Carta de alforria
Me desculpem o tom, mas perco o bom-humor (no basquete e na vida) quando a fronteira do admissível, do tolerável é ultrapassada.
Todo mundo sabe que o Vasco da Gama não paga há um bom tempo os salários de seus contratados, que continuam, em grande parte, trabalhando e honrando as cores do clube. Às vezes até conquistando títulos, como o basquete feminino em 2001.
Mas o dinheiro, o gato comeu e ninguém viu.
Embora seja ilegal (não pagar os empregados) e cheire a trabalho escravo, os mais benevolentes podem até argumentar dizendo que a crise financeira é generalizada, que isso acontece com empresas (vide Soletur) e etc.
Sorte, então, dos que, como Kelly, podem se transferir para um outro clube, como Ourinhos, onde se respeita o atleta e se paga o que é prometido, certo?
Errado!
Pois não é, que no intuito único de perseguir/punir uma atleta que cansou de ouvir promessas, o clube carioca está protelando a entrega da carta que libera a atleta para a equipe ourinhense?
Por esse motivo, a atleta não pode ajudar sua nova equipe na derrota contra Guaru, no sábado.
Não vou dizer aqui o que isso é, porque não são palavras apropriadas para um blog cheio de dignidade como esse. Não vou sujar meu mouse com quem não merece!
E vou calar minha boca antes que fale o que não devo.
Se não existirem autoridades competentes neste país, que possam resolver um problema como esse, eu chamo o Dr. Albieri e sugiro a clonagem de uma: Princesa Isabel!
Oxxxxxxxxxx! Façam-me o favor, me poupem e me economizem!
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