Seleção feminina treina nas alturas
Marta Teixeira
Foto: Marcelo Ferrelli/Gazeta Press
O preparador Nunes diz que a condição física das atletas ajuda a minimizar os efeitos da altitude
São Paulo (SP) - A seleção brasileira feminina de basquete vai tentar driblar os contratempos da altitude e garantir uma campanha sem sobressaltos no Campeonato Sul-americano. A disputa está sendo realizada em Lojas, cidade equatoriana localizada a 2.430 metros de altitude e as brasileiras já chegaram à cidade para treinar.
O grupo viajou na quarta-feira e fez, nesta quinta, seu primeiro treinamento em altitude. Segundo o preparador físico João Antônio Nunes, a finalidade é chegar ao desafio mais difícil do torneio, o jogo contra a Argentina na quarta-feira, plenamente adaptado à altitude.
Ao contrário do futebol, quando muitas equipes preferem viajar no dia do jogo para minimizar os efeitos da altitude, a seleção de basquete antecipou seu embarque. A lógica da chegada em cima da hora do confronto não funciona para torneios longos, como o Sul-americano que começa neste domingo e termina na próxima sexta-feira.
'Eles (especialistas) dizem que as adaptações agudas são sentidas por volta do terceiro ou quarto dia em altitude', explica Nunes. Se o padrão for mantido, na estréia da seleção, domingo contra o Chile, o grupo já terá superado este prazo, minimizando os efeitos.
No entanto, Nunes lembra que estas reações variam de pessoa para pessoa. 'No ano passado, jogamos duas vezes a 2.400 metros. Não aconteceu nada com o cadete feminino, mas o masculino sentiu sim. Eles sentiam já no aquecimento e a saída foi revezar muito os jogadores em quadra', explica. 'No aquecimento parecia que tinha caído o mundo em cima deles'.
A ala Cristina, que está no Sul-americano deste ano e é uma das que jogou em altitude na temporada passada, lembra que o mais difícil era agüentar a falta de ar. 'Mas como estamos indo antes, vamos poder dar uma treinada'.
Quando era juvenil, a armadora Adrianinha também jogou no Equador, mas ela não sentiu muita dificuldade. De maneira geral, o técnico Antonio Carlos Barbosa espera um torneio sem sobressaltos. 'A competição permite chegar antes por causa da altitude e estamos aproveitando isto', explica, confiante de que os problemas serão mínimos.
A seleção brasileira enfrenta o Chile no domingo. Na segunda-feira, a adversária é a Venezuela, na terça jogam contra Peru, quarta é a Argentina e quinta, o Equador. O Brasil tem 18 títulos sul-americanos e é campeão desde 1985, consecutivamente.
Marta Teixeira
Foto: Marcelo Ferrelli/Gazeta Press
O preparador Nunes diz que a condição física das atletas ajuda a minimizar os efeitos da altitude
São Paulo (SP) - A seleção brasileira feminina de basquete vai tentar driblar os contratempos da altitude e garantir uma campanha sem sobressaltos no Campeonato Sul-americano. A disputa está sendo realizada em Lojas, cidade equatoriana localizada a 2.430 metros de altitude e as brasileiras já chegaram à cidade para treinar.
O grupo viajou na quarta-feira e fez, nesta quinta, seu primeiro treinamento em altitude. Segundo o preparador físico João Antônio Nunes, a finalidade é chegar ao desafio mais difícil do torneio, o jogo contra a Argentina na quarta-feira, plenamente adaptado à altitude.
Ao contrário do futebol, quando muitas equipes preferem viajar no dia do jogo para minimizar os efeitos da altitude, a seleção de basquete antecipou seu embarque. A lógica da chegada em cima da hora do confronto não funciona para torneios longos, como o Sul-americano que começa neste domingo e termina na próxima sexta-feira.
'Eles (especialistas) dizem que as adaptações agudas são sentidas por volta do terceiro ou quarto dia em altitude', explica Nunes. Se o padrão for mantido, na estréia da seleção, domingo contra o Chile, o grupo já terá superado este prazo, minimizando os efeitos.
No entanto, Nunes lembra que estas reações variam de pessoa para pessoa. 'No ano passado, jogamos duas vezes a 2.400 metros. Não aconteceu nada com o cadete feminino, mas o masculino sentiu sim. Eles sentiam já no aquecimento e a saída foi revezar muito os jogadores em quadra', explica. 'No aquecimento parecia que tinha caído o mundo em cima deles'.
A ala Cristina, que está no Sul-americano deste ano e é uma das que jogou em altitude na temporada passada, lembra que o mais difícil era agüentar a falta de ar. 'Mas como estamos indo antes, vamos poder dar uma treinada'.
Quando era juvenil, a armadora Adrianinha também jogou no Equador, mas ela não sentiu muita dificuldade. De maneira geral, o técnico Antonio Carlos Barbosa espera um torneio sem sobressaltos. 'A competição permite chegar antes por causa da altitude e estamos aproveitando isto', explica, confiante de que os problemas serão mínimos.
A seleção brasileira enfrenta o Chile no domingo. Na segunda-feira, a adversária é a Venezuela, na terça jogam contra Peru, quarta é a Argentina e quinta, o Equador. O Brasil tem 18 títulos sul-americanos e é campeão desde 1985, consecutivamente.
Fonte: Gazeta
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