segunda-feira, 23 de junho de 2025

Brasil define as 12 para a AmericupW em Santiago

A Seleção Brasileira feminina de basquete está definida para a AmericupW em Santiago, no Chile, entre os dias 28 de junho a 6 de julho. Após a vitória sobre o Canadá por 74 a 55, na Arena Mercado Livre Pacaembu, a comissão técnica enviou a lista de 12 atletas que viajam para a competição. 

Damiris Dantas, Kamilla Cardoso e a técnica Pokey Chatman se unem ao grupo em Santiago, no Chile, para a disputa da AmericupW, a partir do dia 28 de junho.

Neste novo formato, pela primeira vez a FIBA destinará apenas ao campeão desta edição da AmericupW a vaga direta para a Copa do Mundo de 2026, em julho, na Alemanha. O torneio também classifica do segundo ao sexto para o Pré-Mundial, em fevereiro de 2026, última chance de conquistar um lugar na principal competição feminina, que terá 16 Seleções.

A viagem para o Chile esta marcada para o dia 25 de junho, com a estreia do Brasil acontecendo no dia 28, às 15h10, de Brasília, diante da Argentina. Completam o grupo do Brasil o próprio Canadá, El Salvador, e República Dominicana.

Interessados na cobertura dos treinos da Seleção Brasileira devem enviar e-mail para imprensa@basquetebrasil.org.br com data desejada + horário, para liberação de entrada

AmericupW 2025

Pelo formato de disputa em 2025, as equipes jogam dentro dos grupos no Parque Estádio Nacional, com as quatro primeiras avançando para as quartas de final, no formato olímpico, com A1 x B4, A2 x B3, A3 x B2 e A4 x B1. Os vencedores vão às semifinais e depois para a grande decisão no dia 6. O grupo B tem Estados Unidos, México, Colômbia, Porto Rico e Chile.

Jogos do Brasil

28/6 - 15h10 - Brasil x Argentina
30/6 - 15h10 - Brasil x Canadá
1/7 - 12h40 - Brasil x República Dominicana
2/7 - 12h40 - Brasil x El Salvador

Convocação AmericupW

Bella Nascimento - William & Mary-EUA
Alana Gonçalo - Corinthians-SP
Carina Martins - Sampaio-MA
Catarina Ferreira - Oregon State-EUA
Emanuely Oliveira - SESI Araraquara-SP
Vitória Marcelino - SESI Araraquara-SP
Thayná Silva - Sampaio-MA
Ayla McDowell - South Carolina-EUA
Manu Alves - Illinois-EUA
Aline Moura - SESI Araraquara-SP
Damiris Dantas - Indiana Fever-EUA
Kamilla Cardoso - Chicago Sky-EUA

Comissão Técnica

Treinadora - Pokey Chatman
Assistentes - Léo Figueiró e Bruno Guidorizzi
Líder Operacional - Fernanda Gomes
Médicos - Paulo Szeles e Cristina Casagrande
Preparador físico - Vita Haddad
Fisioterapeutas - Isabel Rosa, Giovanna Fumagalli e Jordana Reis
Nutricionista - Denise Silva
Psicóloga - Manoella Marques
Massagista - Juliana Bouvie
Gerente de Comunicação - Thierry Gozzer

 

Fonte: Assessoria CBB

Brasil vence Canadá em amistoso no Jogo das Estrelas da LBF

Em clima de festa e reencontro com a torcida paulistana, a Seleção Brasileira feminina de basquete superou o Canadá por 74 a 55, em um amistoso disputado no Ginásio Poliesportivo Mercado Livre, no Pacaembu, em São Paulo.

Bella Nascimento foi a cestinha do Brasil na partida com 19 pontos. Além dela, Vitória Marcelino com 18 e Catarina Ferreira com 12 também se destacaram.

O confronto, que fez parte da programação do Jogo das Estrelas da LBF, foi mais do que um simples teste, também serviu como um importante termômetro para o grupo brasileiro às vésperas da AmeriCup Feminina 2025. A competição acontece entre os dias 28 de junho e 6 de julho, em Santiago, no Chile, e o Brasil vai em busca repetir o feito de 2023, quando conquistou o título da competição.

Damiris Dantas e Kamilla Cardoso se unem ao grupo em Santiago, no Chile, para a disputa da AmericupW, a partir do dia 28 de junho. A divulgação do grupo que viaja de São Paulo para a capital chilena será nesta segunda-feira, dia 23 de junho.

Neste novo formato, pela primeira vez a FIBA destinará apenas ao campeão desta edição da AmericupW a vaga direta para a Copa do Mundo de 2026, em julho, na Alemanha. O torneio também classifica do segundo ao sexto para o Pré-Mundial, em fevereiro de 2026, última chance de conquistar um lugar na principal competição feminina, que terá 16 Seleções.

A viagem para o Chile esta marcada para o dia 25 de junho, com a estreia do Brasil acontecendo no dia 28, às 15h10, de Brasília, diante da Argentina. Completam o grupo do Brasil o próprio Canadá, El Salvador, e República Dominicana.

AmericupW 2025

Pelo formato de disputa em 2025, as equipes jogam dentro dos grupos no Parque Estádio Nacional, com as quatro primeiras avançando para as quartas de final, no formato olímpico, com A1 x B4, A2 x B3, A3 x B2 e A4 x B1. Os vencedores vão às semifinais e depois para a grande decisão no dia 6. O grupo B tem Estados Unidos, México, Colômbia, Porto Rico e Chile.

Jogos do Brasil

28/6 - 15h10 - Brasil x Argentina

30/6 - 15h10 - Brasil x Canadá

1/7 - 12h40 - Brasil x República Dominicana

2/7 - 12h40 - Brasil x El Salvador

Convocação AmericupW

Bella Nascimento - William & Mary-EUA

Alana Gonçalo - Corinthians-SP

Carina Martins - Sampaio-MA

Catarina Ferreira - Oregon State-EUA

Emanuely Oliveira - SESI Araraquara-SP

Vitória Marcelino - SESI Araraquara-SP

Thayná Silva - Sampaio-MA

Ayla McDowell - South Carolina-EUA

Manu Alves - Illinois-EUA

Aline Moura - SESI Araraquara-SP

Iza Varejão - Syracuse-EUA

Damiris Dantas - Indiana Fever-EUA

Kamilla Cardoso - Chicago Sky-EUA

Licinara Bispo - Corinthians-SP

Comissão Técnica

Treinadora - Pokey Chatman

Assistentes - Léo Figueiró e Bruno Guidorizzi

Líder Operacional - Fernanda Gomes

Médicos - Paulo Szeles e Cristina Casagrande

Preparador físico - Vita Haddad

Fisioterapeutas - Isabel Rosa, Giovanna Fumagalli e Jordana Reis

Nutricionista - Denise Silva

Psicóloga - Manoella Marques

Massagista - Juliana Bouvie

Gerente de Comunicação - Thierry Gozzer

Fonte: Assessoria CBB

sexta-feira, 20 de junho de 2025

Monique jogará mais uma temporada no União Sportiva

Após uma breve passagem pelo basquete chileno, a pivô Monique foi anunciada pelo União Sportiva para a temporada 2025/2026.

A próxima temporada será a terceira em que a pivô brasileira jogará pelo time português.


Na última temporada, as médias de Monique foram de 13 pontos e 11 rebotes.

quarta-feira, 18 de junho de 2025

Campeonato Paulista começa em agosto com 10 equipes

A Federação Paulista de Basketball realizou nesta quinta-feira (12/06), o congresso técnico com as equipes que disputarão a Divisão Especial Feminina 2025. A competição, que reúne a elite do basquetebol feminino no estado de São Paulo, terá 10 participantes este ano: A.D Santo André, Basquete Pinda, Catanduva, CFE Taubaté Basquetebol, Corinthians, Ourinhos, São José Basketball, Sorocaba Basquete, Sesi Araraquara e Unimed Campinas. O campeonato começará no dia 16 de agosto e a tabela completa será publicada pela FBP em breve.

Na primeira fase, todas as equipes vão se enfrentar dentro de um mesmo grupo. Os cinco melhores colocados ao final da etapa estarão classificados automaticamente para as quartas de final e disputarão a fase de Realinhamento para definir suas posições finais antes dos playoffs. Já os cinco últimos da primeira fase vão para o Realinhamento lutando entre si pelas três vagas remanescentes no mata-mata.

As quartas de final e semifinais serão disputadas em séries melhor de três jogos, enquanto as finais da competição serão em melhor de cinco partidas. O Unimed Campinas é o atual campeão estadual, tendo derrotado a A.D Santo André na decisão do título em 2024.

Fonte: Imprensa FPB

terça-feira, 17 de junho de 2025

Seleção feminina é convocada para a Universíade

A Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU) convocou a seleção brasileira feminina de basquete que representará o país na Universíade que será realizada na Alemanha entre os dias 16 e 27 de julho.

A comissão técnica terá Raphael Zaremba (Sodiê) e Bruna Rodrigues (Blumenau), além da preparadora física Renata Martins.

As convocadas:

- Allanis Delboni 

- Ana Beatriz Passos

- Arianny Francisco

- Brenda Barros

- Brenda Bleidão

- Giovana Rocha

- Isabella Souza (Isinha)

- Bella Nascimento

- Maiara Dias

- Marcella Prande

- Strephany Gonçalves

- Vitória Santana


A seleção feminina está no grupo C junto com Lituânia, Hungria e Japão.


Fonte: CBDU


 

domingo, 8 de junho de 2025

Indiana Fever 79 x 52 Chicago Sky


Kamilla (Sky): 8 pontos e 4 rebotes

Damiris (Fever): 3 pontos e 3 rebotes

Ingressos à venda para amistoso internacional do Brasil no Jogo das Estrelas da LBF

 A 10ª edição do Jogo das Estrelas do basquete feminino está chegando. O evento acontece no dia 22 de junho, um domingo, em São Paulo (SP), e será a primeira partida oficial desde a reinauguração do Ginásio Poliesportivo Mercado Livre, na Mercado Livre Arena Pacaembu. Os ingressos para a grande festa da modalidade começam a ser vendidos nesta quarta-feira (04.06), a partir das 12h, pelo site https://www.ticketmaster.com.br/ e no posto da Ticketmaster no Shopping Ibirapuera.

A programação da edição 2025 do Jogo das Estrelas está ainda mais especial. Neste ano, além das ações sociais, clínicas e da sequência de desafios com as principais atletas do país, o evento contará ainda com um amistoso internacional da seleção brasileira. Pela manhã, serão promovidas ações sociais com clínicas para escolas da rede pública, das 8h às 10h30. Haverá também uma ação da NBA School, com um camp de atividades para atletas que se inscreveram no programa. Para assistir a toda essa primeira parte do evento, os portões estarão abertos, ou seja, não precisa de ingressos.

Às 13h, começam as atividades com as estrelas do basquete feminino, quando será preciso apresentar ingresso para entrar na Mercado Livre Arena Pacaembu. Às 13h30, começam os desafios já tradicionais da Liga de Basquete Feminino: de habilidades, de enterradas e 1×1.

Finalmente às 16h começa o aquecimento e, às 17h, acontece o amistoso entre as seleções principais do Brasil e do Canadá, realizado através de parceria com a Confederação Brasileira de Basketball (CBB). Os desafios têm transmissão do UOL e o amistoso será exibido ao vivo pela ESPN.

O presidente da CBB, Marcelo Sousa, está entusiasmado. “Será uma grande festa do basquete feminino brasileiro, e o amistoso entre Brasil e Canadá chega como o ponto alto, mostrando o alinhamento da LBF com a CBB e o trabalho em prol do crescimento da modalidade no país”, afirmou Marcelo Sousa.

A seleção brasileira usará o amistoso do dia 22 de junho como um forte teste na preparação para a Women’s Americup, que acontecerá de 28 de junho a 6 de julho, em Santiago, no Chile.

A expectativa em torno do evento é sempre alta. “Acabamos de realizar a Copa LBF, que foi um sucesso em São Luís do Maranhão, e já estamos voltados para o Jogo das Estrelas, que é sempre um evento que nos enche de alegria e orgulho. Esse é um momento muito especial, como uma grande confraternização da nossa modalidade e esse ano está ainda mais bacana pelo peso de ter as seleções do Brasil e do Canadá conosco”, disse o presidente da LBF, Valter Ferreira.

“Nossa ideia é que a Mercado Livre Arena Pacaembu se transforme no maior distrito de esportes de São Paulo, aberto à maioria das modalidades”, disse Eduardo Barella, CEO da Mercado Livre Arena Pacaembu. “Sem dúvida, o público vai abraçar esse evento. E quem ainda não viu o restauro do ginásio histórico e o novo piso de nível internacional certamente vai se encantar com a reforma que fizemos”.

JOGO DAS ESTRELAS 2025

Local: Mercado Livre Arena Pacaembu – São Paulo (SP)

Data: 22.06.2025 (domingo)

Programação:

8h às 13h – Ações sociais, clínicas para crianças e adolescentes e minitorneio

13h30 às 16h – Desafios (Habilidades, 3 pontos e 1 x 1)

17h – Amistoso Internacional – BRASIL X CANADÁ

Transmissão: UOL E ESPN

Fonte: LBF

Seleção Brasileira feminina é convocada para a AmericupW 2025, no Chile

A Seleção Brasileira feminina está convocada para os treinos visando a AmericupW, entre 28 de junho a 6 de julho, em Santiago, no Chile, quando o Brasil defende o título conquistado em 2023. A lista com 18 atletas foi definida pela comissão técnica dirigida pela americana Pokey Chatman, com os auxiliares Léo Figueiró e Bruno Guidorizzi.

- Tenho respeito por todas as seleções, pois cada uma apresentará desafios diferentes. Nosso foco continua sendo desenvolver o elenco e implementar nosso sistema de jogo para atingir todos os objetivos, passo a passo - citou Pokey Chatman, técnica da Seleção Brasileira feminina.

Neste novo formato, pela primeira vez a FIBA destinará apenas ao campeão desta edição da AmericupW a vaga direta para a Copa do Mundo de 2026, em julho, na Alemanha. O torneio também classifica do segundo ao sexto para o Pré-Mundial, em fevereiro de 2026, última chance de conquistar um lugar na principal competição feminina, que terá 16 Seleções.

As jogadoras se apresentam no dia 15 de junho, para os treinos em São Paulo, no Ginásio do Corinthians. Kamilla e Damiris, da WNBA, se apresentam apenas em Santiago. No dia 22, às 17h, o Brasil enfrenta o Canadá em amistoso preparatório na Arena Mercado Livre Pacaembu, São Paulo, com ingressos já à venda na Ticketmaster. O duelo será uma das atrações do Jogo das Estrelas da LBF.

A viagem para o Chile esta marcada para o dia 25 de junho, com a estreia do Brasil acontecendo no dia 28, às 15h10, de Brasília, diante da Argentina. Completam o grupo do Brasil o próprio Canadá, El Salvador, e República Dominicana.

AmericupW 2025

Pelo formato de disputa em 2025, as equipes jogam dentro dos grupos no Parque Estádio Nacional, com as quatro primeiras avançando para as quartas de final, no formato olímpico, com A1 x B4, A2 x B3, A3 x B2 e A4 x B1. Os vencedores vão às semifinais e depois para a grande decisão no dia 6. O grupo B tem Estados Unidos, México, Colômbia, Porto Rico e Chile.

Jogos do Brasil

28/6
- 15h10 - Brasil x Argentina
30/6
- 15h10 - Brasil x Canadá
1/7
- 12h40 - Brasil x República Dominicana
2/7
- 12h40 - Brasil x El Salvador

Convocação AmericupW

Bella Nascimento - William & Mary-EUA
Iza Nicoletti - Fairfield-EUA
Ana Beatriz - Corinthians-SP
Alana Gonçalo - Corinthians-SP
Carina Martins - Sampaio-MA
Maria Albiero - AOBE Ourinhos
Catarina Ferreira - Oregon State-EUA
Emanuely Oliveira - SESI Araraquara-SP
Vitória Marcelino - SESI Araraquara-SP
Thayná Silva - Sampaio-MA
Ayla McDowell - South Carolina-EUA
Taissa Queiroz - North Carolina-EUA
Manu Alves - Illinois-EUA
Aline Moura - SESI Araraquara-SP
Iza Varejão - Syracuse-EUA
Damiris Dantas - Indiana Fever-EUA
Kamilla Cardoso - Chicago Sky-EUA
Licinara Bispo - Corinthians-SP

Comissão Técnica

Treinadora - Pokey Chatman
Assistentes - Léo Figueiró e Bruno Guidorizzi
Líder Operacional - Fernanda Gomes
Médicos - Paulo Szeles e Cristina Casagrande
Preparador físico - Vita Haddad
Fisioterapeutas - Isabel Rosa, Giovanna Fumagalli e Jordana Reis
Nutricionista - Denise Silva
Psicóloga - Manoella Marques
Massagista - Juliana Bouvie
Gerente de Comunicação - Thierry Gozzer

Fonte: Assessoria CBB

domingo, 25 de maio de 2025

Letícia Josefino voltará ao Benfica na temporada 2025-26

Foto: Benfica

De acordo com o site Eurobasket, a pivô Letícia Josefino voltará a jogar pelo Benfica na temporada 2025-26. 

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025

MERCADO - LBF 2025

Blumenau - Maite Pereira, André Soares (técnico), Emily Aguiar, Silvia Gustavo, Ashley Moro, Manuela Malta, Rayane Sant'anna, Pétula Ferreira, Melissa Oliveira, Vitória Kons, Emily Aguiar, Amanda Mattos.

Unimed Campinas Basquete - Julia Letty, Izabella Sangalli, Fernanda Sena, Luana Nascimento (Lua), Bianca Silva, Agustina Marin, Luana Souza, Carol Bastieri, Bárbara Honório (Babi)

Sampaio Basquete - Carol Ribeiro, Letícia Josefino, Thayná Silva, Tainá Paixão, Gabi Guimarães, Isabela Jourdain, Lays Silva, Gariellem de Paula, María Delgado, Cacá Martins e Sassá Gonçalves. 

SESI Araraquara - Beatriz Aneas, Maila Ciciardi, Débora Costa, Gabriela Sossô, Manu de Oliveira, Vitória Marcelino, Jaqueline de Paula, Evelyn Larissa

Maringá - Lorena da Silva, Jennyf Moura, Duda Autran, Mavi, Thayná Geovana, Thailane

Santo André - Marcela Prande, Ineidis Casanova, Letícia Dias, Letícia Brandão, Giovanna, Isinha

Ourinhos - Giovanna Carey, Kawanni Firmino, Jeanne Morais, Juliana Ribeiro, Gabrielly Parro, Maria Albiero, Maria Carolina, Maisa Marçal, Thaissa Frediani

Sodiê Mesquita LSB - Amanda, Brenda Barros, Mayra Caicedo, Isabela Costa, Izabela Arnoni, Nelly Rapalo, Tayen Miranda, Lara Xavier, Letícia Prudente

Cerrado Basquete -

São José - Laurah Isaias, Giovana Sousa, Manu Rios, 

Corínthians - Alana Gonçalo, Ariadna, Milena, Ana Beatriz, Mari Dias, Licinara Bispo, Yasmin Gonçalves, Tássia Carcavalli, Tayná Reis (Nazinha)

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2024

O Sino de Belém



Em julho de 2023, a seleção feminina de basquete conquistou a AmeriCup. Na época, fiz no twitter alguns comentários sobre o que interessava a partir dali: a conquista da vaga olímpica. Como o torneio continental não mais fornece a vaga, o foco deveria estar no Pré-Olímpico.

As três sugestões que mencionei supreendentemente viraram realidade através da Confederação Brasileira de Basquete (CBB): (1) o Brasil se tornou sede de um dos grupos do Pré-Olímpico, (2) houve um período de treinos em Portugal aproveitando a janela da Fedeção Internacional de Basquete (FIBA) e (3) os treinos com as atletas que atuam no Brasil começaram no dia 15 de janeiro, vinte e quatro dias antes da estreia na competição. 

Infelizmente, o Pré-Olímpico de Belém se encerrou dissolvendo com amargor essa expectativa construída ao longo de sete meses e o Brasil terminou sem sua vaga olímpica. A última participação olímpica do basquete feminino foi em 2016, quando o país também falhou nas etapas classificatórias, mas foi sede da competição.

Acompanhei a competição em Belém, assisti aos seis jogos que a compuseram e acredito que algumas observações devem ser feitas com o encerramento frustante desse ciclo olímpico.

Reconheço os avanços que a comissão técnica comandada por José Neto trouxe ao basquete feminino. Quando o treinador assumiu, o Brasil havia perdido a vaga no Mundial de 2018 e a hegemonia sul-americana para a Argentina.

O trabalho logo rendeu a conquista dos Jogos Pan-Americanos, em 2019, algo que não acontecia há vinte e oito anos. Em 2023, o grupo conquistou a AmeriCup, o que não acontecia há doze anos e repetiu a conquista do Pan.

Nesse intervalo, no entanto, o grupo fracassou quando atravessou o Atlântico. 

Em 2020 foram três derrotas em três jogos no Pré-Olímpico de Bourges. O mesmo enredo se repetiu no Pré-Mundial de Belgrado (Sérvia, 2022) e agora em Belém, totalizando nove derrotas em nove jogos.

A impressão que o conjunto da obra me dá é que infelizmente jogadoras (em sua maioria) e comissão técnica se acomodaram a essa situação. Essa estagnação tem impedido o grupo de reconhecer os erros evidentes, evoluir e voltar a frequentar as competições mundiais.

Especificamente para Belém, as falhas começaram já pela convocação, que trouxe mudanças grandes para a principal competição do ciclo.

Foi feita a opção por um time mais pesado, diferente do que habitualmente vimos nas competições anteriores.

Além da veterana pivô Érika, vivendo seus momentos finais de carreira, a comissão técnica escolheu mais seis outras jogadoras que em geral atuam nas posições 4 ou 5: Kamilla, Damiris, Stephanie, Licinara, Sassá e Vitória.

Embora algumas delas possam atuar na posição 3, a maioria não faz isso regularmente em seus clubes e não fez nas competições anteriores em que atuaram pela seleção. Nas convocações anteriores inclusive muitas vezes uma ala 3 (como Nany, Thayná Silva ou Rapha Monteiro) atuou nas rotações da posição 4.



Essa mudança de perfil deixou estranguladas as opções no perímetro. Parecia estranho também levar apenas uma armadora de ofício (a onipresente Débora). Mesmo reconhecendo as virtudes que fizeram Cacá ganhar uma vaga no time, era impossível ignorar que ela atua na posição 2 e não teria as características ideais para ser a reserva imediata de Débora.

Com tão poucas opções, a comissão técnica pareceu também não se preocupar com as condições de Tainá Paixão, jogadora referência no ciclo, mas que viria de temporada improdutiva na Rússia.

Essa convocação estranha deixou em quadra o cobertor de Neto ainda mais curto e as intervenções propostas deixaram o time nu de vez: uma seleção com as fragilidades expostas e atacadas da mesma forma pelos três adversários. Austrália, Sérvia e Alemanha fecharam o garrafão em cima de Kamilla, a nossa joia, e o Brasil respondeu na maior parte do tempo com uma absoluta incapacidade de criar outras formas de atacar a cesta que não por arremessos de três. Os 24% de aproveitamento nessa bola foram um dos pilares do fracasso.

Pesou também o ruim aproveitamento de lances-lives (69%), outro problema crônico da seleção, que repetiu o aproveitamento da Americup. 

Na estreia contra a Austrália, faltaram inteligência emocional e de jogo ao Brasil para sair com a vitória. Permitir uma falha de placar em casa diante de uma comissão técnica tão numerosa é imperdoável e uma sinalização evidente de que o trabalho de cada um precisa passar por uma análise mais humilde.

Mas o Brasil contava aquele jogo como uma derrota, né? Assim como nas edições anteriores, a impressão que dá é que o Brasil entra para ganhar um jogo. Precisávamos ganhar de Porto Rico ali, da Coreia acolá e agora da Alemanha. Acabamos falhando nas três missões.

Com a derrota da Sérvia para a Alemanha na abertura do torneio, o Brasil passou então a querer ganhar da Sérvia. A virtual vitória daria a vaga ao Brasil, mas aparentemente o time não se preparou para isso e ignorou que grande parte da resiliência sérvia vinha da armadora Yvonne Anderson. Depois de abrir 10-0 e deixar o Mangueirinho em brasas, após um tempo técnico de Marina Maljikovic o Brasil permitiu uma virada de 10-23 ao fim do primeiro quarto. Ao iniciar o segundo quarto já se via no rosto das brasileiras o medo de outras jornadas. Umas de nossas protagonistas estava visivelmente assustada. No jogo, o Brasil permitiu trinta pontos à armadora Anderson. Nas declarações pós-jogo, são de praxe elogios ao talento da "imarcável" rival. Mas é preciso humildemente reconhecer que tanto Sandy Brondello como Lisa Thomaidis conseguiram soluções mais eficazes nos respectivos duelos. Quando viu a derrota se aproximando, o Brasil se despreocupou do regulamento da competição, permitindo mais pontos à Sérvia e dificultando a sua missão para a partida final.

A partida final foi mais do mesmo. Nervoso, o Brasil começou jogando mal e uma série de escolhas equivocadas resultou na derrota. O retorno de Kamilla nos segundos finais do segundo quarto, quando acabou cometendo sua terceira falta foi um erro lamentável. A pivô acabaria eliminada nos momentos decisivos da partida. Com a obrigação de vencer por oito pontos e o relógio contra si, o Brasil se desacertou de vez e novamente faltaram orientações e inteligência para lidar com a última oportunidade: um empate para buscar a diferença em um prorrogação. Nesse jogo, foram tentadas formações até então não experimentadas: três pequenas juntas (Débora, Tainá e Cacá) e depois três pivôs (Stephanie, Damiris, Kamilla), que pareceram ter chegado tarde demais. Ineficazes foram também trocas entre as duplas Érika e Sassá para a defesa e Damiris e Kamilla para o ataque.

De maneira geral, achei a movimentação ofensiva muito pobre, com Damiris recebendo a bola na cabeça do garrafão tentando um arremesso de três ou um passe para Kamilla. A movimentação das alas (Tainá e Leila) foi abaixo da crítica, com raras tentativas de infiltração. 

O talento de Damiris foi reduzido aos chutes de três e a fadeaways próximos a cesta em geral em situação bastante desfavorável. Parecem não terem sido desenhadas ou treinadas jogadas para ela.

O jogo interno, que parecia ser nossa força, teve pouca atenção. Stepanhie é uma jogadora extremamente talentosa e inteligente, mas visivelmente fez um esforço para colaborar, já que está em fase final de recuperação de uma grave lesão e sem ritmo de jogo. Ainda assim, os seus índices plus/minus fazem pensar que poderia ter sido mais usada.

Por mais que seja uma estreante em competições maiores, me estranha o fato de Licinara não ter sido utilizada, ainda mais diante da improdutividade de Érika em sua despedida. Se Licinara não tinha condições de jogo, uma outra ala ou armadora não seria uma escolha melhor? Tenho impressão que mesmo que fora da forma que exibiu na LBF, a jovem poderia ser útil por ter um bom arremesso de média distância.

Também Sassá parece ter sido sub-utilizada, por mais que reconheça que sua improdutividade no ataque (assim como a de Ramona) seja por vezes limitante.

Acredito que esses problemas precisam ser reconhecidos e atacados por atletas e comissão técnica com maior assertividade.

Algumas pessoas argumentam que o nível que o Brasil ocupa seria esse mesmo: o de no máximo uma potência regional, em razão de seus poucos investimentos, do nível do seu elenco e da sua liga local. 

Eu discordo. Acredito que o nível técnico do basquete feminino mundial é baixo no momento e as festejadas e classificadas Austrália, Sérvia e Alemanha  mostram isso. São seleções equilibradas e bem-treinadas, mas sem excepcionalidades.

Para fazer parte desse time, o Brasil precisa jogar com esse nível de coesão e equilíbrio. Jogadoras precisam se apresentar mais atléticas e mais atentas ao jogo e a sua leitura, mostrando capacidade de lidar com coisas básicas, como o cronômetro. Por que ficar parada batendo bola se faltam segundos para o cronômetro zerar? Porque cometer uma falta quando o adversário está vendo seu tempo de bola zerar? 

Quando o Brasil repete esse fracasso e não se classifica novamente para as Olimpíadas, essa já debilitada estrutura da modalidade claudica ainda mais. Ao ficar fora das Olimpíadas, garantimos menos patrocínios, menos exposição, menos público e ficamos ainda mais privados de intercâmbio.

Mal se encerrou a competição em Belém, a FIBA divulgou um sistema bastante confuso e redundante para a classificação para o próximo Mundial (2026, Alemanha). Esse classificatório coloca na verdade em prática a ideia de um Mundial B, no qual os quatro barrados no baile olímpico (Brasil, Hungria, Nova Zelândia e Senegal) se reunem com outras doze seleções que fracassaram nos classificatórios pré-olímpicos regionais. A disputa vale duas vagas diretas para o Pré-Mundial.

Essa competição já acontece em agosto, de modo que se há um plano para que o Brasil volte ao cenário mundial, ele precisa ser executado. Não há muito tempo para elocubrações, caça às bruxas ou a elaboração de um plano mágico. 

O sino tocou em Belém e é preciso, mesmo envaidecidos(as) pelas conquistas, reconhecer humidelmente as falhas cometidas e trabalhar para que elas não continuem a acontecer e nos custem uma década de ausência das competições internacionais.






quarta-feira, 25 de abril de 2018

O "novo" painel em casa nova

Desde 2001 eu estive à frente do blog Painel do Basquete Feminino registrando com alta (ou às vezes nem tanta) intensidade os acontecimentos do basquete feminino, o mesmo que me encantou em 1991 na conquista do Pan de Havana.

Há cerca de um mês recebi um convite da Liga de Basquete Feminino para produzir conteúdo para publicação no site da LBF, mantendo as mesmas características desses dezessete anos.



Hoje o "Painel" entra no ar no site da LBF com textos novos que serão periodicamente atualizados.

Eu espero continuar contado com a sua leitura e a sua participação.

Nessa "despedida", eu queria agradecer especialmente ao Luiz Fernando e ao Paulo Roberto, dois amigos mais que esse blog me deu e que nos últimos anos foram colaboradores que permitiram a sobrevivência (ou a maioridade) do PBF.

Um abraço a todos.

Bert

segunda-feira, 23 de abril de 2018

Equipe de Raphaella e Letícia chega à final da Liga Portuguesa


No último sábado (21/04), a equipe União Sportiva venceu na prorrogação a equipe do CAB Madeira por 72x68 (65x65) no tempo normal, fechando a série semifinal em 2 x 0 e chegando desta forma ao playoff final da Liga Portuguesa. 

As brasileiras foram as protagonistas da partida. Raphaella Monteiro com 20 pontos, 14 rebotes e 3 assistências e Letícia Rodrigues com 19 pontos e 6 rebotes. 

O playoff final começa do próximo domingo (29/04) e o adversário será Quinta dos Lombos, onde a pivô Rafona teve uma breve passagem durante a temporada.

Time de Erika enfrenta o time de Nádia na final da Liga Espanhola


Na última quarta-feira (18/04)  aconteceu a última rodada da fase semifinal da Liga Espanhola. 

O time de Erika, Perfumarias Avenidas venceu por 92x59 a equipe Star Center Ferrol. Fechando a série melhor de três em 2 x 0. 

O mesmo feito foi alcançado pelo time de Nádia. Spar Girona 57 x 44 foi o placar que encerrou a série semifinal diante o Mann Filter.

Erika foi a MVP da rodada com 18 pontos, 4 rebotes e 24 de eficiência. Nádia anotou 12 pontos, 12 rebotes e 19 de eficiência e com essa atuação garantiu vaga no melhor quinteto da rodada ao lado de Erika. 

O duelo entre as pivôs brasileiras começa na próxima quarta-feira (23/04) e será decidido num playoff melhor de 3 partidas.

terça-feira, 17 de abril de 2018

Daedra Charles morre aos 49 anos



Uma das personagens da histórica semifinal do Mundial de Basquete Feminino de 1994 saiu de cena no último sábado.

A forte pivô americana Daedra Charles lutava desde 2009 contra um câncer de mama, que acabou afastando a ex-jogadora de uma promissora carreira como técnica.

Charles jogou por 21 minutos naquela semifinal contra o Brasil, marcando 9 pontos e 7 rebotes.

Dois anos antes ela havia participado na conquista da medalha de bronze na Olimpíada de Barcelona.


FIBA sinaliza mudança nas qualificatórias para competições femininas

Em uma reunião no mês passado, na Suíça, a FIBA sinalizou que os torneios classificatórios para as competições femininas internacionais devem sofre modificações e adotar o modelo em curso para o masculino, no qual os jogos acontecem dentro de "janelas internacionais".

O documento, no entanto, fornece poucas informações se limitando a dizer que "nos próximos meses os detalhes exatos" seriam definidos.

Seletivas - Basquete Feminino - Centro Olímpico (SP)

O objetivo da seletiva é formar novas turmas de atletas e buscar novos talentos para o esporte brasileiro. Os interessados devem estudar na rede pública ou particular de ensino e comparecer, na data indicada, devidamente trajados para a prática da modalidade escolhida.

Vale lembrar que todos os processos de seleção são gratuitos e que os atletas menores de 13 anos devem comparecer acompanhados de um responsável.

No dia da peneira, é necessário levar o requerimento de participação em peneira preenchido. O documento está disponível neste link ou na recepção do Centro Olímpico.

As peneiras acontecem nas dependências do próprio Centro Olímpico, localizado na Avenida Ibirapuera, 1315.

Basquete:

Para meninas nascidas entre 2003 e 2005 sempre ás 14h. Foram três peneiras em janeiro e uma em fevereiro. As próximas serão no dia 21 de Fevereiro,  07 de Março. Para as nascidas entre 2005 e 2007 as peneiras serão nos dias 18 de Abril, 23 de Maio e 13 de Junho.

Endereço: Av. Ibirapuera, 1315 - Vila Clementino – São Paulo – SP 

Telefones: 3396-6452/ 33966451

domingo, 15 de abril de 2018

Brasileiras na Europa

França

Charlevile 77 x 76 Bourges
Clarissa (Charleville): 7 pontos e 4 rebotes

Espanha

1a divisão

Semifinal - Jogo 1 - Avenida 95 x 56 Ferrol
Érika (Avenida): 12 pontos e 7 rebotes

Semifinal - Jogo 1 - Girona 87 x 64 Zaragoza
Nádia (Girona): 14 pontos e 8 rebotes

2a divisão

Valência 71 x 58 Claret
Ramona (Valência): 8 pontos, 4 rebotes, 5 assistências e 3 recuperações

Gijon 60 x 67 Arxil
Sangalli (Gijon): 10 pontos, 13 rebotes e 2 recuperações


Portugal

Semifinal - Jogo 1 - União Sportiva 67 x 64 CAB Madeira
Letícia Rodrigues (União): 21 pontos e 4 rebotes
Raphaella Monteiro (União): 17 pontos e 9 rebotes


quinta-feira, 12 de abril de 2018

Érika fala em entrevista sobre casamento, aposentadoria e discriminação no Brasil



A pivô Érika falou sem rodeios à agência espanhola EFE na última semana.

De volta desde 2016 à Salamanca, onde foi campeã da EuroLiga em 2011, Érika se prepara para os play-offs da Liga Espanhola. Seu time é o favorito ao título e lidera a competição com vinte e cinco vitórias e uma derrota.

A jogadora definiu sua temporada como "complicada", admitindo sentir o efeito da idade (36 anos) e de problemas nos tornozelos sobre a intensidade do seu jogo. Por essa razão se disse "surpresa" ao ter sido a jogadora mais valiosa da penúltima rodada, quando registrou 24 pontos e 11 rebotes contra o Bembibre logo após a eliminação na EuroCopa. Ainda assim se disse "muito bem, muito melhor que muitas meninas de 20 anos e cheias de dores".

A brasileira acredita que consiga jogar ainda mais dois anos em alto nível e pretende seguir na Europa, de preferência continuando em Salamanca.

Érika revela ter se casado há 1 mês com um professor de educação física brasileiro e que planeja ser mãe.

Afirmou que se sente discriminada por ser mulher no Brasil: "A seleção masculina voa de primeira classe e cada jogador ocupa um quarto de hotel. A seleção feminina está fora do Mundial".

E encerrou comentando os efeitos da crise sobre o basquete feminino espanhol, com redução de patrocínios e do nível de competitividade das equipes: "uma lástima".

terça-feira, 10 de abril de 2018

Jogo das Estrelas tem diferença de "temperatura" entre Brasil e Argentina


Aconteceu no último domingo o Jogo das Estrelas, o primeiro desde a mudança de rumos na gestão da LBF.



Se é verdade que os avanços da atual temporada da LBF são muitos, é preciso admitir que já houve bons momentos nas edições anteriores do Jogo das Estrelas, como a edição inicial, comandada por Hortência em São José dos Campos em um Dia da Mulher (2014) e a emocionante homenagem à técnica Maria Helena Cardoso em Campinas dois anos mais tarde.

Ainda assim a edição de anteontem supera as demais em organização e repercussão.

O Pedro Dell'Antonia estava lindo e lotado. O clima estava ótimo, muita gente boa reunida e as transmissões aconteceram on-line e em Tv aberta e fechada.



Os desafios foram legais e merece um registo a ousadia da Liga em bancar o torneio de enterradas para mulheres. Apesar de acreditar que a redução da altura do aro tem pouco potencial de se configurar numa alteração real e produtiva dentro do jogo feminino, foi de arrepiar a participação das meninas, em especial a de Thayná.




Na disputa do jogo, o prato principal do evento, uma certa incompatibilidade de posturas entre brasileiras e argentinas acabou tornando o encontro menos interessante.

Nos Jogos das Estrelas geralmente as partidas tem menor compromisso tático, menos trabalho defensivo, com maior ênfase no ataque, na diversão e em lances plásticos.

As argentinas, no entanto, não estavam nesse clima e entraram organizadas, marcando firme e mostrando um padrão tático consistente entre as jogadoras que atuam nos clubes argentinos e brasileiros.

Do lado da seleção da LBF, a temperatura estava mais morna, mais para o clima festa, com atuações bem inconsistentes. Quando esse time viu as argentinas abrindo no placar, não havia mais tempo para elevar a temperatura, a concentração e o nível da atuação.



Fora a derrota em si, incomoda o jogo não ter sido agradável de assistir, muito truncado e cheio de erros. Colaborou ainda o fato de o técnico João Camargo ter dosado mal o tempo de quadra do seu quarteto mais "disposto" no domingo (Gil, Kelly, Cacá e Patty).

Talvez a intenção da liga fosse oferecer uma oportunidade de intercâmbio às atletas brasileiras em um momento crítico da modalidade e da confederação. Só isso explicaria a decisão de excluir as estrangeiras da festa.

O resultado dessa primeira experiência faz pensar que talvez o mais acertado fosse deixar esse intercâmbio para um momento específico, como um torneio Interligas (como fez o NBB em suas primeiras edições) ou em uma Liga Sul-Americana, possibilidade que Ricardo Molina aventou no Fórum do Basquete Feminino no mês passado.

E segue a festa...