Premonição - I
Sei que o prato do dia são as finais do Paulista, mas vou ceder umas linhas à seleção.
Afinal as meninas se apresentaram ontem.
Bem, é óbvio que os nomes podem mudar até a competição mais importante (o Pré-Olímpico), mas a base está lançada.
Na armação, são três as escaladas: Adrianinha, Jacqueline e Vívian. A primeira é nome certo, principalmente após a afirmação internacional e uma atuação voluntariosa no Mundial. Com a ausência de Claudinha, Jacqueline deve papar a segunda vaga. Vívian tem a chance de apagar a má impressão que deixou nos amistosos com a Argentina no ano passado. Não se sabe até que ponto a presença de Laís na comissão técnica pode influenciar no seu status na selação.
Nas laterais, Silvinha surge como o nome mais tradicional, no ano em que completa 10 anos de sua primeira convocação para a seleção adulta. Nas duas últimas competições (Olimpíadas 2000 e Mundial 2002), suas atuações foram irregulares. Sua experiência no exterior esse ano, na Espanha, também não foi marcante. De qualquer maneira, Silvinha reina soberana nas quadras nacionais. Talvez pudesse ser até poupada no fraco Sul-Americano para esquentar as turbinas mais tarde.
Micaela, já escolhida no Mundial, deve se afirmar. Lílian e Chuca, de estilos opostos, brigararão pela posição. A priori, Renata Oliveira tem chances escassas. Junto com Renata, a também talentosa Cris parece ter poucas chances pelo basquete apagado que vem mostrando em Ourinhos. E Leila é uma verdadeira incógnita nesse barco. Catapultada pelas boas atuações nas semifinais, será difícil cortá-la pelo anseio coletivo de que a ala-pivô mostre seu basquete e apague da nossa lembrança seus últimos amargos anos.
No pivô, a situação persiste complicadíssima. O quarteto Alessandra-Cíntia-Kelly-Érika persiste muito bem cotado. As quatro com passagens pela WNBA e em clubes europeus estão um degrau acima na corrida pra Atenas. Aí o pepino sobra para Mamá (que vem de uma bela temporada na França), as competentes nacionais Geisa e Êga e da revelação Kátia.
Ainda assim, o retorno de Helen, Iziane e Janeth; bem como a participação de Érika no sub-21 (onde é peça fundamental) podem alterar o panorama.
Premonição - II
Já para o Paulista, minha bola de cristal está meio embaçada.
É claro que o favoritismo está com Americana, que tem um time mais completo.
Mas é complicado falar de favoritismo justamente para um time que tem um histórico de lidar mal com o mesmo.
A solidez das pivôs (Geisa, Êga e Tuiú), mais a força de Adrianinha e da dupla Micaela-Lílian tornaram o time dono da melhor campanha da competição.
Do outro lado, Ourinhos se armou bem, mas a química entre o grupo parece ainda estar a ser alcançada. E os talentosos nomes de Ourinhos tem sido revezados até que se encontre o "bom dia" de cada atleta. No final, o time parece carecer de uma cara, uma base regular pronta a segurar o rojão em momentos decisivos como essa final. A armação tem sido dividida conforme respondem Gattei ou a juvenil Aninha. Na lateral, Silvinha vem sendo o pilar mais firme, podendo ser assessorada por Aide, Roberta ou Cris. No pivô, Lígia continua se segurando e pode se acompanhar de Eliane ou Kátia Denise.
E assim começam as finais, que sejam belas e infinitas enquanto durem...
Sei que o prato do dia são as finais do Paulista, mas vou ceder umas linhas à seleção.
Afinal as meninas se apresentaram ontem.
Bem, é óbvio que os nomes podem mudar até a competição mais importante (o Pré-Olímpico), mas a base está lançada.
Na armação, são três as escaladas: Adrianinha, Jacqueline e Vívian. A primeira é nome certo, principalmente após a afirmação internacional e uma atuação voluntariosa no Mundial. Com a ausência de Claudinha, Jacqueline deve papar a segunda vaga. Vívian tem a chance de apagar a má impressão que deixou nos amistosos com a Argentina no ano passado. Não se sabe até que ponto a presença de Laís na comissão técnica pode influenciar no seu status na selação.
Nas laterais, Silvinha surge como o nome mais tradicional, no ano em que completa 10 anos de sua primeira convocação para a seleção adulta. Nas duas últimas competições (Olimpíadas 2000 e Mundial 2002), suas atuações foram irregulares. Sua experiência no exterior esse ano, na Espanha, também não foi marcante. De qualquer maneira, Silvinha reina soberana nas quadras nacionais. Talvez pudesse ser até poupada no fraco Sul-Americano para esquentar as turbinas mais tarde.
Micaela, já escolhida no Mundial, deve se afirmar. Lílian e Chuca, de estilos opostos, brigararão pela posição. A priori, Renata Oliveira tem chances escassas. Junto com Renata, a também talentosa Cris parece ter poucas chances pelo basquete apagado que vem mostrando em Ourinhos. E Leila é uma verdadeira incógnita nesse barco. Catapultada pelas boas atuações nas semifinais, será difícil cortá-la pelo anseio coletivo de que a ala-pivô mostre seu basquete e apague da nossa lembrança seus últimos amargos anos.
No pivô, a situação persiste complicadíssima. O quarteto Alessandra-Cíntia-Kelly-Érika persiste muito bem cotado. As quatro com passagens pela WNBA e em clubes europeus estão um degrau acima na corrida pra Atenas. Aí o pepino sobra para Mamá (que vem de uma bela temporada na França), as competentes nacionais Geisa e Êga e da revelação Kátia.
Ainda assim, o retorno de Helen, Iziane e Janeth; bem como a participação de Érika no sub-21 (onde é peça fundamental) podem alterar o panorama.
Premonição - II
Já para o Paulista, minha bola de cristal está meio embaçada.
É claro que o favoritismo está com Americana, que tem um time mais completo.
Mas é complicado falar de favoritismo justamente para um time que tem um histórico de lidar mal com o mesmo.
A solidez das pivôs (Geisa, Êga e Tuiú), mais a força de Adrianinha e da dupla Micaela-Lílian tornaram o time dono da melhor campanha da competição.
Do outro lado, Ourinhos se armou bem, mas a química entre o grupo parece ainda estar a ser alcançada. E os talentosos nomes de Ourinhos tem sido revezados até que se encontre o "bom dia" de cada atleta. No final, o time parece carecer de uma cara, uma base regular pronta a segurar o rojão em momentos decisivos como essa final. A armação tem sido dividida conforme respondem Gattei ou a juvenil Aninha. Na lateral, Silvinha vem sendo o pilar mais firme, podendo ser assessorada por Aide, Roberta ou Cris. No pivô, Lígia continua se segurando e pode se acompanhar de Eliane ou Kátia Denise.
E assim começam as finais, que sejam belas e infinitas enquanto durem...
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