Adorei a análise do Marcelo Suwabe e a trago pra cá:
Acredito que o Brasil tenha toda a chance de conseguir esta vaga para Atenas e pôr fim à "maldição" dos países que sediam os mundiais de basquete feminino. É claro que para isto precisará contar com a nossa Janeth. Sem dúvida nenhuma, nos últimos anos, a Janeth tem sido a melhor e mais regular jogadora da nossa seleção. É a única jogadora que podemos dizer que faz a diferença e pode desequilibrar um jogo.
Hellen e Alessandra são importantíssimas para o nosso esquema de jogo. A Hellen dá fluência ao nosso ataque e a Alessandra é nossa chefe de garrafão. Porém, nenhuma das duas conseguiu, de fato, assumir a condição de líder de nossa seleção. A Leila, quando voltar à boa forma, irá se juntar às duas, pois tem a mesma qualidade técnica, destacando-se principalmente como jogadora defensiva e de roubadas de bola. Porém, também não tem o perfil de liderança.
Quem se aproxima mais do perfil de futura líder é a Adrianinha. Acredito que em breve poderá tomar o lugar da Janeth. Como armadora ainda precisa amadurecer um pouco mais. Acredito que, no Mundial de 2006, será nossa grande modelo para as demais jogadoras e sobrará para ela a bola de decisão de uma partida.
Cintia e Kelly são importantes para o revezamento, para o sistema defensivo e contribuem com pontos valiosos. São jogadoras que poderiam ser líderes, mas que não tem a "pegada" de líder. Fariam parte do banco de qualquer seleção do mundo, pois são imprescindíveis para o revezamento.
Iziane, Micaela e Érica são extremamente atléticas. Jogadoras velozes (conforme a função de cada uma), de excelente aspecto físico e de bom nível técnico, porém, muito inconstantes ainda. A Iziane, principalmente, quando a gente acha que vai brilhar, desanda. A Micaela parece que está ganhando um pouco mais de regularidade e a Érica está em ascensão.
Vivian, Jackeline e Lilian são as jogadoras que estão entre a cruz e a espada. Acredito que uma delas será fatalmente cortada. A dúvida é saber e depois entender qual será o critério utilizado. A Jackeline tem grandes chances de ficar, uma vez que a seleção precisa de mais uma armadora.
A briga pela última vaga ficaria então entre Vivian e Lilian. A Vivian tem como principal característica a garra e a excelente postura defensiva. Ela é o tipo de jogadora que incomoda o ataque adversário, que irrita literalmente o adversário. Lembra muito a Ruth Bolton em seu vigor defensivo, o que é um ponto a seu favor. Porém, é uma jogadora muito precipitada no ataque e isto pode comprometer todo o esquema da seleção.
A Lilian é uma jogadora alta e de nível técnico mediano. Tem um excelente chute de 3 e é muito ponderada durante a partida. Porém, em termos de postura é exatamente o oposto da Vivian. Muitas vezes dá a impressão que está com medo do jogo, com medo de errar e acaba passando a bola em vez de arriscar uma jogada.
Particularmente, acho que a Vivian e a Lilian são mais importantes para a equipe do que a Jackeline. Taticamente cada uma das duas se encaixa em determinadas situações de jogo. A Jackeline poderia aparecer apenas como mera condutora de bola.
Se pensarmos no jogo decisivo contra Cuba, é difícil dizer qual das três é menos importante. A Vivian iria encarar de igual para igual as tentativas de intimidação cubana, o que é importante para nossa seleção. A Lilian apareceria ponderada, num momento em que poderíamos perder a cabeça e nos precipitar diante das mesmas provocações cubanas e a Jaqueline seria importante para o revezamento e o descanso da Adrianinha.
De qualquer forma, vai ser curiosos ver quem vai ser cortada e, principalmente, saber qual o critério que será adotado para o corte. Podemos sim conquistar esta vaga para Atenas e dar fim à "maldição" tão bem colocada pelo Nill. Basta um pouco de bom senso no comando da nossa seleção.
Hellen e Alessandra são importantíssimas para o nosso esquema de jogo. A Hellen dá fluência ao nosso ataque e a Alessandra é nossa chefe de garrafão. Porém, nenhuma das duas conseguiu, de fato, assumir a condição de líder de nossa seleção. A Leila, quando voltar à boa forma, irá se juntar às duas, pois tem a mesma qualidade técnica, destacando-se principalmente como jogadora defensiva e de roubadas de bola. Porém, também não tem o perfil de liderança.
Quem se aproxima mais do perfil de futura líder é a Adrianinha. Acredito que em breve poderá tomar o lugar da Janeth. Como armadora ainda precisa amadurecer um pouco mais. Acredito que, no Mundial de 2006, será nossa grande modelo para as demais jogadoras e sobrará para ela a bola de decisão de uma partida.
Cintia e Kelly são importantes para o revezamento, para o sistema defensivo e contribuem com pontos valiosos. São jogadoras que poderiam ser líderes, mas que não tem a "pegada" de líder. Fariam parte do banco de qualquer seleção do mundo, pois são imprescindíveis para o revezamento.
Iziane, Micaela e Érica são extremamente atléticas. Jogadoras velozes (conforme a função de cada uma), de excelente aspecto físico e de bom nível técnico, porém, muito inconstantes ainda. A Iziane, principalmente, quando a gente acha que vai brilhar, desanda. A Micaela parece que está ganhando um pouco mais de regularidade e a Érica está em ascensão.
Vivian, Jackeline e Lilian são as jogadoras que estão entre a cruz e a espada. Acredito que uma delas será fatalmente cortada. A dúvida é saber e depois entender qual será o critério utilizado. A Jackeline tem grandes chances de ficar, uma vez que a seleção precisa de mais uma armadora.
A briga pela última vaga ficaria então entre Vivian e Lilian. A Vivian tem como principal característica a garra e a excelente postura defensiva. Ela é o tipo de jogadora que incomoda o ataque adversário, que irrita literalmente o adversário. Lembra muito a Ruth Bolton em seu vigor defensivo, o que é um ponto a seu favor. Porém, é uma jogadora muito precipitada no ataque e isto pode comprometer todo o esquema da seleção.
A Lilian é uma jogadora alta e de nível técnico mediano. Tem um excelente chute de 3 e é muito ponderada durante a partida. Porém, em termos de postura é exatamente o oposto da Vivian. Muitas vezes dá a impressão que está com medo do jogo, com medo de errar e acaba passando a bola em vez de arriscar uma jogada.
Particularmente, acho que a Vivian e a Lilian são mais importantes para a equipe do que a Jackeline. Taticamente cada uma das duas se encaixa em determinadas situações de jogo. A Jackeline poderia aparecer apenas como mera condutora de bola.
Se pensarmos no jogo decisivo contra Cuba, é difícil dizer qual das três é menos importante. A Vivian iria encarar de igual para igual as tentativas de intimidação cubana, o que é importante para nossa seleção. A Lilian apareceria ponderada, num momento em que poderíamos perder a cabeça e nos precipitar diante das mesmas provocações cubanas e a Jaqueline seria importante para o revezamento e o descanso da Adrianinha.
De qualquer forma, vai ser curiosos ver quem vai ser cortada e, principalmente, saber qual o critério que será adotado para o corte. Podemos sim conquistar esta vaga para Atenas e dar fim à "maldição" tão bem colocada pelo Nill. Basta um pouco de bom senso no comando da nossa seleção.
Por Marcelo Suwabe
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