipes competitivas.
Se pensarmos que o Pré-Olímpico Asiático abrirá três vagas para Atenas e, ainda pior, a Oceania já conta com duas equipes qualificadas, entre elas a Nova Zelândia, pode-se concluir que o atual sistema de classificação é realmente injusto, principalmente para as equipes européias. A classificação de equipes com menor nível técnico vai refletir numa competição olímpica de qualidade inferior, com jogos menos equilibrados e, conseqüentemente, menos interessante para o público.
O Pré-Olímpico europeu teve uma primeira fase de classificação onde 22 equipes disputavam duas vagas para a segunda fase. As duas melhores equipes se juntavam às outras 10 já pré-qualificadas, entre elas a Rússia e a Espanha. Da primeira fase saíram Bélgica, a grande surpresa da competição e Israel que se juntaram à Republica Tcheca, França, Grécia, Hungria, Polônia, Rússia, República Eslovaca, Espanha, Ucrânia e Iugoslávia, formando uma verdadeira elite do basquetebol europeu.
A Bélgica teve um destaque especial neste europeu. A estrela de sua principal jogadora, Ann Wauter, brilhou. Ela ficou entre as principais cestinhas e reboteiras da competição (com 18.8 pontos por partida e 11,6 rebotes), sendo incluída na seleção do torneio, ou seja, entre as cinco melhores jogadoras da Europa. Nas competições mais recentes a Bélgica nunca tinha aparecido entre as melhores. Com certeza, a participação de Ann Wauter na liga feminina nacional norte americana, a WNBA, rendeu-lhe uma experiência muito grande e uma grande ascensão em seu nível técnico, o que levou a Bélgica a conquistar o sexto lugar nesta competição. Um feito e tanto, quando se pensa que a Bélgica ficou à frente de seleções tradicionais, como Hungria, República Eslovaca e Itália.
Por sinal, a grande decepção deste Pré-Olímpico, sem dúvidas, foi a seleção italiana. Nem sequer conseguiu avançar para a segunda fase da competição. Sem contar com estrelas de outrora, como a saudosa pivô Catarina Polini e a armadora Mara Fullin, a Itália, que já havia participado das Olimpíadas de 1992 e 1996, amarga, talvez sua pior participação em Pré-Olímpicos.
Rússia, República Tcheca e Espanha foram as grades vitoriosas do torneio. Respectivamente: primeira, segunda e terceiras colocadas, estas seleções mostraram que estão bem preparadas e prometem lutar pelo pódio em 2004. Eliminaram grandes forças como a França, quinta colocada em Sidiney 2000 e a Polônia que conta com a gigante Didek e que foi oitava colocada nas últimas olimpíadas.
Uma coisa é certa, há a necessidade de se repensar o sistema de classificação das equipes para as Olimpíadas. Deve-se continuar distribuindo uma vaga por continente, para que os quatro cantos do planeta estejam representados. Porém, há que se pensar também, num torneio equilibrado, com a presença das melhores forças do basquete feminino mundial, para que haja uma competição com nível técnico realmente equilibrado e nivelado por cima. As disputas acirradas precisam acontecer no próprio torneio olímpico e não apenas nas competições qualificatórias.
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