Essa é uma das frases da coluna dessa semana do jornalista Juarez Araújo, um dos maiores apaixonados e conhecedores do basquetebol brasileiro, que editou uma revista sobre o esporte que todo basqueteiro que se preze tem um número guardado em casa, além de ter sido o unico jornalista que acompanhou a seleção feminina na conquista do Campeonato Mundial, na Austrália, em 1994.
Masculino ótimo. Feminino, horrivel.
Olá amigos basqueteiros de todo o Brasil. Enquanto foi lindo, maravilhoso ver a vontade, determinação e união da equipe masculina de basquete no Pan, foi horroroso presenciar a campanha apática do feminino. O masculino tem um jogo pré-determinado pela comissão técnica comandada pelo técnico Lula Ferreira. O feminino, não.
O time joga sem padrão, sem uma cara e mostra que o técnico Antônio Carlos Barbosa já deu o que tinha que dar. Ou recicla ou o Brasil vai perder uma geração de jogadoras. Enquanto o técnico Lula transmite segurança para todos, Barbosa transmite total insegurança, no tempo, na substituição e no comando. O masculino tem um comando, não tem estrelismo e tem jogo definido. O feminino, não.
Nem nos tempos em que tínhamos Hortência e Paula, não se via um time tão individualizado como o de hoje. Digo e repito, o masculino vai com moral para disputar o Pré-Olímpico em San Juan, Porto Rico. Vai com chances de brigar por uma das duas vagas em disputa - são três vagas, porém uma já é da seleção americana.
O feminino, de favorito, pode até ter dificuldades para obter a vaga em disputa no Pré-Olímpico das Américas que será disputado de 17 a 21 de setembro no México. Afinal, depois de ter perdido na semifinal do Pan para o time colegial americano, tudo pode acontecer no Pré-Olímpico.
O importante é que para o torneio classificatório para Atenas, o técnico Barbosa já poderá contar com a volta de Janeth, Helen e Iziane. Mesmo assim, se a CBB tiver um pouco mais de interesse pelo feminino, precisa rever muita coisa em sua comissão técnica. Mais: o ponto que a mesária deu às americanas, em outras épocas, teria sido o bastante para paralisar o jogo naquele exato momento.
E a história do bronze poderia ter virado ouro. Ou na pior das hipóteses, prata, que é bem melhor que bronze. O importante é que a nação cestobolista brasileira está muito mais animada agora com a nova geração masculina e as presenças do armador Leandro Barbosa, o Leandrinho, e o pivô Nenê Hilário.
E, infelizmente, muita gente anda receosa com o feminino. Quem sabe, o ditado “Deus é brasileiro” possa dar uma força neste Pré-olímpico e tudo de errado que foi visto no Pan de Santo Domingo possa ser esquecido nas alturas da Cidade do México. E a escolta Silvinha será que vai mesmo pedir dispensa? Veremos na semana que vem.
De Bandeja
? O gaúcho Guilherme Luz vai continuar sendo gerenciado pela agência Soresport, do espanhol Miguel Sola e que tem no Brasil Rodrigo Sperandio, Vinicius Fontana e João Carlos de Oliveira como representantes. Foi um mal entendido o que saiu em nossa última coluna. Inclusive, foi a Soresport que conseguiu o contrato de dois anos de Guilherme com o Reggio Calabria. Por sinal, Gui viaja neste Domingo para se apresentar a sua nova equipe.
? O pivô Rafael Araújo, da BYU, continua brilhando nos Estados Unidos. No início deste mês ele esteve participando do Big Man Camp, realizado em Las Vegas, onde foi apontado por técnicos como um dos destaques do evento. Participa do Big Man Camp os melhores jogadores não draftados que jogam nas universidades americanas. Atualmente, Baby como é mais conhecido no Brasil, está excursionando pela Austrália com a BYU.
? Tácito Pinto Filho está de volta ao comando do Pinheiros. Com uma nova proposta de trabalho, o treinador que jogou e iniciou a carreira dentro do clube – depois de ter passado pelo Sírio, Monte Líbano e Palmeiras – vai dar preferência aos jogadores revelados no clube. Trouxe de volta o armador André Brazolin que estava no Flamengo. Do time principal, ficou apenas Soro.
? E o boato já circula. Silvinha Luz, insatisfeita com a situação de reserva imediata da jogadora Vivian, pediu dispensa da seleção brasileira e não pretende disputar o Pré-Olímpico pela seleção brasileira. Por enquanto só boatos. Quem sabe logo a verdade aparece.
? O técnico Marcel de Souza bem que tentou uma parceria para manter o São Bernardo do Campo na Série A-1, mas ainda sem uma estrutura sólida quer trabalhar com os pés no chão. Vai disputar a Série B e, quem sabe, no ano que vem possa contar com uma equipe na principal divisão do basquete paulista.
? Na Itália, ninguém entendeu a atitude do escolta Marcelinho em deixar o Rimini Crabs para jogar a LEB, a Segunda Divisão Espanhola, pelo Logroñes. Sabe-se que o brasileiro terá de pagar uma multa de US$ 200 mil. Marcelinho é agenciado pelo italiano Luciano Capicchioni. E aí talvez a explicação de tudo. O empresário é uma raposa do basquete na Europa e talvez tenha negociado também a rescisão do brasileiro.
? O ala Vanderlei Mazzuchini quer esquecer a temporada passada, quando fortes dores lombares atrapalharam sua vida e o rendimento em quadra. Depois de um tratamento rigoroso e totalmente recuperado, ele pretende fazer bonito neste ano na equipe de Goiás.
? Meus convidados nesta semana para o Programa Hora do Basquete é o técnico Tácito Pinto Filho, que assumiu o Pinheiros, e o armador André Brazolin, que volta as origens depois de 20 anos.
? Com a desistência do Palmeiras e Clube Espéria, a capital paulista ficou com apenas três equipes no Campeonato Paulista: Paulistano, que vai contar com a volta do armador Marcelinho, mais o Pinheiros e A Hebraica, campeã do Novo Milênio. No período de 4 a 7 de setembro será disputado o Torneio Início, em Araraquara, com as 13 equipes inscritas no Paulista.
Juarez Araújo - Colunista do AOL
Fonte: AOL
Masculino ótimo. Feminino, horrivel.
Olá amigos basqueteiros de todo o Brasil. Enquanto foi lindo, maravilhoso ver a vontade, determinação e união da equipe masculina de basquete no Pan, foi horroroso presenciar a campanha apática do feminino. O masculino tem um jogo pré-determinado pela comissão técnica comandada pelo técnico Lula Ferreira. O feminino, não.
O time joga sem padrão, sem uma cara e mostra que o técnico Antônio Carlos Barbosa já deu o que tinha que dar. Ou recicla ou o Brasil vai perder uma geração de jogadoras. Enquanto o técnico Lula transmite segurança para todos, Barbosa transmite total insegurança, no tempo, na substituição e no comando. O masculino tem um comando, não tem estrelismo e tem jogo definido. O feminino, não.
Nem nos tempos em que tínhamos Hortência e Paula, não se via um time tão individualizado como o de hoje. Digo e repito, o masculino vai com moral para disputar o Pré-Olímpico em San Juan, Porto Rico. Vai com chances de brigar por uma das duas vagas em disputa - são três vagas, porém uma já é da seleção americana.
O feminino, de favorito, pode até ter dificuldades para obter a vaga em disputa no Pré-Olímpico das Américas que será disputado de 17 a 21 de setembro no México. Afinal, depois de ter perdido na semifinal do Pan para o time colegial americano, tudo pode acontecer no Pré-Olímpico.
O importante é que para o torneio classificatório para Atenas, o técnico Barbosa já poderá contar com a volta de Janeth, Helen e Iziane. Mesmo assim, se a CBB tiver um pouco mais de interesse pelo feminino, precisa rever muita coisa em sua comissão técnica. Mais: o ponto que a mesária deu às americanas, em outras épocas, teria sido o bastante para paralisar o jogo naquele exato momento.
E a história do bronze poderia ter virado ouro. Ou na pior das hipóteses, prata, que é bem melhor que bronze. O importante é que a nação cestobolista brasileira está muito mais animada agora com a nova geração masculina e as presenças do armador Leandro Barbosa, o Leandrinho, e o pivô Nenê Hilário.
E, infelizmente, muita gente anda receosa com o feminino. Quem sabe, o ditado “Deus é brasileiro” possa dar uma força neste Pré-olímpico e tudo de errado que foi visto no Pan de Santo Domingo possa ser esquecido nas alturas da Cidade do México. E a escolta Silvinha será que vai mesmo pedir dispensa? Veremos na semana que vem.
De Bandeja
? O gaúcho Guilherme Luz vai continuar sendo gerenciado pela agência Soresport, do espanhol Miguel Sola e que tem no Brasil Rodrigo Sperandio, Vinicius Fontana e João Carlos de Oliveira como representantes. Foi um mal entendido o que saiu em nossa última coluna. Inclusive, foi a Soresport que conseguiu o contrato de dois anos de Guilherme com o Reggio Calabria. Por sinal, Gui viaja neste Domingo para se apresentar a sua nova equipe.
? O pivô Rafael Araújo, da BYU, continua brilhando nos Estados Unidos. No início deste mês ele esteve participando do Big Man Camp, realizado em Las Vegas, onde foi apontado por técnicos como um dos destaques do evento. Participa do Big Man Camp os melhores jogadores não draftados que jogam nas universidades americanas. Atualmente, Baby como é mais conhecido no Brasil, está excursionando pela Austrália com a BYU.
? Tácito Pinto Filho está de volta ao comando do Pinheiros. Com uma nova proposta de trabalho, o treinador que jogou e iniciou a carreira dentro do clube – depois de ter passado pelo Sírio, Monte Líbano e Palmeiras – vai dar preferência aos jogadores revelados no clube. Trouxe de volta o armador André Brazolin que estava no Flamengo. Do time principal, ficou apenas Soro.
? E o boato já circula. Silvinha Luz, insatisfeita com a situação de reserva imediata da jogadora Vivian, pediu dispensa da seleção brasileira e não pretende disputar o Pré-Olímpico pela seleção brasileira. Por enquanto só boatos. Quem sabe logo a verdade aparece.
? O técnico Marcel de Souza bem que tentou uma parceria para manter o São Bernardo do Campo na Série A-1, mas ainda sem uma estrutura sólida quer trabalhar com os pés no chão. Vai disputar a Série B e, quem sabe, no ano que vem possa contar com uma equipe na principal divisão do basquete paulista.
? Na Itália, ninguém entendeu a atitude do escolta Marcelinho em deixar o Rimini Crabs para jogar a LEB, a Segunda Divisão Espanhola, pelo Logroñes. Sabe-se que o brasileiro terá de pagar uma multa de US$ 200 mil. Marcelinho é agenciado pelo italiano Luciano Capicchioni. E aí talvez a explicação de tudo. O empresário é uma raposa do basquete na Europa e talvez tenha negociado também a rescisão do brasileiro.
? O ala Vanderlei Mazzuchini quer esquecer a temporada passada, quando fortes dores lombares atrapalharam sua vida e o rendimento em quadra. Depois de um tratamento rigoroso e totalmente recuperado, ele pretende fazer bonito neste ano na equipe de Goiás.
? Meus convidados nesta semana para o Programa Hora do Basquete é o técnico Tácito Pinto Filho, que assumiu o Pinheiros, e o armador André Brazolin, que volta as origens depois de 20 anos.
? Com a desistência do Palmeiras e Clube Espéria, a capital paulista ficou com apenas três equipes no Campeonato Paulista: Paulistano, que vai contar com a volta do armador Marcelinho, mais o Pinheiros e A Hebraica, campeã do Novo Milênio. No período de 4 a 7 de setembro será disputado o Torneio Início, em Araraquara, com as 13 equipes inscritas no Paulista.
Juarez Araújo - Colunista do AOL
Fonte: AOL
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