segunda-feira, 11 de agosto de 2003

Ai, meus ouvidos!

Matérias interessantes da Gazeta Esportiva, assinadas pela competente Marta Teixeira.

Veja-as, bem como meus comentários:

Barbosa diz que mesária foi negligente, mas aprova campanha
Marta Teixeira

São Paulo (SP) - Três dias depois de toda a confusão que marcou a disputa da semifinal feminina de basquete nos Jogos Pan-americanos de Santo Domingo, o técnico da seleção brasileira Antonio Carlos Barbosa diz que sua equipe foi vítima da negligência da mesária. 'Prefiro não levar para o lado da má-fé. Ela foi displicente e negligente', diz Barbosa.

Um erro de marcação da dominicana Montilla fez surgir um ponto a mais no placar para os Estados Unidos, que acabaram vencendo o Brasil na semifinal. Barbosa, a negligência da mesária ficou comprovada na hora da reclamação. 'Eu e o Joãosinho fomos reclamar no final do primeiro quarto. O que ela devia ter feito? Já que sabia ter cometido o erro, no mínimo parar o jogo e consultar a arbitragem'.

A seleção brasileira disputou o terceiro lugar com o Canadá e voltou para casa com a medalha de bronze. Com duas derrotas no torneio, Barbosa, que contou com seis estreantes na equipe, acha que participação da equipe foi bastante proveitosa.

'O problema maior foram algumas irregularidades. Em alguns momentos, (as novatas) aparentavam uma tensão que não as deixava jogar. Porque a tensão ou te deixa agressiva ou te bloqueia', analisa o treinador. 'Mas você tem que pensar no todo. (O Pan) foi extremamente útil. Temos que aprender a lidar com estes riscos. Se não corre riscos, você fica sempre em um grupo fechado de apenas dez ou 12 jogadores'.

Com a conquista da medalha, e mais ainda pela campanha em quadra, Barbosa acredita que foi dado outro passo para garantir a renovação da equipe. 'Tem que ser assim, você lança a jogadora e vai tentar as medalhas', diz, lembrando que a história foi a mesma em Winnipeg-99, quando entraram no grupo as pivôs Kelly, Cíntia e a armadora Adrianinha. 'Daquilo lá, elas surgiram para a equipe principal'.


Barbosa tá tentando e um dia vai conseguir. Vai enlouquecer a gente. Não vai ser mais Painel do Basquete, vou ser o Pinel do Basquete Feminino. Meu Deus, em que planeta Barbosa vive? Antes fosse Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter, Netuno ou Plutão, mas não, ele é terráqueo e continua no comando da seleção feminina. Socorro. Como alguém tem coragem de dizer cada absurdo desses que a reportagem mostra? Como?

Alguém abduza esse homem, pelo amor ao basquete.

"Prefiro não levar para o lado da má-fé. Ela foi displicente e negligente."

Daqui a pouco, eu vou achar que a má-fé é de Barbosa.

"Eu e o Joãosinho fomos reclamar no final do primeiro quarto. O que ela devia ter feito? Já que sabia ter cometido o erro, no mínimo parar o jogo e consultar a arbitragem."

Barbosa, a pobre dominicana cometeu um erro, um ponto. Quem é o Sr. pra falar? Cometendo erros há sete anos no comando da seleção feminina!"

'O problema maior foram algumas irregularidades. Em alguns momentos, (as novatas) aparentavam uma tensão que não as deixava jogar. Porque a tensão ou te deixa agressiva ou te bloqueia'

Esse trecho é realmente fantástico. Dá vontade de pedir pra ele repetir palavra por palavra.

O problema maior foram as irregularidades? Ah, não diga. Meu Santo, a seleção é irregular desde que Barbosa assumiu. E ele vem me dizer que o problema são as irregularidades? Faça-me o favor.

(Respirando fundo e segurando o palavrão que está na ponta da língua.)

E o que ele chama de novatas? Não sei quem pode ser novata.

Não existe uma única novata ali. Nenhuma criança. Mamá, Renata, Alessandra, Jacqueline, Kelly, Adrianinha, Alessandra, Tuiú nem no Brasil jogam. Êga, Vívian, Lílian e Micaela não são crianças também, todas titulares em seus clubes há pelo menos quatro anos.

Então, Barbosa, pára com isso. Se você não tem desculpas, não invente justificativas esdrúxulas para disfarçar quão rídicula foi essa campanha no Pan. Tape com esse bronze seu rubor, mas não encha meu ouvido de asneiras. Meu ouvido não é pinico. E o de nenhum torcedor brasileiro é.

Vá se ocupar de conquistar a confiança (e o respeito) de suas atletas primeiro, antes de vir arrotar arrogância.

Por que a culpa é delas? Desde o princípio.

Assume sua parcela também!

Você já está bem grandinho!


'Mas você tem que pensar no todo. (O Pan) foi extremamente útil. Temos que aprender a lidar com estes riscos. Se não corre riscos, você fica sempre em um grupo fechado de apenas dez ou 12 jogadores'.

A única utilidade do Pan foi confirmar que você, Barbosa, está ultrapassado para continuar comandando a seleção brasileira.

Riscos? Que riscos você correu? Tem um grupo ótimo nas mãos.

E seus grupos sempre são fechados em 5 titulares apenas.

Ninguém aguenta ser banco de um técnico que não sabe revezar. Adriana e Claudinha estão aí pra provar isso.

O que fizeram Êga, Mamá, Renata e Jacqueline nesse Pan?

As três primeiras então esquentaram o banco apenas...

"Tem que ser assim, você lança a jogadora e vai tentar as medalhas."

Quem você tá lançando aí, meu filho? Quem?

"Daquilo lá (o Pan de 99), elas (Adrianinha, Kelly e Tuiú) surgiram para a equipe principal."

A evolução dessas atletas não tem relação alguma com a participação dessa (igualmente) frustante campanha.


Érika e Leila reforçam a seleção
Marta Teixeira

São Paulo (SP) - A pivô Érika e a ala/pivô Leila serão as novidades nos treinos da seleção brasileira feminina de basquete, que se reapresenta ao técnico Antonio Carlos Barbosa neste domingo. A equipe iniciará a preparação para o Torneio Pré-olímpico no México, de 17 a 21 de setembro.
Segundo Barbosa, Érika e Leila voltam em definitivo para o grupo, mas os reforços podem não parar por aí. 'Estamos contatando Iziane e Helen para saber se elas terão condições de estar liberadas dia 25', diz o treinador. As duas estão disputando a liga profissional norte-americana (WNBA) pelo Phoenix Suns e Washington Mystics, respectivamente, que ocupam a última colocação em suas conferências. 'Provavelmente elas vão estar livres, mas resta saber se estarão liberadas para voltar ao Brasil', diz Barbosa.

Érika volta ao grupo depois de disputar o Mundial Sub-21 na Croácia, no qual as brasileiras ficaram com a segunda colocação. A pivô foi um dos destaques do torneio com médias de 12,4 pontos e 62 rebotes no total. Leila, que retornou ao basquete nesta temporada depois de quase quatro anos sem jogar, concretiza os planos do treinador, que contava com sua completa recuperação para o Pré-olímpico.

No México, o Brasil vai lutar pela única vaga aberta para o continente americano nos Jogos Olímpicos de Atenas-2004. Os Estados Unidos, atuais campeões olímpicos e mundiais, já estão classificados para a Grécia. Lutam pela vaga restante, além do Brasil, República Dominicana, Cuba, México, Argentina, Chile e Canadá.


Rá-rá-rá!

Meu Deus, como ele lembrou rápido da Iziane?

Rá-rá-rá!



Mudanças no calendário atrapalham programação brasileira
Marta Teixeira

São Paulo (SP) - A Federação Internacional de Basquete (Fiba) antecipou a data do Pré-olímpico feminino de basquete do México e complicou a programação da seleção brasileira. A Fiba mudou a competição de 24 a 28 de setembro para o período de 17 a 21 de setembro, encurtando o tempo de preparação para o torneio.
Nesta segunda-feira, a seleção desembarcou em São Paulo depois da disputa dos Jogos Pan-americanos de Santo Domingo, quando terminou na terceira colocação. Segundo o técnico Antonio Carlos Barbosa, a alteração de calendário criou um obstáculo a mais. 'Se transformou em um problema. Isto atrapalha nossa programação', admite.

A principal dificuldade será com os amistosos programados. A seleção se reapresenta ao técnico neste domingo para o início dos treinos. Pelo calendário original, o time viajaria dia 22 para a Rússia, onde joga de 26 a 1 de setembro. Na seqüência, vai para a Espanha disputar o Torneio Internacional, de 4 a 6 de setembro. O retorno estava programado para dia 8 e o embarque para o México, para dia 22. 'Agora, a viagem (para o México) é dia 15', diz Barbosa.

Segundo o treinador, os problemas não ameaçam a participação brasileira nos amistosos, etapa importante na preparação da equipe. A alternativa seria embarcar depois para o Pré-olímpico.


Talvez não seja para a gente classificar mesmo. Era só o que faltava: antecipar o Pré.

Não tenho a informação precisa das datas, mas acredito que isso dificulte muito a participação de Janeth na competição.

Isso porque a temporada regular da WNBA acaba dia 25 de agosto. E o Houston vai bem, é líder da Conferência ao lado dos Sparks e dependendo de quão longe avançar nos play-offs...

Ai, ai!



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