domingo, 1 de junho de 2003

Magic Paula rouba cena na entrega da premiação



Acessível e muito amável, Magic Paula fez questão de ressaltar o amor que tem pelo Brasil e o quanto jogou basquete por paixão. “Sou de uma época em que só o fato de defender a seleção já era motivo de orgulho. Sinto privilegiada em fazer parte de uma geração que jogava por amor”, lembra.

Magic Paula falou que não condena aqueles que jogam por dinheiro mas que ela teve o prazer de jogar 22 anos por amor. “Salário para jogar em uma seleção nunca tive”.

Interrogada sobre o que achava de o Brasil sediar um evento como o mundial ela comentou que ficou triste porque ninguém deu a mínima. “Não houve divulgação, exceto a Agel. O que é preciso mudar é a cultura dos educadores. Deixarem de ser técnicos. O esporte precisa de ser uma matéria assim como é a matemática na escola”, frisa.

Paula disse que como secretária de auto-rendimento entregou um planejamento ao Ministério do Esporte. Um dos pontos importantes do mesmo é não formar atletas e sim apoiar eventos que estão no caminho certo para que outros incentivem o que é bom.

A secretária de auto-rendimento do Governo Lula disse que as atenções se voltam também para o Panamericamo de 2007 no Brasil. Um outro ponto considerado importante é quanto a aprovação da lei de incentivo ao esporte.

Antes de começar o jogo masculino Paula encontrou uma grande admiradora Lea Hakala, técnica da seleção feminina da Finlândia, que por quatro anos jogou na Espanha. Em 1988 Lea defendeu o Canoe e Paula o Tintoreto, ambos os times de Madri. “A Paula era uma jogadora fantástica”, falou Lea.



Balanço positivo dos jogos
Todos os organizadores do mundial de basquete escolar foram unânimes em afirmar que o mundial foi um sucesso apesar do pouco tempo para organizar a competição, que seria disputada em Brasília.

Heleno Fonseca, presidente da Confederação Brasileira de Desporto Escolar – (CBDE) disse que o saldo foi positivo. “Foi uma beleza, bem organizado, bom índice técnico e uma disciplina fantástica”. Jan Coolen presidente da Internacional School Federation (ISF) deu parabéns ao evento e agradeceu o estado e Goiânia.

O presidente da Agência Goiana de Esportes e Lazer (Agel), Cesar Sebba, uma das parceiras na realização do mundial, ressaltou a importância dos jogos na Capital. Foi uma confraternização entre os povos”, disse ele


Fonte:
Diário da Manhã

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