Nesse tumulto que tem sido esses últimos dias, acabei falando muito de Barbosa e pouco das jogadoras.
Lendo os textos que recebi, percebo que esses são dois dos nomes mais citados: Lílian e Vívian e não resisti a tentação de escrever algumas palavras sobre ambas.
Primeiro, Lílian, bronze olímpico, retorna a seleção após ficar de fora do Mundial. É nítida sua evolução. Tornou-se uma ala mais completa, melhorou seu repertório ofensivo. Defende bem. Irregular como toda a seleção, de Renata a Adrianinha. É muito cobrada pela sua discrição em quadra, o que não quer dizer desinteresse no jogo. Acredito que sai fortalecida, principalmente por ter crescido no momento das decisões. Esteve muito bem no jogo contra os Estados Unidos e meio mundo não entende por que cargas d'água Barbosa a tirou de quadra. E ontem na decisão do bronze, foi a jogadora que nos livrou de repetir o quarto lugar do Pan passado.
Vívian vem de apresentações horrorosas pela seleção em 2002. Nesse ano, cresceu no conceito do torcedor e da comissão técnica, tentando construir uma carreira na seleção quase que exclusivamente calcada em raça e vigor. Muitas vezes em detrimento do seu próprio talento, contrariando a organização tática e abusando de precipitações. Assim, pode parecer até estranho uma jogadora se destacar unicamente por esses predicados; mas já dizia profeta que "em terra de cego, quem tem um olho é rei". Coloca os óculos, Vívian!
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