Em busca de estrutura, Janeth deixa decisão para segunda-feira
Marta Teixeira
São Paulo (SP) - A ala Janeth Arcain desembarcou na manhã deste sábado em São Paulo depois de mais uma temporada pelo Houston Comets na WNBA, mas seu destino na seleção brasileira feminina de basquete ainda não está decidido. Janeth é o último e mais esperado reforço para a disputa do Torneio Pré-olímpico no México, no final deste mês, mas a própria jogadora ainda não sabe se vai ou não se apresentar à seleção. A decisão será tomada apenas na segunda-feira.
'O Grego (Gerasime Grego Bozikis, presidente da Confederação Brasileira de Basquete - CBB) tem alguns compromissos em São Paulo na segunda e é quando vou conversar com ele', diz Janeth. Neste encontro, a jogadora vai definir seu retorno ao grupo que vai ao México. 'Tudo vai depender do planejamento da seleção para o Pré-olímpico e para a Olimpíada, porque ano que vem a WNBA coincide com a Olimpíada', explica a jogadora.
Em sua conversa com o dirigente, Janeth quer verificar como será a preparação da seleção e pretende ser a voz do grupo na caminhada olímpica. 'Está na hora de alguém lutar por isso lá dentro e eu acho que posso fazer isto', ressalta, referindo-se à estrutura de trabalho oferecida.
'Com certeza o Brasil está entre as quatro melhores seleções do mundo. Apesar disto não ter acontecido no último Mundial. Em tese, é preciso querer melhorar', diz, lembrando a participação nacional no Mundial da China, quando terminou na sétima colocação. 'Basquete e talento nós temos'.
Apesar de suas preocupações, Janeth faz questão de ressaltar que a modalidade teve melhoras nos últimos tempos. 'A seleção tem uma ajuda de custo, pequena, mas que não existia até pouco tempo. Também vai ter premiação pela classificação, se conseguir. O local de treinamento também melhorou. Claro que houve melhorias, mas a gente tem sempre que buscar mais'.
Principal jogadora da seleção, Janeth garante que defender a camisa brasileira está sempre entre suas prioridades. 'Minha opção sempre foi a seleção', reforça a ala, que acredita na classificação para Atenas-2004. No Pré-olímpico, o Brasil vai disputar uma única vaga para as Olimpíadas com outras seis seleções (os Estados Unidos, campeões mundiais já estão classificados e não vão disputar o torneio). 'Acredito 99,9%, mas tem que trabalhar. É claro que o time já está trabalhando. Teve o Sul-americano, não foram tão bem no Pan, mas nos amistosos na Europa a equipe mostrou que tem condições de se recuperar'.
Campeão Sul-americano, o Brasil terminou em terceiro nos Jogos Pan-americanos de Santo Domingo. Logo depois, disputou dois amistosos contra a Rússia (perdeu ambos), foi campeão invicto no Torneio de Noginski, também na Rússia, e vice-campeão do Torneio de Cáceres, na Espanha, do qual participaram três seleções que vão disputar o Pré-olímpico da Europa.
Nesta semana, o grupo volta ao Brasil para quatro dias de treino no Rio de Janeiro antes do embarque para o México. 'Foi uma boa preparação', afirma Janeth, que espera um trabalho semelhante no caminho para Atenas. 'Vamos ver o que vai ser feito'.
Além de pensar na estrutura da equipe, Janeth também considera os fatores extra-quadra para o desenvolvimento do trabalho. 'Temos que ver os amistosos, onde vai treinar. Ver por que a Silvinha quis sair para podermos ter um grupo coeso dentro e fora da quadra', ressalta a jogadora. 'Em um grupo, é difícil satisfazer todo mundo. Algumas já saíram porque se sentiram mal aproveitadas, mas temos que buscar o ponto em comum para todo mundo estar bem'.
Fonte: Gazeta
Marta Teixeira
São Paulo (SP) - A ala Janeth Arcain desembarcou na manhã deste sábado em São Paulo depois de mais uma temporada pelo Houston Comets na WNBA, mas seu destino na seleção brasileira feminina de basquete ainda não está decidido. Janeth é o último e mais esperado reforço para a disputa do Torneio Pré-olímpico no México, no final deste mês, mas a própria jogadora ainda não sabe se vai ou não se apresentar à seleção. A decisão será tomada apenas na segunda-feira.
'O Grego (Gerasime Grego Bozikis, presidente da Confederação Brasileira de Basquete - CBB) tem alguns compromissos em São Paulo na segunda e é quando vou conversar com ele', diz Janeth. Neste encontro, a jogadora vai definir seu retorno ao grupo que vai ao México. 'Tudo vai depender do planejamento da seleção para o Pré-olímpico e para a Olimpíada, porque ano que vem a WNBA coincide com a Olimpíada', explica a jogadora.
Em sua conversa com o dirigente, Janeth quer verificar como será a preparação da seleção e pretende ser a voz do grupo na caminhada olímpica. 'Está na hora de alguém lutar por isso lá dentro e eu acho que posso fazer isto', ressalta, referindo-se à estrutura de trabalho oferecida.
'Com certeza o Brasil está entre as quatro melhores seleções do mundo. Apesar disto não ter acontecido no último Mundial. Em tese, é preciso querer melhorar', diz, lembrando a participação nacional no Mundial da China, quando terminou na sétima colocação. 'Basquete e talento nós temos'.
Apesar de suas preocupações, Janeth faz questão de ressaltar que a modalidade teve melhoras nos últimos tempos. 'A seleção tem uma ajuda de custo, pequena, mas que não existia até pouco tempo. Também vai ter premiação pela classificação, se conseguir. O local de treinamento também melhorou. Claro que houve melhorias, mas a gente tem sempre que buscar mais'.
Principal jogadora da seleção, Janeth garante que defender a camisa brasileira está sempre entre suas prioridades. 'Minha opção sempre foi a seleção', reforça a ala, que acredita na classificação para Atenas-2004. No Pré-olímpico, o Brasil vai disputar uma única vaga para as Olimpíadas com outras seis seleções (os Estados Unidos, campeões mundiais já estão classificados e não vão disputar o torneio). 'Acredito 99,9%, mas tem que trabalhar. É claro que o time já está trabalhando. Teve o Sul-americano, não foram tão bem no Pan, mas nos amistosos na Europa a equipe mostrou que tem condições de se recuperar'.
Campeão Sul-americano, o Brasil terminou em terceiro nos Jogos Pan-americanos de Santo Domingo. Logo depois, disputou dois amistosos contra a Rússia (perdeu ambos), foi campeão invicto no Torneio de Noginski, também na Rússia, e vice-campeão do Torneio de Cáceres, na Espanha, do qual participaram três seleções que vão disputar o Pré-olímpico da Europa.
Nesta semana, o grupo volta ao Brasil para quatro dias de treino no Rio de Janeiro antes do embarque para o México. 'Foi uma boa preparação', afirma Janeth, que espera um trabalho semelhante no caminho para Atenas. 'Vamos ver o que vai ser feito'.
Além de pensar na estrutura da equipe, Janeth também considera os fatores extra-quadra para o desenvolvimento do trabalho. 'Temos que ver os amistosos, onde vai treinar. Ver por que a Silvinha quis sair para podermos ter um grupo coeso dentro e fora da quadra', ressalta a jogadora. 'Em um grupo, é difícil satisfazer todo mundo. Algumas já saíram porque se sentiram mal aproveitadas, mas temos que buscar o ponto em comum para todo mundo estar bem'.
Fonte: Gazeta
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