Financiados pela mesma empresa, Americana e Ourinhos, campeões nos últimos 3 anos, fazem a final feminina
Coirmãos duelam por hegemonia em SP
DA REPORTAGEM LOCAL
Vencedores das três últimas edições do Paulista feminino, Americana e Ourinhos começam a disputar hoje, às 20h30, o título do campeonato deste ano.
A partida de abertura do mata-mata melhor de cinco será no ginásio José Paschoalick, o "Monstrinho", em Ourinhos.
A decisão ocorre apenas sete meses após as duas equipes terem decidido o título do último Paulista e quatro meses depois de ambos os clubes se enfrentarem pelas semifinais do Nacional.
No Paulista-2002, o Ourinhos foi o campeão. Naquela conquista, a equipe do técnico Edson Ferreto contou com a ala Janeth, maior estrela da seleção brasileira, que atualmente está na WNBA, atuando pelo Houston. A equipe de Ourinhos também fora campeã estadual em 2000.
Já no Nacional-2002, o Americana classificou-se para a final, mas acabou sendo derrotado na decisão pelo São Paulo-Guaru, que também contou com Janeth para ficar com o título.
Ourinhos e Americana são unidos pelo mesmo patrocinador, a Unimed -ambos ostentam o logotipo da empresa em suas camisas. Porém cada equipe recebe o apoio de uma cooperativa local, que é administrada e realiza seus investimentos em marketing esportivo de maneira autônoma.
Atual defensor do título, o Ourinhos se reforçou com a ala-armadora Silvinha, que defendeu justamente o time rival até o início do ano e foi repatriada após disputar a liga espanhola pelo Ibiza.
Além de Silvinha, a equipe possui mais uma jogadora convocada pelo técnico Antonio Carlos Barbosa para a seleção: a ala Cris.
O Ourinhos também conta com outras duas atletas pré-convocadas para o Mundial sub-21, que será na Croácia, em julho: a armadora Passarinho e a ala Nathália.
Apesar de tantas selecionáveis, o técnico do Ourinhos, Edson Ferreto, garante apenas Silvinha e a pivô Lígia na equipe que irá começar a partida de hoje.
"Temos que tentar surpreender o Americana no primeiro jogo das finais. Por isso, pretendo fazer algumas mudanças em nossa equipe", afirma o treinador.
A tarefa é das mais espinhosas. Campeão paulista em 2001, o Americana conta com seis jogadoras na seleção adulta e mais quatro na equipe sub-21.
Desde o desmantelamento do supertime do Vasco, campeão nacional em 2001, não havia um elenco no país com tantas opções para o revezamento na quadra.
"A Geisa, convocada para a seleção adulta, é reserva no meu time. Mas temos que tomar muito cuidado com o Ourinhos, que é muito perigoso dentro de casa", analisa o técnico Paulo Bassul.
Adrianinha, Cíntia Tuiú, Micaela, Lílian, Geisa e Ega estão na seleção adulta. Na equipe sub-21, que será dirigida pelo próprio Bassul, aparecem Karen, Cláudia, Sílvia Gustavo e Flávia.
A força do rival intimida até o técnico Ferreto, que se acostumou a enfrentar o Americana em jogos decisivos nos últimos anos.
"O Americana já era forte. Com o repatriamento da Adrianinha e da Cíntia [que disputaram a liga italiana], ficou muito desigual. Elas podem até perder uma vez para nós. Mas, com a final em melhor de cinco jogos, é difícil que não fiquem com o título", comtemporiza Ferreto. (ADALBERTO LEISTER FILHO E MARCELO SAKATE)
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NA TV - ESPN Brasil, ao vivo, a partir das 20h30
Garrafão tem 1 só dono na final
DA REPORTAGEM LOCAL
Com três pivôs entre suas seis atletas na seleção brasileira, o Americana leva ampla vantagem sobre Ourinhos nas estatísticas relacionadas ao garrafão.
Líder coletivo em rebotes (33,9 por partida), o time dirigido pelo técnico Paulo Bassul tem três atletas entre as cinco líderes do fundamento: em segundo, Cíntia Tuiú (7,3), em terceiro, Ega (7,2), e em quarto, Geisa (7,1).
O Ourinhos, quarto em rebotes (31,4), tem uma única atleta entre as top 5, a pivô Eliane, com 7,1.
Nos tocos, a diferença é ainda maior: terceiro no fundamento, o Americana tem quase o dobro de bloqueios por jogo: 3,1 contra 1,6. Além disso, a equipe conta com três atletas entre as seis primeiras no fundamento. A melhor jogadora do Ourinhos, a pivô Eliane, é apenas a 17ª em tocos.
Nos dados coletivos, o atual campeão lidera apenas dois fundamentos: os arremessos de três pontos e os roubos de bola. E graças à ala-armadora Silvinha.
Ela é a terceira melhor do torneio em aproveitamento de tiros (54,8%) e a segunda em cestas convertidas de três pontos (2,1 por partida). Além disso, é vice-líder em roubadas de bola (3,6). Sempre à frente das rivais da final.
Único destaque individual do time, Silvinha, convocada para a seleção, ainda é a cestinha do torneio (23,1 pontos). (ALF E MSK)
Coirmãos duelam por hegemonia em SP
DA REPORTAGEM LOCAL
Vencedores das três últimas edições do Paulista feminino, Americana e Ourinhos começam a disputar hoje, às 20h30, o título do campeonato deste ano.
A partida de abertura do mata-mata melhor de cinco será no ginásio José Paschoalick, o "Monstrinho", em Ourinhos.
A decisão ocorre apenas sete meses após as duas equipes terem decidido o título do último Paulista e quatro meses depois de ambos os clubes se enfrentarem pelas semifinais do Nacional.
No Paulista-2002, o Ourinhos foi o campeão. Naquela conquista, a equipe do técnico Edson Ferreto contou com a ala Janeth, maior estrela da seleção brasileira, que atualmente está na WNBA, atuando pelo Houston. A equipe de Ourinhos também fora campeã estadual em 2000.
Já no Nacional-2002, o Americana classificou-se para a final, mas acabou sendo derrotado na decisão pelo São Paulo-Guaru, que também contou com Janeth para ficar com o título.
Ourinhos e Americana são unidos pelo mesmo patrocinador, a Unimed -ambos ostentam o logotipo da empresa em suas camisas. Porém cada equipe recebe o apoio de uma cooperativa local, que é administrada e realiza seus investimentos em marketing esportivo de maneira autônoma.
Atual defensor do título, o Ourinhos se reforçou com a ala-armadora Silvinha, que defendeu justamente o time rival até o início do ano e foi repatriada após disputar a liga espanhola pelo Ibiza.
Além de Silvinha, a equipe possui mais uma jogadora convocada pelo técnico Antonio Carlos Barbosa para a seleção: a ala Cris.
O Ourinhos também conta com outras duas atletas pré-convocadas para o Mundial sub-21, que será na Croácia, em julho: a armadora Passarinho e a ala Nathália.
Apesar de tantas selecionáveis, o técnico do Ourinhos, Edson Ferreto, garante apenas Silvinha e a pivô Lígia na equipe que irá começar a partida de hoje.
"Temos que tentar surpreender o Americana no primeiro jogo das finais. Por isso, pretendo fazer algumas mudanças em nossa equipe", afirma o treinador.
A tarefa é das mais espinhosas. Campeão paulista em 2001, o Americana conta com seis jogadoras na seleção adulta e mais quatro na equipe sub-21.
Desde o desmantelamento do supertime do Vasco, campeão nacional em 2001, não havia um elenco no país com tantas opções para o revezamento na quadra.
"A Geisa, convocada para a seleção adulta, é reserva no meu time. Mas temos que tomar muito cuidado com o Ourinhos, que é muito perigoso dentro de casa", analisa o técnico Paulo Bassul.
Adrianinha, Cíntia Tuiú, Micaela, Lílian, Geisa e Ega estão na seleção adulta. Na equipe sub-21, que será dirigida pelo próprio Bassul, aparecem Karen, Cláudia, Sílvia Gustavo e Flávia.
A força do rival intimida até o técnico Ferreto, que se acostumou a enfrentar o Americana em jogos decisivos nos últimos anos.
"O Americana já era forte. Com o repatriamento da Adrianinha e da Cíntia [que disputaram a liga italiana], ficou muito desigual. Elas podem até perder uma vez para nós. Mas, com a final em melhor de cinco jogos, é difícil que não fiquem com o título", comtemporiza Ferreto. (ADALBERTO LEISTER FILHO E MARCELO SAKATE)
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NA TV - ESPN Brasil, ao vivo, a partir das 20h30
Garrafão tem 1 só dono na final
DA REPORTAGEM LOCAL
Com três pivôs entre suas seis atletas na seleção brasileira, o Americana leva ampla vantagem sobre Ourinhos nas estatísticas relacionadas ao garrafão.
Líder coletivo em rebotes (33,9 por partida), o time dirigido pelo técnico Paulo Bassul tem três atletas entre as cinco líderes do fundamento: em segundo, Cíntia Tuiú (7,3), em terceiro, Ega (7,2), e em quarto, Geisa (7,1).
O Ourinhos, quarto em rebotes (31,4), tem uma única atleta entre as top 5, a pivô Eliane, com 7,1.
Nos tocos, a diferença é ainda maior: terceiro no fundamento, o Americana tem quase o dobro de bloqueios por jogo: 3,1 contra 1,6. Além disso, a equipe conta com três atletas entre as seis primeiras no fundamento. A melhor jogadora do Ourinhos, a pivô Eliane, é apenas a 17ª em tocos.
Nos dados coletivos, o atual campeão lidera apenas dois fundamentos: os arremessos de três pontos e os roubos de bola. E graças à ala-armadora Silvinha.
Ela é a terceira melhor do torneio em aproveitamento de tiros (54,8%) e a segunda em cestas convertidas de três pontos (2,1 por partida). Além disso, é vice-líder em roubadas de bola (3,6). Sempre à frente das rivais da final.
Único destaque individual do time, Silvinha, convocada para a seleção, ainda é a cestinha do torneio (23,1 pontos). (ALF E MSK)
Fonte: Folha
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